DEFESA AÉREA
Força Aérea garante soberania com Defesa Aérea no BRICS 2025
A Força Aérea Brasileira realizou, neste domingo (06/07), sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF), uma série de missões de Defesa Aérea em apoio à segurança da Cúpula do BRICS 2025. Ao longo de todo o dia, aeronaves de caça mantiveram vigilância constante sobre o espaço aéreo de interesse, culminando na interceptação de um helicóptero que tentou adentrar, sem autorização, a área de exclusão — zona restrita delimitada temporariamente para garantir a proteção dos chefes de Estado, das delegações e da população.
O rigor no preparo e a precisão na execução são pilares dessa operação, que, neste domingo contou com a atuação de caças F-5M armados com mísseis ar-ar, operando em estreita coordenação com aeronaves KC-390 Millennium. Estas últimas realizaram reabastecimento em voo, procedimento que amplia significativamente o raio de ação e o tempo de permanência dos caças em missão. Durante a Cúpula do BRICS 2025, o reabastecimento aéreo tem sido peça-chave para assegurar a continuidade da vigilância e o pronto emprego de vetores de defesa aérea em tempo real.
Em solo, unidades de Defesa Antiaérea das três Forças Armadas operaram em conjunto sob coordenação do COMAE, guarnecendo pontos estratégicos da cidade do Rio de Janeiro e ficando responsáveis pela defesa na área de exclusão vermelha, mais próxima do local protegido. A atuação da Defesa Aeroespacial Brasileira durante o BRICS 2025 evidencia mais do que preparo técnico: revela a capacidade de tomada de decisão e de pronta resposta, eficaz e proporcional.
Reabastecimento em voo: capacidade de poucos, privilégio de quem projeta soberania
Poucos países no mundo dominam a capacidade estratégica de realizar reabastecimento em voo, uma das operações mais complexas da aviação militar. Menos ainda são os que projetam e fabricam suas próprias aeronaves-tanque. O Brasil está entre eles. O KC-390 Millennium é uma aeronave multimissão de última geração, capaz de reabastecer tanto caças quanto helicópteros em pleno voo.
Essa capacidade permite à FAB manter suas aeronaves de caça em operação contínua por longos períodos e a grandes distâncias, garantindo presença e dissuasão em qualquer ponto do território nacional ou além dele, se necessário.
Base legal reforça a legitimidade das ações de defesa aérea no BRICS
Todas as ações de defesa aeroespacial durante a Cúpula do BRICS 2025 — tanto em solo quanto em voo — estão sob o comando e controle do COMAE, um Comando Operacional Conjunto, permanentemente ativado, com a missão de empregar o poder aeroespacial brasileiro. As operações são respaldadas pelo Decreto nº 12.542, de 1º de julho de 2025, que estabelece os procedimentos a serem observados pelos órgãos que compõem o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro - SISDABRA, com relação às aeronaves que possam apresentar ameaça à segurança.
Esse arcabouço legal garante segurança jurídica aos envolvidos, assegurando que cada decisão operacional ocorra dentro dos parâmetros normativos.
Fotos: FAB
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