CURSO OPERACIONAL
Militares da FAB Concluem o Curso de Guerra na Selva
O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus (AM), diplomou, no dia 20/06, 66 novos "Guerreiros de Selva", incluindo quatro militares da Força Aérea Brasileira (FAB). A solenidade foi presidida pelo Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, com a presença de autoridades civis e militares, familiares e amigos.
Ao longo do Curso, que iniciou no dia 08/04, os militares desenvolveram as competências de sobreviver, nadar, orientar-se, combater e comandar, e formam-se Guerreiros de Selva altamente especializados.
O Curso de Operações na Selva foi dividido em três fases: Vida na Selva, Técnicas Especiais e Operações. Na primeira fase, o militar aprende a sobreviver na Floresta Amazônica com os meios que ela oferece. Na segunda, são ministradas instruções mais técnicas, como tiro, orientação, explosivos e destruições, emprego de aeronaves, entre outras. Na última, terceira e última fase, o aluno integra os conhecimentos adquiridos, realiza planejamento, comanda ou integra pequenas frações em missões operacionais na selva.
O Sargento de Serviço de Guarda e Segurança, da Força Aérea, Roger Marriel Venancio, do Grupo de Segurança e Defesa de Manaus (GSD-MN), compartilhou sua experiência ao longo dessas 10 semanas e a importância do curso para sua carreia. “O curso foi muito mais difícil do que eu imaginava. A incerteza da conclusão nos acompanhou até a última semana. Aprendi muita coisa nova e pude aprimorar o que já sabia. Restabeleci os marcos dos meus limites pessoais e descobri o quanto posso ir além. Na EEAR ouvia falar da importância do curso, o que aumentou a minha vontade de ser mais um dos 7.000 guerreiros de Selva”, concluiu.
O Comandante do CIGS, Coronel Glauco Corbari Corrêa, destacou a importância dos formandos para o Exército Brasileiro (EB) e a preparação para enfrentar os desafios da selva. O Comandante Militar da Amazônia, General Costa Neves, enfatizou atributos como iniciativa, determinação e autoaperfeiçoamento, essenciais para as funções dos guerreiros de selva, e a importância de replicar essas competências nas organizações militares de origem.
Fotos: GSD-MN e CIGS