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Força Aérea e Marinha realizam evacuação aeromédica de recém-nascido com três dias

A criança foi transportada em uma incubadora Babypod, de Rio Grande (RS) para Porto Alegre (RS), com o objetivo de realizar uma neurocirurgia especializada
Publicada em: 03/06/2024 14:12
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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Myrea Calazans
Edição: Agência Força Aérea

Mais de 71.000 pessoas já foram resgatadas pelas Forças Armadas por via aérea, fluvial e terrestre, no contexto da Operação Taquari 2 em apoio ao Rio Grande do Sul. Dessas missões, muitas exigiram uma forte atuação de interoperabilidade entre as Forças, como foi o caso da evacuação aeromédica (EVAM) realizada, neste domingo (02/06), de um recém-nascido com três dias.

A bordo de uma aeronave da Marinha do Brasil (MB), a equipe médica da Força Aérea Brasileira (FAB) junto à tripulação do Segundo Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) foram acionados da Base Aérea de Canoas (BACO) para cumprirem essa desafiadora missão. “O nosso acionamento foi próximo do pôr-do-sol, por isso tivemos que utilizar a capacidade dos óculos de visão noturna para realizar o pouso em Porto Alegre, para que o paciente tivesse melhor suporte das necessidades médicas”, destacou o Comandante da aeronave, Capitão de Corveta Douglas Paiva Aguiar.

A criança foi transportada do município de Rio Grande (RS) para Porto Alegre (RS), com o objetivo de receber tratamento mais especializado. “O bebê possui uma má formação grave na medula lombossacra, que ocasiona aumento da pressão no sistema nervoso central, por isso precisou de uma neurocirurgia especializada em um centro de alta complexidade em Porto Alegre”, destacou o Coordenador da equipe médica da FAB, Capitão Médico Vinicius Guimarães Tinoco Ayres.

Devido ao estado de saúde do bebê, foi necessário levá-lo em uma incubadora Babypod, que possui a mesma tecnologia utilizada para proteger pilotos da Fórmula 1, por exemplo. “Esse é o melhor equipamento que existe. Ele é no formato de um cockpit de um carro de Fórmula 1, justamente para proteger a criança de qualquer impacto, aceleração ou desaceleração. A criança fica bem protegida. Além disso, o equipamento não precisa ficar conectado na tomada e, mesmo assim, consegue manter bem a temperatura, deixando o ambiente aquecido para o bebê”, completou o Capitão Médico Ayres.

Fotos: Tenentes Gabrielle Varela e Myrea Calazans / CECOMSAER e Cabo Álamo / Esquadrão HU-2

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