INTERCEPTAÇÃO

FAB intercepta avião com drogas no Paraná

Aeronave foi vista na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul e realizou pouso forçado no interior de São Paulo, próximo ao Paraná
Publicada em: 09/04/2024 18:33
Imprimir
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Marize Torres
Edição: Agência Força Aérea

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, na manhã desta terça-feira (09/04), nas proximidades de Londrina (PR), uma aeronave de modelo Cessna 182, matrícula PT-CPR, que ingressou no espaço aéreo brasileiro oriunda do Paraguai. Sob coordenação do Comando de Operações Aéreas (COMAE), duas aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano e o avião radar E-99 foram empregados na missão, realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF).

Ao ingressar no espaço aéreo brasileiro, sem plano de voo, o avião passou a ser monitorado pelo COMAE e pela PF. A partir de então, os pilotos de defesa aérea seguiram os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), a aeronave foi classificada como suspeita, conforme previsto no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004, e foi constatado que estava com matrícula clonada.

Na sequência das MPEA, foi determinado pelo piloto do A-29 pouso obrigatório em Londrina. A aeronave não cumpriu a ordem e fez um pouso forçado em uma pista de terra nas proximidades de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), por volta das 11h. Depois disso, a Polícia Federal assumiu as Medidas de Controle de Solo (MCS), quando o piloto foi detido e a carga que transportava apreendida.

A ação dessa terça-feira faz parte da Operação Ostium, interligada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, no qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública.

O Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, comentou sobre o êxito da Operação. “Mais uma vez, o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro mostrou sua eficiência em cumprimento à Operação Ostium, que é justamente encarregada para impedir tráfego ilícito de adentrar ao país. Nesse caso, juntamente com a Polícia Federal, ela foi muito bem conduzida e tivemos o sucesso, que nem sempre será o Tiro de Detenção. O êxito é o impedimento dessa aeronave de prosseguir de forma ilícita”, concluiu o Oficial-General, também Comandante da Aeronáutica em exercício.

Fotos: FAB