OPERAÇÃO YANOMAMI
Operação Yanomami realiza Evacuações Aeromédicas de idosa e crianças indígenas
Na noite de domingo (14/05), em uma missão de Evacuação Aeromédica (EVAM), três crianças indígenas da aldeia Xocori, na Terra Indígena Yanomami, foram socorridas pelo Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz). Uma das crianças apresentava um quadro de pneumonia e duas enfrentavam complicações da malária.
Em um helicóptero H-60L Black Hawk do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) – Esquadrão Pantera, da Força Aérea Brasileira (FAB), as crianças foram transportadas até o Centro de Referência em Saúde Indígena, em Surucucu. A evacuação proporcionou assistência médica emergencial e transporte seguro para os pacientes.
O acionamento ocorreu às 16h30, horário local de Boa Vista (RR), e alguns dos percursos ocorreram no período noturno. Para a segurança dos voos, foram utilizados óculos de visão noturna, chamados de NVG (do inglês, Night Vision Goggles) e FLIR (do inglês, Forward Looking Infra-Red), dispositivos que permitem os voos mesmo em situação de escuridão total.
Segundo o Tenente-Coronel Aviador Luis Felipe de Moura Nohra, da Seção de Operações (D-3) do Cmd Op Cj Amz, às 17h20 a tripulação e a equipe médica chegaram à Base Aérea de Boa Vista (BABV) e iniciaram os procedimentos de embarque dos equipamentos necessários para a EVAM. Às 17h55, a aeronave decolou direto para o ponto de evacuação: a aldeia Xocori. “Próximo às 19h20, a aeronave pousou no local, em um campo adequado para pouso de helicópteros, e os pacientes embarcaram para serem atendidos no Centro de Referência em Saúde Indígena, após 01h30min de voo”, detalhou o Oficial da FAB.
Aeronaves da Marinha e da FAB fazem EVAM de idosa
Já na tarde de segunda-feira (15/05), uma paciente indígena, de 67 anos, com suspeita de anemia, malária grave e tuberculose, foi submetida à Evacuação Aeromédica, partindo da localidade de Parima até Boa Vista.
No translado de Parima até Surucucu, foi empregada uma aeronave UH-15 Super Cougar do Esquadrão HU-41, da Marinha do Brasil. "O quadro da indígena era grave e indicava uma necessidade urgente de remoção", relatou o Capitão-Tenente Anderson de Oliveira Bragagnolo, da Marinha.
Já de Surucucu até a capital de Roraima, a paciente foi transportada em uma aeronave C-98 Caravan do Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo (1º ETA) – Esquadrão Tracajá, da FAB. “O sentimento de gratidão por ter ajudado a salvar uma vida é indescritível. Com certeza nunca esquecerei desse dia”, frisou o Tenente Aviador Matheus Augusto Montalvão, do 1º ETA.
Fotos: Cmdo Op Cj Amz e FAB