TRANSPORTE

FAB realiza transporte de animais feridos do Pantanal

Duas onças-pintadas foram transportadas de uma reseva ecológica do Pantanal para Campo Grande (MS)
Publicada em: 06/11/2020 08:30
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Fonte: Ala 5
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Monteiro

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio da tripulação do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1°/15° GAV) - Esquadrão Onça, realizou nessa terça-feira (3), o transporte de duas onças-pintadas da Fazenda Acurizal, uma reserva ecológica do Pantanal, para Campo Grande (MS). Os animais foram resgatados pelo Grupo de Resgate Técnico Animal do Pantanal, que é integrado por representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária e pelo Instituto Homem Pantaneiro.

O Esquadrão Onça, situado na Ala 5, em Campo Grande (MS), utilizou a aeronave de transporte C-98 Caravan para realizar a missão. Para um dos pilotos, Capitão Aviador Vitor Graeff Pilotto, foi uma honra realizar o resgate. “Ficamos muito honrados em auxiliar no resgate de uma espécie animal que, além de ser o maior felino do continente americano e do nosso bioma, é também o símbolo do nosso Esquadrão. Torcemos pela rápida recuperação dos animais e esperamos que em breve voltem ao seu habitat” declarou.

A princípio, a missão seria para o resgate de apenas um animal, que foi monitorado por dois dias e seguido até uma casa abandonada, onde a equipe de resgate percebeu a presença de outra onça. Os dois animais adultos, de aproximadamente dois anos de idade, receberam os primeiros atendimentos no local, pois estavam com graves lesões nas patas causadas pelas queimaduras.

Magyda Arabia Araji Dahroug Moussa integrou a equipe de resgate. Para ela, a atuação da Força Aérea foi de suma importância. "Geralmente os locais são de difícil acesso e o tempo do socorro, por outros meios, não seria menor que dez horas e, em se tratando de animais anestesiados, o tempo é fundamental e pode fazer a diferença entre a vida ou morte deles”, disse.

Já na Ala 5, foi montado um forte esquema para o recebimento do animais e, posteriormente, o transporte deles de Campo Grande para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), também no Mato Grosso do Sul. 

 

Fotos: Soldados Cruz e Centurião / Ala 5