OPERAÇÃO COVID-19

Odontologia da Aeronáutica está engajada no combate ao Coronavírus

Oficiais Dentistas receberam treinamentos para atenderem pacientes internados no CTI
Publicada em: 07/05/2020 11:29
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Fonte: HFAG, por Tenente Venturi
Edição: Agência Força Aérea, Tenente Letícia Faria - Revisão: Major Monteiro

Oficiais Dentistas da Divisão Odontológica do Hospital de Força Aérea do Galeão (DOD/HFAG), localizado no Rio de Janeiro (RJ), passaram a integrar a linha de frente da equipe que realiza os atendimentos aos pacientes internados com suspeita, ou infectados, pelo novo Coronavírus. Com isso, os profissionais receberam treinamento para atuação nesse cenário.

A presença do cirurgião-dentista no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), realizando diagnósticos e procedimentos em pacientes críticos é rotina no HFAG e trata-se de uma estratégia alinhada a outros grandes hospitais, que atendem alta complexidade. Assim, fica reforçando o perfil da missão da DOS/HFAG, que é voltada à Odontologia Hospitalar.

Diante do novo cenário que o Brasil enfrenta, as atividades clínicas eletivas odontológicas foram suspensas e determinado que o efetivo de Oficiais Dentistas iniciasse treinamento para atuação nos casos da COVID-19. A instrução foi realizada por Oficiais Médicos Infectologistas e Intensivistas, além de cirurgiões-dentistas estomatologistas. "Um Protocolo Operacional Padrão foi elaborado pela Seção de Estomatologia, e a equipe da DOD/HFAG, composta por 26 Oficiais Dentistas, preparou-se para iniciar o atendimento aos pacientes internados infectados por Sars-Cov-2", explica o Chefe da Divisão Odontológica, Major Dentista Marcello Rolla de Souza.

Benefícios

Após o treinamento teórico e prático, os Oficiais se mantêm aptos ao pronto emprego, realizando o atendimento aos pacientes críticos, internados também no CTI. A Chefe da Seção de Odontologia Hospitalar do HFAG, Tenente Dentista Beatriz Venturi, explica quais os benefícios que a atuação pode proporcionar. “Redução da taxa de pneumonia associada a ventilação (PAV); menor exposição da equipe médica, odontológica, fisioterápica e de enfermagem à contaminação; redução de tempo de internação (atualmente 21 dias), mortalidade e morbidade; diminuição da contaminação microbiana nos respiradores artificiais; economicidade e redução de custo por internação; maior rotatividade de leitos (diminuição do tempo de espera de leitos); e qualidade total (agregar valor ao atendimento)”, elenca a Oficial.

Fotos: Tenente Zolletti/HFAG