OPERAÇÃO BRICS 2019

FAB faz balanço das ações de Defesa Aérea no 1º dia da XI Cúpula do BRICS

Ações de policiamento do espaço aéreo permanecem
Publicada em: 14/11/2019 11:47
Imprimir
Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Antonio Gonçalves
Edição: Agência Força Aérea, por Ten Cristiane - Revisão: Major Monteiro

O esquema especial de segurança montado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para garantir a Defesa Aérea e o controle de tráfego aéreo de Brasília (DF), durante o primeiro dia da XI Cúpula do BRICS, está sendo considerado um sucesso.

Até o momento, uma aeronave foi interceptada para interrogação. "Após a verificação, a aeronave cumpriu as determinações da Defesa Aérea, realizou o pouso e não chegou a adentrar a área proibida”, destacou o Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich.

Uma equipe de militares e membros das forças auxiliares estão reunidos em Brasília (DF), de onde acompanham toda a movimentação aérea e gerenciam situações atípicas. Nesta terça-feira (13), aeronaves A-29 e F-5 se revezaram no policiamento do espaço aéreo, para o caso de tráfegos não autorizados em áreas proibidas. Até o momento foram realizadas 37 decolagens de aeronaves de Defesa Aérea.

Também houve coordenações para situações de exceção, como aquelas envolvendo enfermos ou feridos, em que o Corpo de Bombeiros e as forças de segurança do Distrito Federal foram demandadas. Nesses casos, foi autorizado o sobrevoo nas áreas de exclusão. Aviões-radar E-99 também se mantêm no ar durante todo o período de ativação das áreas, reforçando a visualização dos tráfegos. 

Para a Operação foram criadas áreas de exclusão, com três níveis de restrição, a partir da Praça dos Três Poderes, em que só aeronaves autorizadas podem sobrevoar. As áreas de exclusão seguem até a meia-noite desta quinta-feira (14). “As aeronaves que não obedecerem às ordens da Defesa Aérea poderão inclusive ser interceptadas, caso representem ameaça para a segurança”, ressaltou o Major-Brigadeiro Mangrich.

Áreas de Exclusão

As áreas delimitadas como de exclusão são definidas pelas cores vermelha, amarela e branca. Na área vermelha, que compreende um raio de 4 Milhas Náuticas (7,4 km), será posicionada a defesa antiaérea e o sobrevoo está proibido. 

Já a área amarela cobre um raio de 25 Milhas Náuticas (46,3 km), abrangendo, inclusive, o Aeroporto Internacional de Brasília, é considerada restrita. Para sobrevoá-la, é preciso coordenar autorizações junto à FAB.

A área branca, considerada reservada, abrange um raio de 70 Milhas Náuticas (129,6 km). Para sobrevoá-la não é necessário requerer autorização, mas a apresentação do plano de voo é obrigatória. O uso de drones está proibido durante a operação.

Fotos: S2 A.Soares / CECOMSAER