MATERIAL BÉLICO

A evolução do Sistema de Material Aeronáutico e Bélico na FAB

A abrangência do Material Bélico vai desde itens de segurança orgânica até os mísseis mais complexos
Publicada em: 11/11/2019 00:00
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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente João Elias
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Alle

O dia em que o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) voou como unidade independente marca também o Dia do Material Bélico da Aeronáutica, instituído pela Portaria nº 558/GC3, de 06 de outubro de 2011. O fato histórico ocorreu em 11 de novembro de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, com o voo das aeronaves P-47, armadas pela sua própria Seção de Armamento, chefiada pelo então 2° Tenente Especialista em Armamento Jorge da Silva Prado.

Atualmente, a abrangência do Material Bélico na FAB vai desde itens de segurança orgânica até complexos mísseis. Mais de 40 projetos são gerenciados pela Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB). Além disso, o Sistema de Material Aeronáutico e Bélico (SISMAB) é responsável por planejar, supervisionar e controlar as atividades de aquisição, manutenção, distribuição e suprimento dos itens.

Outra mudança, com o passar dos anos, foi decorrente da evolução tecnológica. Hoje em dia, muitos dos artefatos bélicos possuem eletrônica avançada e, por isso, são mantidos por profissionais não só da especialidade de Armamento, como também de Eletrônica, Estrutura e Pintura, Eletromecânica e Metalurgia. O SISMAB conta, ainda, com um corpo técnico de Oficiais Engenheiros de diversas áreas.

Toda a especificação dos equipamentos ocorre no momento da aquisição; a atualização, a cada upgrade dos artefatos.“Diversas atividades são realizadas diariamente para que a Força Aérea possa cumprir sua missão. Muitas delas são imperceptíveis ou acontecem por meio de um trabalho silencioso dos especialistas do SISMAB. Por vezes, essas ações garantem a segurança das tripulações de nossas aeronaves, como, por exemplo, a inspeção pré-voo de assentos ejetáveis, do alijamento de canopi e de cargas externas, e dos sistemas de autodefesa das aeronaves”, concluiu o Diretor de Material Aeronáutico e Bélico, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert.

Leia esta e outras matérias na edição de novembro do Notaer.

Foto: Cabo V. Santos/CECOMSAER