REESTRUTURAÇÃO
Ala 10 celebra primeiro ano de ativação com homenagem a servidores
A Ala 10, Unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) localizada em Parnamirim (RN), celebrou seu primeiro ano de ativação com a realização de uma solenidade militar, nessa segunda-feira (07/08), envolvendo toda a Guarnição de Aeronáutica de Natal, além de convidados civis e militares. Na cerimônia, foram entregues as Medalhas Militares por Tempo de Serviço a 11 servidores que completaram 10, 20 ou 30 anos de dedicação à Aeronáutica.
Em seu discurso, o Comandante da Ala, Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic, destacou a importância estratégica e a responsabilidade da Ala 10, que tem como desafio especializar e preparar para o combate e, em 2018, vai receber outros dois esquadrões: o 2º Esquadrão de Transporte Aéreo (2º ETA), vindo de Recife; e o 1º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação (1º/8º GAV), transferido de Belém. “Essa movimentação destaca a importância de nossa Ala, escolhida para acolher ainda mais militares e suas missões operacionais. Por outro lado, leva nosso efetivo a refletir sobre a grande responsabilidade, pois a operacionalidade desses dois esquadrões não poderá sofrer soluções de continuidade”, frisou.
O Oficial-General também relembrou a história da Base Aérea de Natal, uma das unidades mais antigas da FAB, e os onze anos de atuação da Primeira Força Aérea, e afirmou ser importante celebrar mais de sete décadas de Força Aérea em solo potiguar, no momento em que a localidade ganha ainda mais relevância estratégica para a defesa aérea nacional.
“Comemorar a criação da Ala 10, mantendo a tradição da importante data de 07 de agosto, dia da ativação da primeira unidade da FAB em Parnamirim, é motivo de grande alegria para todos os seus integrantes que, dispostos a inovar com grande energia, reverenciam os antecessores que, há 75 anos, ocuparam este sagrado território”, ressaltou.
Ala 10
A Ala 10 é uma unidade de nível tático, voltada para a atividade operacional. Criada em 2016 dentro da nova concepção estratégica da FAB “Força Aérea 100”, foi a primeira a ser ativada, entre as 15 Alas, que têm a responsabilidade focada tanto nas atividades de preparo quanto nas ações de emprego da Força, quando assim for determinado pelos órgãos superiores.
Em Natal, a Ala 10 incorporou da Primeira Força Aérea o compromisso de especializar os pilotos de combate da FAB. Com a transferência de dois esquadrões aéreos operacionais para Natal em 2018, a Ala acumula também a missão de manter o preparo dessas equipagens para o emprego, caso sejam acionados, além dos serviços de alerta de defesa aérea e de busca e salvamento já executados pelos seus esquadrões integrantes.
Para cumprir sua missão, essa nova unidade é, atualmente, constituída pelo Grupo de Logística; pelo Grupo de Instrução Tática e Especializada; pelo 1º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação, Esquadrão Rumba; pelo 1º Esquadrão do 11º Grupo de Aviação, Esquadrão Gavião; pelo 2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação, Esquadrão Joker; e pelo Esquadrão de Segurança e Defesa.
Amigos Especiais
Como parte das celebrações do primeiro ano, a Ala 10 realizou, no último sábado (05/08), uma manhã lúdica, de brincadeira e recreação, com pessoas que necessitam de cuidados especiais, com a participação de 8 instituições de assistência social de Natal, Parnamirim e Macaíba. O evento dá continuidade a uma iniciativa da Base Aérea de Natal, que em seis anos chegou a receber mais de mil e quinhentos convidados no “Encontro com Amigos Especiais da Base Aérea de Natal”.
Entre os participantes, os irmãos gêmeos Augusto e Ângelo, que são portadores de autismo. “Eu gosto muito da Força Aérea. O avião que eu mais gosto é o Bandeirante porque é maior e lança paraquedista”, contou Augusto durante o evento.
Já a pequena Melina Glinda Ferreira da Silva, de 6 anos, é paciente do Hospital Varela Santiago e faz tratamento contra leucemia há quase dois anos. Em 2016, ela, que mora com a mãe em Arez, há 58 quilômetros de Natal, participou do evento carequinha e mais magra, ainda sob forte efeito da quimioterapia. Este ano, mais forte e bem disposta, ela não saiu da cama elástica, brinquedo de que mais gostou em toda a festa. “Hoje ela está curada, fazendo quimioterapia apenas de manutenção, e vir para essa festa e vê-la se divertindo como uma criança quase normal e saudável me deixa muito feliz”, revelou a mãe, Gleice Carla da Silva.