RIO 2016

Comandante da Aeronáutica parabeniza participação de atletas militares na Olimpíada

Evento marcou o encerramento do Clube CISM - espaço criado durante os Jogos Olímpicos
Publicada em: 21/08/2016 11:25
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Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Cynthia Fernandes

O Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) reuniu, neste sábado (20/08), mais de 100 atletas militares, que participaram do Time Brasil, para parabenizar sobre o desempenho durante a Olimpíada Rio 2016. O evento, que foi realizado na Fortaleza de São José, no centro do Rio de Janeiro, contou com a presença de medalhistas. Entre eles, Thiago Braz (ouro no salto com vara) e Arthur Nory (bronze na ginástica artística), ambos da Força Aérea Brasileira (FAB). Na oportunidade também foi realizada a cerimônia de encerramento do Clube CISM - espaço criado durante o período dos Jogos Olímpicos para promover o desporto militar.

Estavam presentes os comandantes da Marinha, Almirante-de-Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira; da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato; o Chefe do Estado Maior-Conjunto das Forças Armadas, Almirante-de-Esquadra Ademir Sobrinho; o Secretário-Geral do CISM, Dorah Mamby Koita; o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto (SEPESD) do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro Ricardo Machado Vieira, o Vice-Almirante Paulo Martino Zuccaro, presidente da Comissão Desportiva Militar Brasileira (CDMB); e o Presidente do CISM, Coronel Abdulhakeem Alshano.

De acordo com o presidente do CISM, o papel desempenhado pelas Forças Armadas nesta edição da Olimpíada reforçou o lema da instituição, que é esporte como elemento que promove a união e integração entre as nações. “Estamos agradecidos pela parceria com o desporto militar brasileiro e com o reconhecimento que ele alcançou nesta Olimpíada. Os atletas militares conseguiram resultados positivos e deram contribuição enorme para os esportes em nível internacional”, destacou.

Para o Comandante da Aeronáutica, todos os atletas – independente de medalhas, devem servir de exemplo aos brasileiros. “Todos eles são importantes pra nós, não apenas os que conquistaram uma medalha. Nas Forças Armadas trabalhamos muito em cima da parte física, então eles são exemplos pra todos nós”, acrescenta Tenente-Brigadeiro Rossato.

Atletas militares

Dos 465 que integraram o Time nos Jogos Olímpicos de 2016, 145 são militares em 27 modalidades esportivas. A meta do CISM era atingir dez medalhas, mas o resultado superou a expectativa chegando a 13. O número é acima do dobro de medalhas conquistadas por atletas militares em 2012.

O resultado positivo se deve ao Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, uma parceria com os ministérios da Defesa e do Esporte, que oferece salário, infraestrutura para treino, plano de saúde médico e odontológico.

Em média, o programa investe R$ 18 milhões por ano, sendo R$ 15 mi para custear o salário dos atletas e o restante para o pagamento de viagens para o exterior e outros gastos. Para participar, os atletas precisam participar de um edital público com tempo máximo de oito anos, equivalente a dois ciclos olímpicos.

O Diretor do Departamento de Desporto Militar do MD, Almirante Paulo Zuccaro, afirma que o resultado obtido por atletas militares corresponde a 75% das 18 medalhas conquistadas pelo Brasil. Ele também destacou a importância do programa para o incentivo do esporte, já que é uma prática comum nas Forças Armadas, e em países como China, Itália e Rússia. “O esporte é algo típico em todas as Forças Armadas do mundo. A capacitação física, para ser mais preciso. Mesmo os países mais desenvolvidos valorizam muito isso”

“O programa é um sucesso e continuará sendo. Isso mostra o acerto e o interesse das Forças Armadas em preservar e valorizar esse tipo de atividade. Nós só podemos elogiar esse projeto e os nossos atletas que são os nossos heróis hoje”, acrescenta o Comandante da Aeronáutica.