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Veja como foi o primeiro treinamento de operações aéreas com cães no Esquadrão Falcão

A instrução foi ministrada por militar do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Belém
Publicada em: 31/10/2015 08:00
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Fonte: BABE/ 1º/8º GAV

Trein  S2 Erison (1º/8º GAV)ar cães de guerra para ajudar a salvar pessoas. Esse foi um dos objetivos do Esquadrão Falcão (1°/8° GAV), sediado em Belém (PA), durante a instrução “embarque e desembarque de cães em aeronaves de asas rotativas”, realizado em outubro. O treinamento faz parte do curso de cães de guerra da 15ª Companhia de Polícia do Exército Brasileiro, que conta com a participação de militares que trabalham nos canis do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Belém (BINFA-BE), da Marinha, Exército e Guarda Municipal de Belém.

A instrução é inédita no Esquadrão Falcão e representa um avanço nas missões de segurança e busca e salvamento na região amazônica. Os militares participantes simularam situações de embarque e desembarque com a aeronave desligada e também com os rotores acionados.

A meta desses exercícios foi mostrar aos envolvidos as técnicas de aproximação e afastamento em helicópteros. Os militares foram apresentados aos sinais utilizados pela tripulação durante as operações, técnicas de familiarização dos cães com o meio, técnicas de controle dos cães a bordo, segurança nas operações e segurança da aeronave em solo.

Responsável por ministrar a instrução, o Sargento Marcelo Surlemont de Souza - do BINFAE-BE (também conhecido como Esquadrão Marajó) - afirmou que um dos objetivos é promover a formação, em médio prazo, de uma equipe pronta para ser empregada no intuito de ajudar a sociedade brasileira.Treinamento para desembarque do helicóptero  S2 Erison (1º/8º GAV)

“Acredito que os militares de busca e salvamento (SAR) ganharão importante apoio para tornar ainda mais efetiva a presença da FAB quando solicitada por aqueles que necessitarem”, destacou.

Um dos militares que será capacitado para formar essa equipe a partir de 2016 é o Tenente Veterinário da FAB, Rodrigo Dias Silva. “A inclusão do cão de guerra é de grande importância para a atividade de busca e salvamento, uma vez que ele consegue chegar onde nós muitas vezes não podemos por limitação de espaço e também consegue detectar, através de seu olfato aguçado, essências que o ser humano jamais conseguiria distinguir”, finalizou.