INTERCÂMBIO

Piloto da FAB participa de treinamento em Esquadrão no Uruguai

Foram realizados diversos treinamentos, como instruções terrestres e aéreas
Publicada em: 25/10/2015 09:31
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Fonte: 5º/8º GAV

 

 


  A Força Aérea Brasileira (FAB) participou, no início de outubro, de um intercâmbio com a Fuerza Aérea Uruguaya (FAU). O Primeiro-Tenente Yuri Carneiro de Souza, do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), vivenciou a rotina do Esquadrón Aéreo n° 5, sediado em Montevidéu. O objetivo foi proporcionar a troca de experiências na Aviação de Asas Rotativas (helicópteros) e promover um melhor conhecimento mútuo e o fortalecimento dos laços de amizade entre as Forças.

Nesse contexto, o Tenente Yuri participou de instruções terrestres e aéreas, incluindo voo tático a baixa altura, técnicas de combate a incêndios florestais e voo noturno com óculos NVG (do inglês, Night Vision Googles), sendo que este último foi realizado em La Calera, de onde se retornou a Montevidéu em voo de formatura noturna com dois UH-1H.

“Esse intercâmbio é de grande importância, pois é uma excelente oportunidade de estreitar os laços entre as unidades de busca e salvamento e compartilhar técnicas e experiências que podem ser utilizadas em resgates”, ressalta o Tenente Yuri.

Em reciprocidade, um piloto do Esquadrón Aéreo n° 5 da  FAU deverá visitar o Esquadrão Pantera ainda este ano.

FAU - Além do intercâmbio com a FAB, dois pilotos do Ejército Argentino estavam sendo capacitados pela FAU quanto ao uso de visores n  oturnos em UH-1H. Tais atividades com NVG foram acompanhadas pelo Comandante Aéreo de Operações, Brigadier General Ismael Alonzo, bem como pelo Adido Aeronáutico do Brasil no Uruguai, Coronel Hamilton Lima da Rocha Callado Júnior, e pelo Agregado Militar Argentino, Coronel de Artilleria Sérgio Pucheta.

O Esquadrón Aéreo nº 5 também possui helicópteros AS-365 “Dauphin” e Bell 212 “Twin Huey”, sendo que dois exemplares de “212” se encontram na República Democrática do Congo, a serviço da ONU, onde a FAU os emprega em missões de evacuação aeromédica, diurnas e noturnas, com o imprescindível adestramento em NVG. Segundo estatísticas da própria FAU, em cerca de cinco anos as tripulações de “212” no Congo realizaram 126 evacuações médicas, das quais 42 horas foram em voo noturno.