OPERACIONAL

Treinamento de Busca e Salvamento em combate reúne cerca de 350 militares

A atividade envolve mais de dez esquadrões na Base Aérea de Campo Grande
Publicada em: 30/06/2015 13:31
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Fonte: Agência Força Aérea

  Sgt Batista/CECOMSAERCerca de 350 militares estão na Base Aérea de Campo Grande (BACG) para o Exercício Operacional de Busca e Salvamento em Combate (CSAR 2015). A atividade vai até o próximo domingo (05/07) e envolve esquadrões de helicóptero, caça e artilharia antiaérea da Força Aérea Brasileira (FAB).

O treinamento simula resgates de militares em território inimigo, em um cenário de combate. A missão envolve helicópteros, aviões e unidades em solo. Uma parte dos participantes representa as forças amigas e a outra faz o papel de força oponente. “Essa operação tem como principal objetivo a aplicação dos aspectos doutrinários e os conhecimentos técnicos dentro da Aviação de Busca e Salvamento em combate”, explica o Comandante da Segunda Força Aérea (II FAE), Brigadeiro do Ar Roberto Ferreira Pitrez.

A busca e salvamento ocorrem sob a ameaça de aeronaves de caça ou helicópteros de ataque, além de artilharia antiaérea. A CSAR envolve voo de formatura, escolta, infiltração, exfiltração aérea e guiamento aéreo avançado. As atividades acontecem de dia e a noite, com o auxílio de óculos de visão noturna. “O grande detalhe é que nós estaremos operando em um teatro de área inimiga. Nossos helicópteros têm que possuir equipamentos especiais para cumprirem a missão com segurança e resgatar o nosso combatente que por acaso tenha sido abatido ou se ejetado em área inimiga”, comenta o oficial-general.

Participam do exercício os helicópteros AH-2 Sabre, H-60 Black Hawk, H-36 Caracal, H-34 Super Puma e H-1H, além de caças A-29 Super Tucano e uma aeronave SC-105 Amazonas. Também fazem parte os Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAE), o Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS). 

  Mesmo sendo uma operação voltada para uma situação de combate, o Brigadeiro Pitrez explica que as atividades podem ser utilizadas em outros casos. “Os conhecimentos de resgate em combate também podem ser aplicados em tempos de paz, ou seja, as técnicas utilizadas em combate são as mesmas técnicas que nós usamos em um resgate ou salvamento em tempo de paz”, revela.

O exercício é dividido em três partes. A primeira consiste em aulas e briefings, para nivelamento doutrinário entre as unidades; na segunda ocorrem voos de formação e elevação operacional; a última parte será a análise e avaliação das técnicas e táticas executadas. O evento é coordenado pela Segunda Força Aérea (II FAE), unidade responsável pelo preparo e emprego operacional das unidades de busca e salvamento da Força Aérea Brasileira.

Assista ao vídeo do início das atividades aéreas da CSAR 2015:

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