RECONHECIMENTO

Departamento de Controle do Espaço Aéreo concorre ao Oscar do controle aéreo

Publicada em: 28/02/2014 11:00
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Fonte: Agência Força Aérea

  Serão divulgados na próxima segunda-feira (03/03) os vencedores do prêmio IHS Jane’s Air Traffic Control, conhecido como o Oscar do controle aéreo, um dos mais prestigiados pela comunidade aeronáutica internacional. Pela segunda vez consecutiva, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é indicado ao prêmio e concorre à categoria “Enabling Tecnology” (contribuição no aumento da capacidade e segurança), graças à implementação da Navegação Baseada em Performance (PBN) nas duas maiores terminais aéreas do país: São Paulo e Rio de Janeiro.

Os vencedores serão divulgados na cerimônia de abertura do Congresso Mundial de Gerenciamento do Tráfego Aéreo (World ATM Congress), promovido pela Organização dos Serviços de Navegação Aérea Civil (CANSO), em Madri, na Espanha. A premiação acontece desde 2001 e destaca as iniciativas que mais contribuíram para a eficácia das operações de tráfego aéreo.

PBN

Implantado em dezembro de 2013 nas terminais dos aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo, o PBN é um dos vários empreendimentos do PROGRAMA SIRIUS, da Força Aérea Brasileira (FAB), para reestruturação do controle do espaço aéreo nacional. O programa prevê o aumento da capacidade do espaço aéreo, a redução dos tempos de voo, de índices de atrasos, o aumento da segurança das operações e, ainda, a redução de ruídos e emissões de gases nocivos ao meio ambiente.

Considerando todos os procedimentos de aproximação e rotas desenvolvidas nas fases do PBN Rio-São Paulo, cerca de 650 procedimentos foram publicados ou modificados ao longo de três anos. Uma reorganização do espaço aéreo que reduziu em 930 milhas náuticas (1.722 km) os percursos dos voo na região. E tomando por base o volume de tráfego aéreo nas duas terminais - quase 3 mil voos diários - são 557 toneladas de combustível economizadas por dia. Os dados representam uma redução de aproximadamente 1,8 mil toneladas por dia (ou 460 mil toneladas/ano) na emissão de CO2 sobre os céus cariocas e paulistanos.