O que é a Operação Ostium?
A Ostium é uma operação de reforço na vigilância do espaço aéreo sobre a região de fronteira do Brasil, realizada de forma permanente pela Força Aérea Brasileira. O objetivo é coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico.
Em 2019, foram realizadas ações como interceptação que ocorreu no norte de Corumbá, em Mato Grosso Sul, de uma aeronave que vinha da Bolívia com aproximadamente 500 kg de pasta base de cocaína e também a de um monomotor carregado com cerca de 330 kg de cocaína que entrou no espaço aéreo brasileiro sem ter apresentado plano de voo.
A vigilância do espaço aéreo brasileiro é realizada 24 horas por dia pela FAB por meio de uma rede de radares que cobre todo o território continental do país, além de partes do Oceano Atlântico. Para reforçar a cobertura, são utilizados ainda aviões-radar E-99, baseados em Anápolis (GO) e operantes em todas as regiões.
Essas informações são reunidas em Brasília (DF) no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) que pode, de acordo com a necessidade, acionar aeronaves de caça em qualquer parte do País.
Atualmente, a FAB conta com supersônicos F-5M baseados em Manaus (AM), Anápolis (GO), Rio de Janeiro (RJ) e Canoas (RS), além de turboélices A-29 Super Tucano em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Natal (RN). Também podem ser utilizados helicópteros AH-2 Sabre, baseados em Porto Velho (RO), e H-60 Black Hawk, sediados em Manaus (AM) e Santa Maria (RS). Além de suas bases de origem, essas aeronaves podem operar a partir de outras localidades.
Já o esquadrão de defesa aérea possui um serviço de alerta, que é exercido por uma equipe composta por piloto, mecânico da aeronave de alerta, mecânico para a operação do armamento e auxiliar. Os militares permanecem de prontidão para o acionamento, caso os radares de defesa aérea identifiquem um tráfego aéreo desconhecido ou ilícito. Ao soar a sirene, o piloto corre para a aeronave, já pronta e armada, tendo pouco tempo para decolar. Somente em voo, ele é informado dos detalhes da missão. O piloto passa, então, a seguir as orientações do Centro Integrado de Defesa Aérea, cumprindo as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) de modo progressivo.
O trabalho de combate ao tráfico de entorpecente, bem como outros crimes transnacionais, acontece de forma conjunta com outros órgãos do Brasil e de países vizinhos. Eventualmente, a participação da FAB envolve o monitoramento de tráfegos aéreos para o envio de dados de inteligência ou mesmo acompanhamento à distância de aeronaves suspeitas, de forma a colaborar com autoridades policiais.
Confira o que já foi publicado pela FAB sobre a Operação Ostium.
Assista às reportagens exibidas no ano passado, após o início da operação em 24 de março. Até dezembro de 2017, foram realizadas ao total 88 ações nas faixas de fronteiras que somam mais de 16 mil quilômetros.
#OperaçãoOstium
— Força Aérea Brasileira 🇧🇷 (@fab_oficial) August 2, 2020
A FAB interceptou hoje (2/8), em operações simultâneas, duas aeronaves suspeitas.
A Ação, que faz parte da Operação Ostium para coibir ilícitos transfronteiriços, apreendeu mais de uma tonelada de cocaína.
Acesse https://t.co/0iEokB3EP5 #FAB #AsasQueProtegem pic.twitter.com/0RXt2txLkZ
#OperaçãoOstium Tudo pronto para combate a tráfegos ilícitos na fronteira. Operação inicia hoje, 24/3: https://t.co/aqhyXD6E0q #Fronteira pic.twitter.com/t9OaqPYifZ
— Força Aérea Brasileira 🇧🇷 (@fab_oficial) March 24, 2017
Saiba quais são os meios aéreos da operação.
Assista, abaixo, a uma interceptação, ocorrida em 23 de maio de 2013, durante a Operação Ágata 7, em que um helicóptero da FAB interceptou uma aeronave de pequeno porte a cerca de 200 km de Porto Velho, capital de Rondônia.