NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Cavex faz treinamento de defesa com caças da FAB em Taubaté, SP

Atividade começou na segunda-feira (28) e vai até a próxima sexta-feira (1º). Dois caças modelo F5-E da Força Aérea Brasileira (FAB) participam do exercício.

G1 Vale Do Paraíba E Região | Publicada em 30/10/2019 21:16

O Comando de Aviação do Exército (Cavex) faz nesta semana um treinamento de defesa aérea com dois caças modelo F5-E da Força Aérea Brasileira (FAB) em Taubaté (SP). A ação começou na última segunda-feira (28) e vai até sexta-feira (1°).

O treinamento, chamado de 'Operação Escudo Aéreo', simula um exercício de defesa das tropas necessário em caso de ataques ao aeródromo da cidade.

Na atividade, os caças saem do Rio de Janeiro, sobrevoam o local e simulam o ataque, enquanto as tropas de Taubaté e do 2º grupo de artilharia antiaérea, de Guarujá (SP), treinam a defesa. O exercício tem chamado atenção dos moradores devido à proximidade da aeronave e ao barulho.

O treinamento é coordenado pelo Ministério da Defesa e acontece todos os anos, em diversas regiões do Brasil.

 

PORTAL DEFESANET


A-29 completa 15 anos de operação na FAB

Aeronave de caça é operada pelos Esquadrões Joker (2°/5° GAV), Escorpião (1º/3º GAV), Grifo (2º/3º GAV) e Flecha (3º/3º GAV), além do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), também conhecido como Esquadrilha da Fumaça

Agência Força Aérea | Publicada em 30/10/2019 08:40

Em outubro de 2004, três aeronaves A-29 Super Tucano pousavam na então Base Aérea de Natal, atual Ala 10, e chegavam ao Esquadrão Joker (2°/5° GAV) para o início de uma nova era na Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB). À época, o Coronel Fábio Alvarez Lannes era o Comandante do 2°/5° GAV.

Ele contou que a chegada da nova aeronave permitiu uma mudança significativa no processo de instrução dos novos pilotos de caça, uma vez que a análise de dados, antes e após o voo, passou a ser uma aliada dos alunos e instrutores.

“A facilidade de planejar as missões de navegação e ataque permitiram atingir níveis cada vez mais altos de precisão. Após o voo, as estações de debriefing detalhavam e registravam os erros e acertos em cada manobra, auxiliando o piloto no seu desenvolvimento”, analisa.

O A-29 Super Tucano é uma aeronave monomotor, turboélice, que conta com uma interface homem-máquina avançada, aliando precisão na navegação e ataque a um baixo custo de operação. Possui iluminação de cabine plenamente compatível com padrões NVG (sigla em inglês para Óculos de Visão Noturna) e sensores de imageamento infravermelho, essenciais nas missões de Apoio Aéreo Aproximado, Controle Aéreo Avançado e Reconhecimento Visual. Além do Joker, os Esquadrões Escorpião (1º/3º GAV), Grifo (2º/3º GAV) e Flecha (3º/3º GAV), sediados, respectivamente, em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), também operam o A-29.

O atual Comandante do 2°/5° GAV, Tenente-Coronel Aviador Leandro Barbosa Ferreira Pinto, destacou que a chegada da nova aeronave permitiu uma atualização doutrinária no Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA) e uma preparação mais robusta dos novos pilotos de caça.

“Com isso, nas Unidades Aéreas do Terceiro Grupo de Aviação, os alunos terão acesso aos equipamentos especiais da aeronave, como os óculos de visão noturna e sensor de visão infravermelho, podendo explorar as capacidades da aeronave em cenários mais próximos dos conflitos atuais”, ressalta.

Nesses 15 anos de operação na FAB, o A-29 se fez presente em diversas operações de defesa do espaço aéreo, como nos grandes eventos ocorridos no Brasil, entre eles a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos Rio 2016. Além disso, participa da defesa aérea das fronteiras brasileiras e da interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica.

“O A-29 reflete a alta qualidade da indústria aeronáutica brasileira e o compromisso da Força Aérea com o desenvolvimento da nossa Base Industrial de Defesa”, destaca o Chefe da Divisão de Preparo Operacional da Subchefia de Avaliação e Doutrina do Comando de Preparo, Coronel Aviador Ricardo Guerra Rezende, um dos integrantes do Grupo Alfa, que participou dos estudos de implantação da aeronave, em 2004.

Demonstração aérea

Em julho de 2015, o A-29 passou a ser a aeronave operada pela Esquadrilha da Fumaça em suas demonstrações, após dois anos de implantação operacional e logística do avião. Passados mais de quatro anos, já são 214 demonstrações, com execução de manobras e acrobacias em todas as regiões do país e no exterior. 

“As cores da Bandeira Nacional em nossos Super Tucanos permitiram ao Esquadrão de Demonstração Aérea divulgar as capacidades da indústria nacional. O avião nos permitiu encher de orgulho os brasileiros ao verem uma aeronave nacional realizar voos precisos, dispondo da robustez necessária para a defesa aérea do nosso país”, destaca o Comandante da Esquadrilha da Fumaça, Tenente-Coronel Marcelo Oliveira da Silva.

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA AÉREA E NAVAL - Marinha do Brasil ativa o Esquadrão HU-41 em Belém


Guilherme Wiltgen | Publicada em 30/10/2019 09:45

A Marinha do Brasil ativou nesta terça-feira (29), o 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (HU-41), em Belém.

Subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval, o Esquadrão HU-41 tem como missão realizar as ações de busca e salvamento (SAR), inspeção naval nos rios e mares do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí, apoio à Capitania dos Portos, aos Navios do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte e ao 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas.

O 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (HU-41) está instalado no Hangar de Val de Cães, na ALA 9, fruto de um Acordo de Cooperação assinado entre a MB e a FAB, em novembro de 2018.

O Esquadrão HU-41 conta com três helicópteros UH-15 Super Cougar (H225M), sendo o N-7103, N-7104 e o N-7105.

O seu primeiro Comandante é o Capitão de Fragata Wesley Gonçalves da Cruz.

DEFESA AEREA E NAVAL - Há 13 anos a Fumaça batia o seu terceiro recorde mundial com 12 aeronaves voando de dorso


Ten. Marcus Lemos | Publicada em 30/10/2019 17:39

“O que mais me chamou a atenção foi o fato de ser um dia de outubro atipicamente Cavok”. Com essas palavras, o Coronel Aviador Marcelo Gobett Cardoso nos conta um pouco da experiência em ser um dos doze pilotos da Esquadrilha da Fumaça a participar da quebra do recorde mundial, utilizando um termo da aviação para se referir a um céu com boas condições de visibilidade e teto das nuvens.

Há trezes anos, no dia 29 de outubro de 2006, a Esquadrilha da Fumaça quebrou pela terceira vez o recorde mundial de número de aeronaves voando, simultaneamente, em formação e no dorso (de cabeça para baixo). O feito foi assistido por cerca de 60.000 pessoas na Academia da Força Aérea e homologado pelo Guinness World Record. Os dois recordes anteriores também pertencem a Esquadrilha da Fumaça, sendo que o primeiro feito ocorreu com 10 aeronaves em 1996 e o segundo em 2002, com 11 aeronaves durante as comemorações de 50 anos do Esquadrão. A data escolhida para o terceiro recorde não foi por acaso: naquela mesma semana a Força Aérea Brasileira comemorava o centenário do primeiro voo com o 14-Bis realizado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, em 1906, na capital francesa, Paris.

Apesar do aumento de apenas uma aeronave na formação, a manobra exigiu muito mais do time, pois foi formada mais uma linha de aeronaves (em relação ao recorde anterior) T-27 Tucano. Conforme explica o Coronel Gobett, que voou na posição #7 durante a manobra, a técnica foi a mesma empregada no recorde anterior, “mas os parâmetros foram diferentes para que os aviões da última linha tivessem energia e manobrabilidade suficientes para manterem a velocidade e posição”. Explica que um dos pontos críticos da manobra foi a transição do voo normal para o voo invertido por meio de um “meio-looping” para chegarem à posição para o recorde. “A margem de erro era menor e era necessário um trabalho mais preciso nos comandos e motor, por isso, a maior exigência nos treinamentos”, completa o Coronel. Curiosamente, ele havia saído três anos antes do efetivo da Esquadrilha da Fumaça, que possuía 11 pilotos, e foi convidado para ser o 12º exclusivamente para a nova marca.

Quem estava na última linha de aeronaves era o Coronel Aviador Ricardo Beltran Crespo, na posição #12, fechando o grupo de aeronaves para o recorde mundial. Conta-nos que apesar de todo o profissionalismo, técnica treinada e doutrina durante o voo, após o pouso, foi tomado pela emoção. “Confesso que, após o corte do motor e ao abrir o canopy do Tucano, toda a alegria e vibração daquele imenso público me contagiaram. O ser humano em mim, enfim, simplesmente chorou de gratidão e emoção”. Apesar das suas 276 demonstrações realizadas durante os anos de 2003 e 2006, esse voo, em particular, marcou a sua vida. “Por aquele momento eternizado, agradeço aos meus 11 amigos que dividiram comigo aquele espaço aéreo durante os 30 segundos daquele voo. Muito obrigado aos pilotos Fumaceiros, Anjos da Guarda e equipes de solo que viabilizaram esse recorde com muito carinho, hoje eternizado em nossas vidas”.

Apesar da homologação no mesmo dia, apenas em 2017 é que a Esquadrilha da Fumaça recebeu o certificado pelas mãos do diretor do Guinness na América Latina, Carlos Martínez. Na ocasião, relatou a sua felicidade de poder conhecer de perto a equipe e parabenizar pelo recorde. “É impressionante e espetacular o que a equipe fez em 2006 de voar, simultaneamente, com doze aviões em voo invertido”. Passados 13 anos após o recorde com as doze aeronaves, nenhum outro Esquadrão no mundo bateu tal marca.