NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL R7


Conheça o “centro nervoso” do governo para monitorar óleo no NE

Ao menos oito órgãos atuam no local de monitoramento e coordenação do combate as manchas de petróleo que surgem no litoral da região

Márcio Neves | Publicada em 27/10/2019 13:24

Em uma sala no 2º Comando do Distrito Naval em Salvador, na Bahia, representantes do IBAMA, ANP, Defesa Civil, Petrobras, ICMBio, de uma consultoria especialista em emergências ambientais e da própria Marinha, monitoram a situação sobre o aparecimento de manchas de óleo no litoral do nordeste brasileiro há pelo menos 40 dias.

Ali funciona o GAA (Grupo de Acompanhamento e Avaliação) que é responsável por traçar as medidas e monitorar os pontos de surgimento de manchas de óleo no litoral brasileiro e também coordenar uma rede de apoio que inclui navios da Marinha, da Petrobras, helicópteros do IBAMA e aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) que atuam em alto mar em busca de indicadores novas manchas e remove-las antes que cheguem nas praias.

O grupo é permanente e desenvolve um monitoramento contínuo, mas se reúne presencialmente apenas para atendimento de emergências como este do surgimento das manchas de petróleo no nordeste brasileiro.

“Aqui é onde ocorre a integração de vários órgãos do governo, em prol da resposta, que é a retirada deste materiais das praias. A ideia é ampliar a capacidade resposta, com uma interação das agências, onde ficamos mais fortes e otimizamos recursos, para que com maxima agilidade possamos retirar esse óleo dos locais atingidos”, explica Alvaristo Nagem Dair Júnior, comandante da Marinha responsável pelo local.

Em um telão os representantes do órgãos acompanham em tempo real a posição das equipes de monitoramento no mar, as frentes de trabalho de limpeza das praias e dados como o fluxo da maré, a temperatura da água na região e um painel de visualização rápida com uma posição e marcação das áreas onde o óleo foi visto.

Uma equipe de militares monitora estes sistemas e fazem as atualizações e relatórios, que servem de base para todas as ações do Governo Federal no assunto. Um monitor com uma câmera também permite uma conversa por videoconferência com todos do grupo a qualquer momento.

No outro canto da sala, uma lousa branca demarca ações mais imediatas e ajudam que todos possam acompanhar estes processos. Ali ficam anotadas as tarefas e os contatos das equipes de helicópteros, dos navios, o total de resíduos que cada localidade tem retirado das praias, e uma lista de locais onde uma ação mais imediata está em curso.

Apesar de toda tecnologia, o comandante do GAA lembra que a densidade do  óleo tem dificultado o trabalho para prever e prevenir que as manchas cheguem as praias. “O óleo que existe hoje ele flutua abaixo do nível do mar, o que dificulta sua identificação por equipamentos, por isto recorremos a navios, aeronaves e apoios em terra neste monitoramento preventivo”, conclui Dair.

Sala de situação em Brasília

Neste sábado o Governo Federal anunciou que uma sala semelhante a que já opera em Salvador deve entrar em operação em Brasília, onde já funcionava o centro de monitoramento das queimadas na Amazônia.

Com a estrutura montada, está previsto que equipes que trabalham em salvador sejam transferidas para a capital federal para desenvolver o mesmo trabalho.

AGÊNCIA BRASIL


Que venha a Olimpíada


Agência Brasil | Publicada em 27/10/2019 15:16

No Brasil, o termo esporte olímpico (utilizado para se referir às modalidades que não são o futebol) já entrega o grande objetivo de todos os envolvidos. Os atletas falam o tempo todo em "ciclo", que nada mais é do que o período de quatro anos entre uma edição da Olimpíada e outra. Desde 2016, no Rio, a cabeça deles já começou a planejar como chegar à Tóquio. Nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, na China, eles puderam se sentir mais perto. Não apenas fisicamente, claro, mas, principalmente, em termos de perspectivas.

É bom destacar que nem todos os atletas de ponta do Brasil são militares. Mas muitos são. 13 das 19 medalhas conquistadas no Rio há três anos vieram de atletas das Forças Armadas. E eles continuam representando uma fatia importante da nata do nosso esporte. Na China, quase todos os grandes nomes, sejam estabelecidos ou emergentes, justificaram a expectativa e o investimento com bons resultados.

Comparar-se com a China, país de imensas dimensões que já é uma potência no esporte não-militar, não é a melhor forma de avaliar o desempenho do Brasil. Em terceiro lugar (atrás também de outra gigante, a Rússia) nossa delegação foi muito bem. Campeões olímpicos como Rafaela Silva, no judô, e Bruno Schmidt (agora acompanhado por Evandro), no vôlei de praia, reafirmaram o alto padrão conquistando ouros. Arthur Zanetti, da ginástica artística, e Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, outros nomes conhecidos pelos serviços prestados ao esporte olímpico brasileiro em competições consideradas de alto nível, também subiram ao pódio. Além disso, bons nomes surgem como possibilidades de explodir definitivamente em Tóquio. Darlan Romani, de 28 anos, foi ouro no arremesso de peso. Bia Ferreira, do boxe, de 26 anos, não conseguiu repetir o título mundial conquistado recentemente, mas levou a prata em Wuhan. Mais novo, Edival Marques, do taekwondo, conhecido como Netinho, pode tornar o apelido famoso no Brasil. Aos 22 anos, ele também levou o ouro na China. O revezamento 4x100m estilo livre masculino da natação do Brasil foi outro que ganhou o ouro, com atletas com idades entre 19 e 22 anos.

Em quase todos esses casos os atletas já possuem a vaga para Tóquio. Em termos de adquirir confiança e de fato se preparar, Wuhan certamente foi um passo importante. Uma escala determinante para um bom resultado no destino principal.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Estados Unidos voltam a demonstrar interesse pela aeronave brasileira A-29 Super Tucano


Da Redação | Publicada em 27/10/2019 10:23

A Força Aérea americana expressou desejo em adquirir aeronaves leves de ataque de fabricação brasileira A-29 Super Tucano.

Estima-se que de duas a três unidades de cada modelo deverão ser adquiridas em contratos que devem ser assinados até o final do ano.

Conforme publicou o site americano Military.com, as aeronaves A-29 Super Tucano serão destinadas para o treinamento de pilotos de países aliados dos EUA.

O objetivo é capacitar melhor os pilotos a combater grupos extremistas em seus países, realizando ataques aéreos com aeronaves leves.

"Nosso foco está em como uma aeronave leve de ataque pode ajudar nossos aliados e parceiros a enfrentar o extremismo e a conduzir operações em seus territórios", disse o chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, o general David Goldfein, em declaração pública.

A força armada americana já fez um pedido oficial ao subcomitê de Aquisições de Defesa do Senado.

Além disso, de acordo com o site, oficiais da Força Aérea dos EUA disseram que a aeronave é uma das melhores opções para atender as necessidades de ataque aéreo leve do país.

A-29 Super Tucano

O Super Tucano é uma aeronave originalmente brasileira, sendo desenvolvida e fabricada pela Embraer desde a década de 1990.

A aeronave pode realizar ataques contra posições terrestres e derrubar aeronaves inimigas.

Atualmente, além do Brasil, diversos países na África, América do Sul, Ásia e Estados Unidos possuem unidades do modelo.