POSEIDON

Força Aérea Brasileira participa da Operação Poseidon

Operação iniciou na segunda-feira (04/04) e conceitua-se como uma operação conjunta entre as Forças Armadas
Publicada em: 06/04/2022 09:42
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Fonte: Agência Força Aérea
Edição: Agência Força Aérea

Em uma operação conjunta entre Marinha do Brasil (MB), Exército Brasileiro (EB) e Força Aérea Brasileira (FAB), a Operação Poseidon 2022 foi iniciada, na segunda-feira (04/04). Essencial para a Força Aérea no que tange às operações longínquas da costa, a ação irá proporcionar o incremento do nível de interoperabilidade entre as Forças, em relação à padronização de procedimentos operacionais, com a qualificação dos pilotos do EB e da FAB.

A primeira fase da operação visa o Adestramento Conjunto Específico do Ministério da Defesa para pouso de aeronaves H225M a bordo de navios da Marinha do Brasil. Na ação, tripulantes do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) - Esquadrão Falcão e Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV) - Esquadrão Puma da FAB e do 1º BAVEX do Exército Brasileiro se reuniram no Esquadrão HU-2, sediado na Base Aeronaval em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro (RJ), para a realização das instruções teóricas e instrução de UTEPAS (Escape de Aeronaves Submersas).

A operação conjunta irá ocorrer a bordo do NDM BAHIA, na área marítima compreendida entre  as regiões do Rio de Janeiro e Cabo Frio, contando ainda com a participação de aproximadamente 900 militares, que permanecerão a bordo durante toda a operação, que tem previsão de término no próximo dia 9 de abril. Dessa forma, o objetivo essencial da Operação Poseidon 2022 é capacitar e readaptar pilotos e tripulantes das aeronaves H-225M do EB e da FAB, em pouso a bordo, para uma possível operação real a partir de um porta helicópteros.

De acordo com o Coordenador da Operação na FAB, Capitão Aviador Israel Azevedo Luz do Comando de Preparo (COMPREP), esse contato entre as Forças irá padronizar procedimentos operacionais, o que irá potencializar, ainda mais, os trabalhos conjuntos entre as Força Armadas brasileiras, a interoperabilidade. Além disso, o Capitão Israel destacou como a ação é executada. "Cada tripulante cumprirá o programa de qualificação para operação embarcada que contempla desde o treinamento básico de pouso e decolagem do navio, até os procedimentos de içamento com guincho de resgate das aeronaves (pick-up)", conclui.

Fotos: COMPREP