BASE INDUSTRIAL DE DEFESA

FAB participa da 6ª edição da Mostra BID Brasil

O evento é vitrine do setor de Defesa e Segurança
Publicada em: 08/12/2021 17:03
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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Cristiane
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Oliveira Lima

As maiores empresas da indústria de defesa nacional apresentam na 6ª Mostra BID Brasil – Base Industrial de Defesa - o que há de mais inovador quando o assunto é defesa e segurança. O evento é promovido pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) e conta com a exposição de mais de 80 empresas, públicas e privadas. A feira acontece no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília (DF), de 7 a 9 dezembro. A abertura do evento contou com a presença de Oficiais-Generais das Forças Armadas brasileiras e estrangeiras, dentre outras autoridades.

Na feira é possível encontrar as principais soluções e equipamentos tecnológicos produzidos pela indústria de defesa nacional como radares, veículos blindados, armamentos, sistemas satelitais, dentre outros temas.

No estande da Força Aérea Brasileira (FAB), os visitantes podem conhecer alguns dos Projetos Estratégicos da Instituição e visitar a réplica do novo vetor de caça, o F-39 Gripen, bem como conhecer as funcionalidades e as curiosidades do avião. Também é possível conhecer os Projetos da FAB por meio de duas mesas interativas que apresentam fotos, vídeos e textos.

Em meio a tanta tecnologia, é possível conhecer mais sobre três projetos, em exposição, no espaço da FAB, são eles:

Projeto 14-X

O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), Organização Militar (OM) do Comando da Aeronáutica (COMAER), subordinado ao Departamento de Ciência  e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), está com o Projeto 14-X em exposição. Trata-se de um demonstrador de tecnologia de combustão supersônica para voo de motor aeronáutico. “É um grande salto tecnológico, pois elimina a necessidade de levar consigo o oxidante, diminuindo o peso do veículo e permitindo alcançar maiores velocidades”, explicou o Engenheiro Aeronáutico integrante do Projeto, Major Aviador Breno de Oliveira e Silva.

ITASAT
O Centro Espacial do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) está expondo dois projetos, sendo um deles a maquete do nanossatélite ITASAT. “O ITASAT foi feito para capacitar os alunos na parte de engenharia aeroespacial”, disse o Professor de Engenharia Aeroespacial do ITA, Christopher Cerqueira. O outro projeto é o nanosatélite SPORT. “A maquete representa a parceria do Brasil com os Estados Unidos, a NASA e algumas faculdades americanas que pesquisam um problema da ionosfera, que se chama cintilação e atrapalha a transmissão de radiofrequência na ionosfera”, esclareceu o Professor.

R-AFIS
A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), Organização Militar vinculada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), está expondo a nova padronização do R-AFIS. O Serviço Remoto de Informação de Voo realiza o monitoramento a distância de pousos e decolagens de aeronaves de pequeno e grande porte. A nova plataforma vai aperfeiçoar o trabalho do Operador de Estação Aeronáutica.

Para o Tenente Engenheiro Osvaldo José de Jesus Silva, membro técnico da Comissão de Fiscalização do Projeto R-AFIS, os softwares da plataforma estão configurados para prover as informações necessárias para o Operador R-AFIS orientar e informar os pilotos sobre informações meteorológicas, visualização de câmeras da pista, comunicação via rádio, entre outros, e têm como principais objetivos aumentar a segurança nos voos e aumentar a consciência situacional sobre os aeródromos remotos, por exemplo. “O operador poderá acompanhar de forma mais abrangente toda a evolução do plano de voo do aeródromo que ele estiver monitorando”, informou.

O Operador de Estação Aeronáutica, Suboficial Goldner Santiago de Ávila, complementa. “O serviço permite a operação de forma remota. Atualmente, a FAB conta com dois aeródromos que operam o R-AFIS, em Oiapoque (AP) e Vilhena (RO). Os aeródromos são operados, remotamente e simultaneamente, de Manaus”, esclareceu. A previsão é que a partir de 2022 mais quatros aeródromos passem a utilizar o serviço, em Tabatinga (AM), Guajará-Mirim (RO), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tiriós (PA).

O Presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sergio Barros de Oliveira, visitou o estande e falou da oportunidade que a exposição poder gerar. “É importante mostrar as capacidades dos produtos que as empresas de defesa produzem no Brasil e promovê-las para que futuros clientes possam também adquirir produtos de alta confiança e que foram desenvolvidos dentro do território nacional e por brasileiros”, afirmou.

Fotos: Sargento Bianca Viol / CECOMSAER

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