DIA DA SAÚDE

Desafios e modernização marcam os 80 anos do Sistema de Saúde da Aeronáutica

Data reforça a importância dos profissionais e de todos os recursos empregados no trabalho de proporcionar o bem-estar dos militares da FAB
Publicada em: 02/12/2021 09:00
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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Marayane Ribeiro
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Oliveira Lima

Desafios, modernização e desenvolvimento marcam os 80 anos de criação do Sistema de Saúde da Aeronáutica, comemorados no dia 2 de dezembro de 2021. A data reforça a importância dos profissionais e de todos os recursos empregados no trabalho de proporcionar o bem-estar aos militares da Força Aérea Brasileira (FAB). A área da Saúde, por exemplo, foi a mais afetada pela pandemia da COVID-19, que impactou e modificou todo o mundo. No Brasil, o cenário não foi diferente.

O Diretor de Saúde da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Médico Walter Kischinhevsky, destacou que a pandemia foi, sim, um dos maiores desafios nesses 80 anos e que só está sendo combatida graças a um planejamento realizado, ainda, em 2019, com a detecção dos primeiros casos da doença no mundo. “Conseguimos fazer um planejamento logístico de aquisição de respiradores, de camas e de usinas de oxigênio, com o apoio do COMGEP e do Comando da Aeronáutica. Com as cinco usinas de oxigênio, por exemplo, apoiamos várias localidades que tiveram problemas de distribuição de oxigênio. Foi o caso de Manaus, Belém, Natal e, até mesmo, Brasília”, contou.

Hoje, o Sistema de Saúde da Aeronáutica conta com a atuação de cerca de oito mil militares espalhados por 33 Organizações de Saúde subordinadas à Diretoria de Saúde (DIRSA), que desempenham funções em três áreas: medicina operacional, assistencial e pericial. “A operacional apoia missões específicas da Força, como as evacuações aeromédicas, o apoio que demos aos pacientes com COVID-19, além das missões e exercícios reais ou de treinamento realizados pela FAB, como o Hospital de Campanha. Já a medicina assistencial atende aos militares e familiares. Todos, beneficiários do Sistema de Saúde. Por fim, a medicina pericial, que é realizada através das Juntas de Saúde Regionais no Brasil inteiro, faz as avaliações periódicas dos militares”, explicou.

Apesar das dificuldades, o octogenário dos serviços de Saúde da Força Aérea Brasileira, segundo o Major-Brigadeiro Walter, é marcado por inúmeros avanços. “Estruturamos o atendimento de atenção primária através do Centro de Atendimento Integral à Saúde (CAIS), que foi criado e distribuído no Brasil inteiro. Outro grande avanço que nos auxiliou muito é o nosso AGHUse, que é um prontuário eletrônico que foi criado e desenvolvido pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que nós entramos como membros da comunidade. Hoje, nossos beneficiários têm um prontuário único em qualquer unidade de saúde que ele vá ser atendido no Brasil”, pontuou. Como avanços, o Diretor destacou, ainda, os procedimentos realizados pelos hospitais de alta complexidade da Aeronáutica - como o Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG) e o Hospital Central da Aeronáutica (HCA) -, e as Odontoclínicas de Aeronáutica.

Fotos: Soldado Wilham Campos/CECOMSAER