APRIMORAMENTO

Comando Aéreo Amazônico realiza série de atividades em um mês de reativação

VII COMAR fornece apoio administrativo para o cumprimento da missão da Força Aérea Brasileira na região Norte do País
Publicada em: 14/04/2021 17:29
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Fonte: VII COMAR, por Tenente Bruna
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Flávia

O Comando Aéreo Amazônico (VII COMAR) completou, no dia 2 de abril, o primeiro mês de atividades, após a sua reativação, sendo marcado, no período, por diversos eventos de relevância para a Força Aérea Brasileira (FAB). O VII COMAR tem como missão resgatar a referência e a representatividade do Comando da Aeronáutica a nível regional, além de assegurar a qualidade das atividades de apoio administrativo das Organizações subordinadas, de modo a fornecer o completo apoio administrativo para o cumprimento da missão da Força Aérea na região Norte do País. Confira a seguir. 

Base Aérea de Boa Vista

A reativação da Base Aérea de Boa Vista (BABV), ocorrida em 12 de março, consolidou a nova estrutura do VII COMAR, sucedendo as reativações da Base Aérea de Manaus (BAMN), ocorrida em 24 de fevereiro, e da Base Aérea de Porto Velho (BAPV), realizada em 3 de março. Essas organizações, somadas à Prefeitura de Aeronáutica de Manaus (PAMN), representam a força de trabalho da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA) na região da Amazônia Ocidental, em um esforço voltado para a qualidade dos processos administrativos.

Representatividade do Comando da Aeronáutica na região 

Neste breve período desde a sua reativação, uma série de visitas aos estados de Rondônia, Roraima e Acre, além de reuniões em Manaus, estreitaram as relações institucionais do VII COMAR com Governadores e Prefeitos das capitais e com diversas outras autoridades locais, englobando personalidades do Judiciário, Legislativo e Executivo, além de representantes da Indústria, do Comércio, da Agricultura, dentre outros, cumprindo assim a sua missão precípua de retomar a representatividade do Comando da Aeronáutica (COMAER) em sua área de jurisdição.

Durante a visita ao estado de Rondônia, ocorrida nos dias 3 e 4 de março, a comitiva do VII COMAR visitou as instalações da BAPV e do Destacamento de Vilhena (DESTAE-VH), as Vilas Militares da Guarnição, além de participar de reuniões com autoridades locais. Em seguida, nos dias 11 e 12 de março, houve o deslocamento para o estado de Roraima, oportunidade em que também foram realizadas reuniões institucionais, além de visitas às instalações da BABV, às Vilas Militares, bem como às instalações da Operação Acolhida em Boa Vista (RR) e no município de Pacaraima (RR).

A última etapa das visitas institucionais deu-se no estado do Acre, em evento ocorrido nos dias 8 e 9 de abril, e foi marcada pela adesão de parte das autoridades locais, que se mostraram sensibilizadas com a dedicação da FAB no apoio à Operação COVID-19. O Governador do Acre, Gladson Cameli, enalteceu a atuação da FAB na região. “O meu muito obrigado por tudo que a FAB vem fazendo pelo nosso estado, seja trazendo doses da vacina ou transferindo pacientes para o Amazonas. A Força Aérea tem nos ajudado a salvar vidas”, frisou.

Combate à COVID-19

A reativação do VII COMAR ocorreu em meio ao pico da segunda onda do novo Coronavírus na Amazônia Ocidental, quando a FAB teve um destacado papel nas ações da Operação COVID-19, coordenadas pelo Ministério da Defesa, em apoio aos estados pertencentes à sua jurisdição: Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre. O apoio no transporte de insumos, como oxigênio líquido e gasoso, além das tão aguardadas vacinas, e também o transporte de pacientes para outros estados, foi fundamental para que o cenário pandêmico pudesse ser amenizado na região.

Fruto direto deste trabalho incansável em prol da região, ainda na visita ao Acre, a FAB foi homenageada pelo Sistema SEBRAE por conta da atuação nas ações durante as calamidades públicas na região e na Operação COVID-19. O Diretor Técnico do SEBRAE-AC, Lauro da Veiga Santos, falou sobre as missões. “A Força Aérea Brasileira, quando traz alimentos e vacinas, quando transporta pacientes, ajuda o comitê da COVID-19 a reavaliar os protocolos, resultando em maior possibilidade de atendimento e menor número de mortes, com ligação direta com os indicadores socioeconômicos e de saúde”, pontuou.

Fotos: Tenente Bruna /VII COMAR