IDENTIDADE MILITAR

FAB tem novo modelo de carteira de identidade com chips eletrônicos

O documento possui diversas funcionalidades e itens de segurança
Publicada em: 06/11/2020 11:50
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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Cristiane
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Monteiro

Os militares da Força Aérea Brasileira (FAB), incluindo os veteranos, dependentes e pensionistas, já contam com o novo modelo de documento de identificação. O cartão é mais completo que o anterior e atenderá à determinação de unificação das identidades nas três Forças Armadas – Marinha do Brasil (MB), Exército Brasileiro (EB) e Força Aérea Brasileira – conforme a Portaria Normativa n° 82/GM-MD, de 1° de setembro de 2020. Atualmente, cerca de 22% dos militares da ativa da FAB já possuem a identificação.

O novo modelo do documento de identificação militar, produzido em policarbonato, conta com dois chips eletrônicos, sendo um de contato e outro de aproximação; vários itens de segurança; além de utilizar equipamentos de captura biométrica de tecnologia de ponta.

O chip de contato (Smart Card) serve para armazenar o certificado digital, ou assinatura eletrônica e possui validade jurídica que proporciona maior proteção às transações eletrônicas e demais serviços da internet e intranet. Já o chip de aproximação (RFID – Identificação por Radiofrequência) é uma tecnologia múltipla que utiliza a comunicação de curto alcance. Pode ser lido por sensores e usado em várias áreas como no controle de acesso às instalações, segurança de veículos, identificação de pessoas, acesso a prontuário médico, dentre outras facilidades.

A nova identificação possui vários itens de segurança que dificultam sua falsificação: o fundo invisível reagente à luz ultravioleta, o dispositivo opticamente variável conhecido como DOV, fundo numismático, microletras, dentre muitos outros.

A Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP) é a Organização do COMAER que atua como o Órgão Central do Sistema de Identificação de Pessoal do Comando da Aeronáutica (SIDENT), sendo responsável pela atualização da identificação. De acordo com o Encarregado do Setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Divisão de Identificação (DID) da DIRAP, Sargento SAD Maurício Joaquim da Silva, para a captura biométrica, são utilizados equipamentos de última geração. “As digitais, fotos e assinaturas são capturadas em alta definição, possibilitando futuramente a análise a partir de aplicativos como, por exemplo, o de identificação automatizada de impressões digitais”, explica.

As Seções de Identificação de Organização Militar (SIDOMs), distribuídas por todo o País, possuem os equipamentos para coleta dos dados biométricos e treinamento das equipes. As informações biométricas coletadas são encaminhadas para o Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal (SIGPES) e, após análise dos dados pela Divisão de Identificação, são enviadas para gravação.

Fotos:  Sargento BFT Sant’Ana / DIRAP