INTEROPERABILIDADE

Esquadrão Joker participa de Exercício de ataque simulado a embarcações

Objetivo é capacitar os estagiários do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (CEO-IVR) no emprego de aeronaves em missões operacionais
Publicada em: 01/10/2020 17:15
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Fonte: 2°/5° GAV, por Capitão Ranyer
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Cristiane - Revisão: Capitão Oliveira Lima

O Esquadrão Joker (2°/5° GAV) participa, desde o dia 22, da terceira etapa do Exercício Técnico Rumba de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), que acontece na Ala 10, em Parnamirim (RN). Iniciado no dia 17/08, o Exercício Técnico envolve voos de Controle Aéreo Avançado e Ataque. Além do Esquadrão Joker, participam dessa fase o Esquadrão Phoenix (2°/7° GAV), Esquadrão Netuno (3°/7° GAV) e o 3° Distrito Naval (3° DN).

O objetivo é capacitar os estagiários do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (CEO-IVR) no emprego de aeronaves em missões operacionais da respectiva Aviação. Também serve para realizar a manutenção operacional dos pilotos do Esquadrão Joker em missões de Ataque com características diferentes das normalmente treinadas na Unidade Aérea.

As aeronaves A-29 Super Tucano, operadas pelo 2°/5° GAV, decolam da Ala 10 e são guiadas pelas aeronaves P-95BM, que localizam embarcações inimigas figurativas, para realizarem ataques simulados até cerca de 110 km da linha do litoral. Esses alvos podem ser navios patrulhas da Marinha do Brasil ou, na ausência destes, navios mercantes que naveguem pela região e tenham autorização do 3° DN para participação no Exercício.

De acordo com o Chefe da Célula de Doutrina do 2°/5° GAV, Capitão Aviador Leonam Vitorino da Silva Soares Dias, a participação nessa missão permite o estudo, aplicação e análise de técnicas e táticas diferentes das normalmente treinadas na Unidade Aérea, expandindo a gama de conhecimentos dos instrutores, além da troca de experiências com outras Unidades Aéreas, e alinhamento de suas doutrinas de operação. “A navegação a baixa altura durante grandes distâncias além do litoral, a busca pelos alvos isolados em ambiente com poucas referências e o julgamento para emprego do armamento, considerando o deslocamento dos alvos e as capacidades de autodefesa das embarcações militares, são os maiores desafios desse tipo de missão. Todos esses fatores exigem alto nível de estudo, preparação e conhecimento da aplicação dos sistemas da aeronave”, destaca o Oficial.

O Comandante do 2°/5° GAV, Tenente-Coronel José de Almeida Pimentel Neto, afirmou que o Exercício é um fator de motivação para os pilotos da Unidade Aérea, uma vez que podem participar de uma missão diferente da rotina do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA). “Essa é uma oportunidade para busca de novos conhecimentos e incremento da nossa doutrina operacional, buscando sempre a excelência operacional, característica marcante dos pilotos de caça”, completou o comandante.

Fotos: Capitão Ranyer / 2°/5° GAV