ESPORTE

Ginástica rítmica no CASSAB: Há sete anos treinando campeãs

Projeto treina atletas de alto rendimento e dá oportunidade para crianças de baixa renda
Publicada em: 12/02/2020 16:25
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Fonte: Agência Força Aérea, por Aspirante Flávia Rocha
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Tenente-Coronel Santana

Desenvolver a ginástica rítmica com excelência no país era um sonho de duas professoras brasilienses. Foi assim que há sete anos surgiu o Projeto Ginastas de Brasília, no Clube de Associados Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica de Brasília (CASSAB), com o objetivo de fomentar o esporte, captar talentos e dar oportunidade a crianças, independente de renda, de treinarem em um Centro de Alto Rendimento.

O primeiro passo para a concretização do sonho das professoras Kely Espínola e Adriana Andrade foi a criação da Associação Candanga de Ginástica Rítmica de Brasília, instalada no CASSAB desde 2012. A partir do ano seguinte, lançaram o Projeto Ginastas de Brasília. Com arcos, bolas, cordas e fitas, 80 alunas recebem aulas de balé, preparação física e treinamentos específicos, cerca de cinco horas por dia, no Ginásio de Esportes do Clube, buscando resultados expressivos para a capital federal e para o Brasil.

Kely Espínola destaca que o CASSAB já alcançou diversos títulos desde que as alunas do Projeto passaram a representar o Clube. “Temos todos os títulos da Região Centro-Oeste. Somos Hexa-Campeãs do Torneio Regional, com diversos resultados em Campeonatos Brasileiros, Sul-Americano, Pan-Americano e Mundial. Além disso, conseguimos que três ginastas nossas representassem a Seleção Brasileira”, comemora a treinadora.

Um dos orgulhos do CASSAB é a ginasta Ana Luisa Passos, de 15 anos, atual campeã Sul-Americana e Bicampeã Brasileira, na categoria Juvenil 1. Outra aluna de destaque é Nicole Dias, 13 anos, Campeã Brasileira na categoria Juvenil 2.

O Projeto conta com o apoio do Comando da Aeronáutica (COMAER) e da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA). “Fico extremamente emocionada por ter alguém olhando por nós, reconhecendo o nosso trabalho. Por meio desse apoio que o COMAER tem oferecido, com a disponibilidade de materiais e de estrutura física, vamos conseguir melhorar muito a qualidade técnica das nossas ginastas e desenvolver com mais excelência o nosso trabalho”, declarou Espínola.

Fotos: Arquivo pessoal