SAÚDE

Mutirão de combate ao Aedes aegypti visita cerca de 900 residências em Boa Vista (RR)

O objetivo foi conscientizar a população de seu papel fundamental no combate ao mosquito transmissor
Publicada em: 21/07/2017 15:00
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Fonte: Ala 7, por Tenente Ranyer Guimarães
Edição: Agência Força Aérea, por Aspirante Nara Lima

A ação contou com 75 militares da FABO período chuvoso é ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Para modificar essa situação, a Ala 7 e órgãos da rede municipal e estadual de saúde realizaram um mutirão de combate ao mosquito, visitando cerca de 900 residências no último sábado (15/07), em Boa Vista (RR).

Com atenção especial a oito bairros com alto números de casos das doenças nos últimos anos, o mutirão orientou a população quanto aos cuidados necessários para a prevenção e eliminação de focos do inseto.

O Esquadrão de Segurança de Defesa da Ala 7 contou com a participação de 75 militares. Segundo o Secretário de Saúde Municipal da Prefeitura de Boa Vista, Cláudio Galvão, o apoio da Força Aérea Brasileira é imprescindível nesse tipo de ação. "Além de aumentar o alcance das campanhas, demonstra à população a importância e o envolvimento de instituições desse nível no combate ao mosquito. Cerca de 900 residências receberam visita do multirãoO contato com a população em suas residências, a abordagem do tema e a atenção que é dada ao mostrar como eliminar os focos ajudam a sensibilizar todos e a contribuir no combate ao Aedes aegypti", revela.

A capital roraimense foi classificada como uma cidade com alto risco de transmissão dessas doenças, atingindo o índice de 4,4%, segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), em janeiro deste ano. Para comparação, o índice satisfatório é de até 0,9%. “Apesar da atuação constante dos nossos agentes, ações como essa servem para conscientizar essas pessoas quanto aos cuidados que devem ter para evitarem a proliferação desses mosquitos, já que 75% de casos de criadouros estão dentro das residências”, conclui o secretário.

Fotos: Sargento Neves