SGDC

Lançamento do satélite será monitorado do Brasil

O lançamento está previsto para hoje, 04/05, entre o fim da tarde e início da noite
Publicada em: 04/05/2017 17:17
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Fonte: Agência Força Aérea, Asp Cristiane dos Santos

O momento mais crítico do lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) será rastreado no Brasil pelo Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), por meio da Estação de Natal (Telemedidas). O foguete Ariane 5, veículo lançador, levará a bordo o primeiro satélite brasileiro, partindo da Base Espacial Europeia de Kourou, na Guiana Francesa. O lançamento está previsto para esta quinta-feira (04/05), entre o fim da tarde e início da noite, e poderá ser acompanhado em tempo real aqui.

Um computador de bordo foi colocado dentro do foguete e enviará os dados por meio das antenas de Telemedidas para a Estação de Natal. Esses dados serão recepcionados e devolvidos, via satélite, para a estação na Guiana Francesa. As informações dos primeiros minutos serão transmitidas em tempo real. O restante dos dados será encaminhado após o término do voo, quando encerra a operação do CLBI.

Segundo a Coordenadora da Interface CLBI, engenheira Maria Goretti Dantas, a principal função operacional da Estação de Natal ocorrerá nos primeiros sete minutos, momento altamente crítico, segundo os técnicos, pois o foguete estará em fase propulsada. “Os minutos seguintes ficarão a cargo do CLBI, que realizará o monitoramento até o final da queima, com separação dos três estágios e da coifa e o lançamento efetivo do satélite no espaço”, explica.

Após a decolagem, com a aquisição dos sinais transmitidos pelo veículo e tratamento de dados, a Estação enviará as informações ao centro espacial guianês. A Estação de Natal, operacionalmente, é a única responsável pela coleta das informações transmitidas pelo veículo durante a fase propulsada.

O transportador do satélit
e passará pela América do Sul, Oceano Atlântico e toda a África. “O CLBI compõe uma cadeia de rastreamento de veículos lançados a leste, juntamente com Galliot, na Guiana Francesa; Ascension, no Atlântico Sul; Libreville, no Gabão e Malindi, no Quênia; tornando-se imprescindível a participação operacional da Estação de Natal, por ser a única estação rastreadora durante a fase propulsada do veículo. Outra característica da Estação de Natal é a particularidade de ser a única estação da cadeia que opera com profissionais que não compõem a Agência Espacial Europeia”, diz Maria Goretti Dantas.