PARALIMPÍADA

Áreas foram adaptadas para receber cerca de 450 atletas por dia

Centro de Treinamento Olímpico da Aeronáutica oferece espaços para treinamento de atletismo e vôlei sentado
Publicada em: 12/09/2016 10:00
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Fonte: CDA
Edição: Agência Força Aérea, por Ten Jussara Peccini

Atletismo treina nas áres da CDAAtletas paralímpicos de mais de 50 países estão treinando nas instalações do Comando da Aeronáutica. As pistas, os campos, as piscinas, os ginásios e as demais áreas do Centro de Treinamento Olímpico da Aeronáutica, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, recebe cerca de 450 atletas com necessidades especiais diariamente.

“O atleta paralímpico, a despeito da limitação física, demonstra um espírito de superação, de enfrentar desafios, de rompedor de barreiras, de combatente, que muito se assemelha ao espírito do militar. É uma grande honra e satisfação poder apoiar estes atletas que superam limites, apresentam desempenho sem igual e que dedicam as suas vidas à causa” destacou o Vice-Presidente da Comissão de Desportos da Aeronáutica, Coronel Pedro Celso Gagliardi Palermo.

Com uma pista de atletismo, área de lançamentos e arremessos, e dois ginásios, o centro permite que as delegações possam treinar o vôlei sentado e todas as modalidades do atletismo paralímpico de campo e de pista.

Para oferecer acessibilidade, todas as instalações foram receberam rampas de acesso, como banheiros, centro médico, vestiário e área da administração. Foram ainda instaladas rampas para a entrada e saída dos ônibus das equipes e piso tátil para facilitar a mobilidade dos atletas com deficiência visual. Além das adaptações de acessibilidade nos locais de treinamento, foram instalados 23 setores para arremesso e lançamento, dentre eles 15 plataformas oficiais de competição para cadeirantes que garantem segurança para a prática esportiva.

Atleta canadense do vôlei sentadoAvaliação dos atletas – Uma das atletas da seleção canadense de vôlei sentado destacou a qualidade da estrutura, a acessibilidade e a hospitalidade dos voluntários que encontrou no Centro de Treinamento Olímpico da Aeronáutica. “Eu realmente gostei da estrutura, a acessibilidade está perfeita, o piso não possui desníveis, e a quadra apesar de grande garante privacidade para os treinos. Os voluntários são muito afetuosos, me sinto acolhida, como se estivesse em casa”, afirmou Ivy.

A competidora brasileira das provas de 100m e 200m rasos (Classe T-12) e no revezamento 4x100 (Classes T-11 e T-13), Alice Corrêa, afirmou que o local possibilitou ter um espaço para treinar. “Está sendo muito bom treinar aqui. Nós não tínhamos onde treinar e a Força Aérea Brasileira nos deu um local com academia, sala de material e tudo o que precisamos, o que foi muito importante para minha preparação para os Jogos”, avaliou. Há quase dois anos, parte do Time Brasil Paralímpico treina nas dependências da Comissão de Desportos da Aeronáutica.