RIO 2016

Santa Maria (RS) sedia treinamento conjunto de Asas Rotativas, Transporte e Comunicações

Três esquadrões estiveram envolvidos em treinamento de interceptação
Publicada em: 26/07/2016 08:30
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Fonte: 5º/8º GAV, por Ten Betina Rauh
Edição: Agência Força Aérea, por Ten Emília Maria

H-60L Black Hawk em procedimento de interceptação de C-98 CaravanA Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul, foi sede durante todo o mês de julho de treinamentos de interceptação com helicópteros. A preparação é voltada para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Três esquadrões da FAB estiveram envolvidos: o 5°/8°GAV – Esquadrão Pantera - de asas rotativas, utilizando os H-60L Black Hawk; o 4°/1° GCC – Esquadrão Mangrulho - de comunicações e controle, empregando o radar TPS-B34; e o 5º ETA – Esquadrão Pégaso - de transporte, com a aeronave C-98A Caravan.

Durante os treinamentos, os helicópteros Black Hawk eram direcionados por controladores de voo do 4°/1° GCC para interceptar uma aeronave Caravan, simulando que ela ingressava em área de exclusão durante as olimpíadas.

"O emprego de uma aeronave alvo de modelo diferente do interceptador traz novas perspectivas para o treinamento, fazendo com que os pilotos tenham um treinamento mais próximo do que será realizado nas missões reais”, ressaltou o Major Aviador Ivan Faria, Chefe da Seção de Operações do Esquadrão Pantera.

Aeronave Caravan interceptada em voo com NVGPreparo - Antes dos voos, os pilotos do Esquadrão Pantera realizaram um curso teórico de Defesa Aérea ministrado em conjunto com o Esquadrão Mangrulho. O curso, realizado anualmente, é essencial para a formação de novos pilotos, bem como para o nivelamento e reciclagem de conhecimento.

Após o curso teórico, houve treinamento virtual entre controladores e pilotos. Para tanto, empregaram-se recursos computacionais a fim de simular o voo da aeronave interceptadora e o direcionamento por parte dos controladores de voo especializados em defesa aérea. Esta fase teve o objetivo de aprimorar os procedimentos de cabine, fraseologia e demais detalhes da missão.

Só depois os voos de interceptação foram iniciados. Foram executadas 44 saídas de defesa aérea, finalizando com treinamentos de interceptação noturna com emprego de óculos de visão noturna (NVG - Night Vision Goggles).

"O intercâmbio entre os controladores e pilotos durante os treinamentos foi de grande importância, já que durante as interceptações foram aprimorados os procedimentos de Defesa Aérea, desde o briefing até o próprio voo de interceptação”, relatou o Sargento Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Vinicius Rodrigues.