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Conter os excessos no final de ano ajuda a garantir um 2016 sem dívidas

Décimo terceiro salário pode ser a solução para começar o ano novo com as finanças em dia
Publicada em: 04/12/2015 08:00
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Fonte: Agência Força Aérea

  O final de ano chega com a expectativa do 13º salário e com a velha promessa de guardar dinheiro para o novo ano. Em tempos de crise, planejar pode garantir o melhor destino para a verba extra. O primeiro passo é resistir aos apelos do comércio e às emoções natalinas.

“O comércio utiliza todos os recursos de marketing para convencer as pessoas a comprarem. Quem não se prepara ou é um consumista inconsciente gasta mais do que o orçamento mensal permite e o resultado é o endividamento”, alerta a educadora financeira Teresinha Rocha, do instituto de organização financeira DSOP.

O Sargento Marcelo Gomes de Moraes, que trabalha no Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), conta que parte da gratificação natalina usará para pagar à vista o IPVA do carro. “Quero ficar livre rápido desse encargo”. Com o restante do dinheiro, vai fazer viagens para passar o fim de ano com a família no litoral. Ele diz que não se deixa levar pelos apelos do comércio. “Não sou consumista, não caio em tentação”, completa.

O Sargento Moraes orgulha-se de dizer que nunca contraiu dívidas. Para ter as contas em dia, o sargento planeja todos os gastos, atitude que tem desde que entrou na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em 2003. “Anotava tudo em um caderninho. Com o soldo de aluno, na época, minhas despesas eram de cinco linhas.” Quando se formou, pôde comprar o primeiro computador e transferir a planilha para um programa específico. A metodologia o ajudou nos momentos de ajustes financeiros.

Há também quem usará o 13º para sair do vermelho. A educadora financeira aprova a decisão. “As dívidas crescem em percentuais muito altos. Quem está endividado tem que direcionar todo o seu esforço para sair dessa situação”, explica a educadora financeira Terezinha.

Investimento - Para quem quer cumprir a promessa de economizar, a educadora financeira tem quatro conselhos: diagnosticar (analisar o comportamento financeiro), sonhar (estabelecer prazo e custo de tudo que o dinheiro pode comprar), orçar (incorporar a prática do orçamento) e poupar (poupar primeiro e investir depois).

Leia esta e outras matérias na edição de dezembro do NOTAER: