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Hospital de Aeronáutica dos Afonsos leva banco de sangue até doadores

Banco deveria receber 18 doadores por dia para manter estoque de 350 bolsas de sangue por mês
Publicada em: 16/10/2015 08:00
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Fonte: Agência Força Aérea

  Único na Força Aérea Brasileira (FAB), o banco de sangue do Hospital de Aeronáutica dos Afonsos (HAAF) tem um desafio diário: manter um estoque suficiente de bolsas de sangue para atender aos pacientes dos hospitais da Aeronáutica localizados no Rio de Janeiro. Para suprir essa necessidade, o número ideal é de 350 bolsas por mês. Ou seja, 18 doadores por dia.

Na quinta-feira (15/10), a coleta realizada na Universidade da Força Aérea (UNIFA) resultou em 50 bolsas de sangue. Além do efetivo da unidade, militares do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial dos Afonsos (BINFAE-AF) participaram.

Mas a meta ainda está longe de ser atingida. A média diária é de quatro doadores, o que é um problema devido ao prazo de validade de alguns componentes presentes no sangue. Por exemplo, enquanto as hemácias têm duração de um mês e meio, as plaquetas duram apenas cinco dias.

“Esses hemocomponentes são utilizados no atendimento aos pacientes internados, nas emergências e nas intervenções cirúrgicas”, explica a Tenente Enfermeira Alessandra Carla, integrante da equipe do banco de sangue dos Afonsos.

Banco vai até doadores - Para ampliar o número de doadores, uma das soluções foi levar o banco de sangue até as unidades da Guarnição de Aeronáutica do Rio de Janeiro. Uma campanha itinerante que já passou por mais de dez locais em menos de um ano.

A Sargento Aline Vasconcelos, do Comando-Geral de Apoio (COMGAP), foi uma das que aproveitaram a oportunidade. Ela doou sangue pela segunda vez após muito tempo. De acordo com a militar, é um sentimento bom poder ajudar quem precisa. “A proximidade do local da campanha é um incentivo a mais. Nós ficamos sem desculpa para não ajudar”, afirmou.

Já a Tenente Silvia Ribeiro Pereira Maia, do Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR), é doadora frequente. Ela acredita que o ato é muito significativo. “Para mim, doar sangue significa ter a sensação de dever cumprido. Sinto-me útil, um gesto tão simples capaz de salvar muitas vidas”, revelou.

As doações salvam vidas como a do avô da jovem Bruna Jacobsen Lampert. Ele está internado no CTI do Hospital de Força Aérea do Galeão, onde recebeu, em três momentos, os hemocomponentes produzidos pelo Banco de Sangue do HAAF. Desde então, os familiares já doaram e estão em campanha para aumentar o número de doadores.

Ajude a aumentar os estoques dos bancos de sangue - Você não precisa estar no Rio de Janeiro para doar sangue. Informe-se nos demais Hospitais de Aeronáutica, Serviços Regionais de Saúde (SERSA), Esquadrilhas de Saúde ou bancos de sangue de sua cidade.

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