CAPACITAÇÃO

Militares da FAB treinam manuseio de materiais explosivos

Curso realizado no Rio de Janeiro difunde técnicas empregadas em destruição de pistas de pouso clandestinas
Publicada em: 30/08/2015 10:08
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Fonte: COMGAP, PAMB-RJ

A FMilitares seguram um tubo não elétrico.  PAMB-RJorça Aérea Brasileira (FAB) encerrou na sexta-feira (21/08) o Curso de Manipulação de Material de Demolição. O objetivo da instrução, realizada no Parque de Material Bélico da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAMB-RJ), foi capacitar profissionais na execução de atividades de demolição com os materiais explosivos disponíveis, sem desperdício, e com os devidos processos de segurança.

Quinze militares de diversas organizações da FAB de todo o Brasil tiveram instruções teóricas e práticas ao longo de duas semanas. Os participantes do curso poderão, entre outras atuações, construir armadilhas, além de neutralizar e destruir explosivos e itens bélicos. Eles aprenderam, por exemplo, técnicas de uso de explosivos militares na destruição de lances de concreto e de madeira.

Um dos instrutores, Tenente Fábio Moreira, apresentou à turma como deve ser feito o uso dos explosivos e o emprego das melhores técnicas. “Este é um curso importante na formação contínua dos militares, pois é um primeiro contato com o manuseio de materiais explosivos. São técnicas fundamentais para operações da FAB. Por exemplo, na Amazônia, onde realizamos a destruição de uma ponte que dava acesso para traficantes transportarem madeira ilegal”, explica.Explosivos são empregados em madeira e concreto   PAMB-RJ

Outra técnica importante é o cálculo da área de segurança. O método previne os efeitos da onda de choque e de possíveis danos provocados pela explosão. A correta aplicação dos procedimentos aprendidos permite aos militares utilizarem a exata quantidade de explosivos para que se obtenha o dano desejado e o sucesso da missão.

“Essas técnicas podem ser utilizadas em bloqueios de pistas de pouso, por exemplo. No caso de destruição de concretos, podem ser derrubadas pontes, muros, prédios, entre outros. O mais importante para nós é a segurança no uso das técnicas de emprego desses explosivos”, conclui o Tenente Moreira.