OPERACIONAL

Na Operação BVR, Esquadrão Carcará treina reação à ameaça

Sensores de guerra eletrônica ampliam capacidade operacional do R-35 para missão de sustentação ao combate
Publicada em: 31/05/2015 01:00
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Fonte: Agência Força Aérea

A aeronave de reconh  ecimento R-35AM Learjet, operada pelo Esquadrão Carcará (1°/6°GAV), inaugurou uma nova etapa em missões de sustentação ao combate durante a Operação BVR-1, que acontece na Base Aérea de Anápolis (BAAN) até quarta-feira (03/06). Pela primeira vez, a unidade aérea emprega o vetor como aeronave de alto valor (HVAA, do inglês High-Value Airborne Assets), devido ao sensor de guerra eletrônica instalado, capaz de realizar varredura de informações de vetores aéreos num cenário de emprego operacional.

Na prática, caças F-5M Tiger fazem a defesa do R-35AM, que utiliza um sensor de capacidade estratégica para colher dados de aeronaves envolvidas no combate. Os dados coletados são analisados para conhecimento da capacidade operacional no cenário tático. Para o Chefe da Seção de Operações do Esquadrão, Major Aviador Bruno Gadelha, a nova doutrina é uma conquista para a unidade aérea. “Aumentamos a consciência situacional no teatro de operações”, disse.

Durante a operação de combate aéreo, quatro a oito caças F-5M treinam em diversas variáveis para evitar que a aeronave de alto valor consiga cumprir sua missão no cenário de conflito. Também são treinadas táticas evasivas para avaliar o adestramento da tripulação.

Para o comandante da unidade sediada em Recife (PE), Tenente-Coronel André Luiz Alves Ferreira, a operação conjunta agrega aprendizado. “Simulamos um contexto moderno de emprego do poder aéreo e da capacidade de realizar ações num cenário como esse. É um ganho para todos os tripulantes, sejam pilotos, coordenadores táticos, operadores dos equipamentos”, afirma.

Saiba mais - A Operação BVR-1 reúne cerca de 300 militares e 30 aeronaves para treinamento de combate aéreo e defesa antiáerea.

Assista ao vídeo do treinamento na Base Aérea de Anápolis (BAAN):