ESPORTE

Sargento da FAB representará o Brasil em prova de golfe no Canadá

A atleta é a segunda colocada do ranking brasileiro da modalidade
Publicada em: 25/05/2015 13:08
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Fonte: Agência Força Aérea

  A Sargento Clara Branco Teixeira, de 21 anos, conquistou uma vaga para disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. A atleta de alto rendimento da Força Aérea Brasileira (FAB) vai representar o Brasil na prova de golfe entre os dias 16 e 19 de julho deste ano. Ela é a segunda colocada do ranking brasileiro da modalidade e atual campeã brasileira amadora.

“O Pan-Americano será a competição mais importante de que vou participar. Todas as jogadoras são de altíssimo nível, principalmente sendo no Canadá, que é uma potência no esporte. Mas estou me preparando para dar o meu melhor e conquistar um bom resultado representando o Brasil e a Força Aérea”, ressalta.

São cerca de seis horas de treinamento diário, sem contar os exercícios que faz na academia. Desde que entrou para a FAB, em fevereiro de 2015, a sargento conquistou o primeiro lugar do Aberto de Brasília e a terceira posição do Aberto do Estado do Paraná. Neste ano ainda participará de mais cinco competições, sendo uma delas os Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul.

Foi na FAB que a atleta teve seu primeiro contato com o meio militar. “Tem sido uma experiência ótima. Acho que como atleta foi fácil me adaptar à disciplina e à constante busca por excelência que também encontrei me tornando militar”, afirma a sargento que faz parte da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA) e é integrante da primeira equipe de golfista das Forças Armadas.

O interesse pelo esporte começou aos 11 anos, quando frequentava um escolinha, aos finais de semana, em um clube do qual o pai era sócio. Aos 13, já viajava para competir em torneios juvenis nacionais. No exterior conseguiu a terceira colocação nos campeonatos American Junior Golf Association Sarasota de 2010 e Sally International de 2014, ambos nos Estados Unidos.

Jogo de Paciência

Um jogo de golfe dura em média quatro horas e meia, com torneios de quatro dias. “O jogador tem que ter paciência”, revela a Sargento 
Clara. Devido à longa duração, os resultados mudam constantemente. “Em competições internacionais são mais de 70 atletas competindo. Nunca podemos desistir quando começamos mal porque sempre há a chance de se recuperar. Por outro lado, quando começamos bem temos que ter a humildade e o cuidado para se manter no topo da tabela”, destaca.

O golfe será disputado pela primeira vez em Jogos Pan-Americanos, após ter retornado ao programa dos Jogos Olímpicos, no Rio 2016, depois de 112 anos de ausência.  

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