OPERACIONAL

FAB forma nova turma de condutores e cães farejadores

O objetivo é combater o tráfico de drogas e realizar atividades de segurança
Publicada em: 11/04/2015 07:07
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Fonte: Agência Força Aérea

  Após dois meses de formação teórica e prática, catorze condutores e sete cães da raça pastor belga malinois concluíram o Curso de Detecção de Entorpecentes, Armas e Munição, ministrado pelo Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Brasília (BINFAE-BR).

A nova equipe, formada por militares da FAB, um soldado do Exército e dois policiais civis, está apta a trabalhar em ações de combate ao tráfico de drogas e atividades de segurança, como faro de instalações e veículos à procura de armamentos e munições.

O coordenador do curso, Tenente Veterinário Paulo Lima Borges, destaca a importância de capacitar os condutores, pois eles são os responsáveis pelo desempenho do cão. “Assim como precisamos desenvolver habilidades específicas nos cães e nem todos eles se adaptam às atividades de faro, o condutor tem que aprender doutrinas específicas, já que sua atuação vai influenciar no sucesso ou fracasso da missão”, explica.

  Cabo Feitosa / Agência Força Aérea
Para conduzir o cão em uma situação de faro em bagagens, por exemplo, os condutores precisam verificar aspectos, como a direção do vento, a velocidade da ação, a trajetória que os cães devem seguir e as condições de trabalho. “O estresse pode prejudicar o desempenho do animal, fazendo com que ele confunda os odores. É nossa função mantê-los em condições de trabalho”, explica o Soldado Leandro Leal do Nascimento, um dos condutores formados.

 
No Sexto Comando Aéreo Regional (VI COMAR), assim como em diversas outras organizações militares pelo país, os cães são empregados em missões reais. “Nas duas últimas turmas de recrutamento para o serviço militar obrigatório, nossos cães farejadores identificaram um traficante – que portava 9 papelotes de maconha no tênis – e um usuário, evitando a entrada deles na FAB”, conta o Tenente.

O policial civil Samlac Machado da Cunha é responsável pela implementação do canil da Polícia Civil do Distrito Federal e também foi formado no curso do BINFAE-BR. “Por enquanto, temos apenas a estrutura física, mas estamos investindo muito na ideia de usarmos cães farejadores no combate ao crime de tráfico de drogas e, por isso, procuramos formação junto ao VI COMAR”, diz o policial.

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