OPERACIONAL

Caças e Grupo de Artilharia Antiaérea da FAB realizam exercício no RS

A atividade serviu para analisar o desempenho dos equipamentos e dos pilotos
Publicada em: 03/04/2015 08:00
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Fonte: 1º GDAAE

FAB_1GDAAE_exercício_boca_do_monte_2015_03  FAB_SCS_1ºGDAAECom o objetivo de aprimorar a doutrina em missões de adestramento ar-solo, unidades da Força Aérea Brasileira e do Exército participaram do exercício Boca do Monte, em Santa Maria (RS). A operação ocorreu entre os dias 8 e 21 de março e contou com esquadrões de caças A-29 e A-1 da FAB, além de unidades de artilharia antiaérea e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento.

Foram realizadas missões simuladas de ataque, defesa antiaérea, guiamento aéreo avançado, além de controle aéreo avançado, em que alvos no solo são identificados pela tripulação de uma aeronave e é feita a comunicação para outras aeronaves realizarem o ataque. Todos os alvos atacados, também, eram simulados.

O exercício reuniu cerca de 20 aeronaves e 140 militares. “O resultado foi excelente. Especialmente na sedimentação da doutrina”, afirmou o coordenador, Major Aviador Murilo Grassi Salvatti.

Um dos destaques foi a participação do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, também conhecido como PARA-SAR. Os militares participaram de uma Equipe de Controle Aerotático e realizaram missões nas quais são identificados alvos no solo e, em seguida, é feito o guiamento aéreo de aeronaves em espera para o ataque. No cenário de conflito, esse trabalho é fundamental para auxiliar os pilotos na destruição de alvos.

 

Assista ao vídeo de uma missão de guiamento aéreo avançado realizado durante a Operação Ágata



  Já na parte da Artilharia Antiaérea, os militares do Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1° GDAAE) e do Núcleo do Terceiro Grupo de Defesa Antiaérea (Nu 3°GDAAE) treinaram missões em que é possível dissuadir, neutralizar ou impedir a utilização do espaço aéreo pelo inimigo sobre pontos de interesse da Aeronáutica. Esses exercícios foram feitos na Seção de Tiro no aeródromo do Estande de Saicã, município de Cacequi (RS).

“Para os pilotos, o treinamento com a antiaérea é importante porque nós podemos identificar as vulnerabilidades da aeronave e, com isso, elevar o nível de segurança durante a operação. Já para a antiaérea, o treinamento ajuda no estudo de diferentes maneiras de compor as unidades de tiro para se opor aos vetores aéreos inimigos”, ressaltou o Major Salvatti.

Avaliação

Durante o exercício Boca do Monte, um grupo de militares analisou o desempenho dos equipamentos e dos militares dos grupos de defesa antiaérea, tendo como base a localização das baterias de lançamento de mísseis. Para isso, foram levados em consideração os diversos tipos de aeronaves e perfis de ataque empregados, além da eficiência dos pilotos em todas as ações executadas.

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