LAÇADOR

Força Aérea Brasileira emprega mais de 60 aviões em operação na Região Sul

Publicada em: 13/09/2013 15:49
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Fonte: Agência Força Aérea

  A Região Sul do país é o cenário da Operação Laçador que inicia na próxima segunda-feira (16) e vai até o dia 27 de setembro. No exercício simulado, sob a coordenação do Ministério da Defesa, militares da Força Aérea Brasileira (FAB), da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro treinam e simulam situações de conflito. As missões desenvolvidas, simultaneamente, nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná têm o objetivo de aprimorar a integração entre as Forças Armadas no Sul.

A Laçador também capacita as tropas das unidades militares do Sul em ações de combate e apoio logístico. Cerca de 1.500 militares da FAB estão envolvidos em atividades de infiltração e exfiltração aérea, assalto aeroterrestre, ressuprimento aéreo, defesa aérea, ataque a locais estratégicos, varredura, apoio aéreo aproximado, patrulha antissubmarino e reconhecimento aéreo. São 64 aeronaves da FAB que participam do exercício simulado, com o envolvimento da Base Aérea de Canoas (BACO), Base Aérea de Santa Maria (BASM) e Base Aérea de Florianópolis (BAFL).

A integração entre as Forças Armadas permeia toda a Operação Laçador. Aeronaves de ataque da FAB fazem a cobertura de tropas do Exército e as aeronaves P-3AM vão simular a defesa e a tomada do controle da região marítima com a Marinha do Brasil, no Porto de Rio Grande. As atividades ocorrerão, inclusive, durante as madrugadas da Região Sul, em que os militares da Aviação de Transporte da FAB farão treinamentos de lançamento de paraquedistas da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro e com o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARASAR). Será realizada, ainda, uma Ação Cívico-Social (ACISO), na cidade de Nova Santa Rita (RS).

Conheça as aeronaves

F-5M – Capaz de atingir 1,6 vezes a velocidade do som, o F-5M é utilizado para missões de defesa aérea e ataque ao solo. Fabricado nos EUA, a versão brasileira do caça foi modernizada pela Embraer com sensores de última geração. É equipado com um canhão de 20mm e pode levar até 3.175 de mísseis, bombas e foguetes.

F-2000 – Caça supersônico para defesa aérea. O Mirage F-2000 pode atingir 2,2 vezes a velocidade do som e é equipado com dois canhões de 30mm, além de mísseis.

A-1 – É um avião de ataque ar-superfície usado para missões de interdição, apoio aéreo aproximado e reconhecimento aéreo. Fabricado pela Embraer, o jato leva dois canhões de 30mm e até 3.800 kg de mísseis, bombas e foguetes.

RA-1 – É a versão de reconhecimento do caça A-1, equipada com câmeras.

A-29 – O A-29 Super Tucano é uma aeronave turboélice de ataque leve. Leva duas metralhadoras de 12,75mm e até 1.500 kg de armamentos.

  P-3AM – Capaz de realizar voos com até 16 horas de duração, o suficiente para patrulhar grandes áreas do litoral brasileiro ou até mesmo para ir à África e voltar sem escalas, o avião tem como principal destaque a tecnologia embarcada de última geração que o capacita a vasculhar centenas de quilômetros de oceano, de dia ou de noite, e encontrar até submarinos sob a água. Além das missões de defesa, o P-3AM terá importante papel na proteção das riquezas naturais do Brasil, como as reservas de petróleo do pré-sal e pode ainda ser utilizado, por exemplo, para busca de náufragos, para fiscalizar as atividades econômicas como a pesca ilegal e agressões ao meio ambiente marinho.

P-95 – O P-95 Bandeirante Patrulha, também conhecido pelo apelido de "Bandeirulha", foi criado a partir do avião de transporte leve C-95 Bandeirante, e tem como função o patrulhamento marítimo.

C-130 – Maior avião de transporte FAB atualmente em operação, o C-130 leva até 20 toneladas de carga. No Brasil, o C-130 é chamado carinhosamente por seus pilotos de "O Gordo" sendo responsável por inúmeras missões, que vão do Lançamento de Paraquedistas ao Reabastecimento em Vôo, passando por missões de Busca e Salvamento e de Transporte Aéreo.

C-105 – É um bimotor turbo-hélice desenvolvido para o transporte tático militar e empregado no lançamento de paraquedistas e carga. A aeronave é a principal responsável pelo suporte logístico na Região Amazônica, com capacidade de levar até 9 toneladas de carga. Para as missões de busca e salvamento existe a versão SC-105.

  E-99 – É um avião-radar com capacidade de vigiar e controlar o espaço aéreo. Dentro do E-99, controladores podem monitorar o espaço aéreo e atuar no alerta aéreo antecipado a qualquer tipo de ameaça que sobrevoe uma área em qualquer nível de voo.

R-99 – É uma aeronave de reconhecimento capaz de elaborar imagens em alta resolução do terreno mesmo em voo a grande altitude. Possui também sistemas que cobrem as variadas faixas do espectro eletromagnético, sendo possível realizar sua missão inclusive sobre as nuvens.

RQ-450 – O Hermes 450 é um veículo aéreo não tripulado capaz de realizar missões de até 16 horas de duração e transmitir imagens ao vivo, tanto de dia quanto de noite. Definido na FAB como Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), o RQ-450 é controlado à distância e suas câmeras fazem tanto filmagem em alta resolução quanto no espectro infra-vermelho.

H-60 – É um helicóptero bimotor multimissão.

H1-H – Helicóptero destacado para atividades de busca e salvamento.