ÁGATA 6 (VÍDEO)

Caça A-29 atua na defesa aérea da fronteira do país

Publicada em: 12/10/2012 16:59
Imprimir
Fonte: Agência Força Aérea

A aeronave de caça A-29 Super Tucano é a principal arma da Força Aérea Brasileira (FAB) na defesa aérea na região amazônica. Operado a partir de Bases em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), o A-29 é um caça de ataque leve, ideal para combater aeronaves ilícitas na fronteira do País, foco da Operação Ágata 6.

“O A-29 cumpre perfeitamente a nossa missão, devido a sua grande autonomia e seu desempenho compatível principalmente sobre os tráfegos ilícitos de baixa performance, que tem maior ocorrência nessa região brasileira”, afirma o Tenente-Coronel Aviador Ricardo de Lima e Souza, comandante do 2º/3º GAv, Esquadrão Grifo, sediado na Base Aérea de Porto Velho (BAPV), uma das sedes da Operação Ágata 6.

O Super Tucano foi fabricado pela Embraer segundo requisitos da FAB, justamente para a proteção da Amazônia. O A-29 cumpre ações de Interceptação e de Ataque, além de Apoio Aéreo Aproximado e Reconhecimento Armado, realizando a defesa aérea na região.

Em caso de necessidade, os caças são acionadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) para interceptar as aeronaves consideradas como suspeitas para uma averiguação. Elas são encontradas por aviões E-99, capazes de detectar pequenos aviões em voos a baixa altitude, ou pela rede de radares dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), de Brasília (DF), Curitiba (PR), Recife (PE) e Manaus (AM). Atualmente, todo o País está sob a vigilância dos CINDACTA.

“Durante o ano todo, nós temos uma aeronave e uma equipe alocada exclusivamente para a defesa aérea, pronta para atuar a qualquer horário do dia ou da noite,” explica o comandante do 2º/3º GAv. Durante a Operação Ágata, além da aeronave de alerta padrão, mais duas foram colocadas em prontidão. No caso de acionamento, o piloto tem que decolar em menos de 10 minutos.

Outra vantagem do A-29 é a possibilidade de emprego por meio de bases desdobradas, em cidades de menor porte. “Aqui na Amazônia nós temos os Pelotões de Fronteira do Exército, que normalmente são guarnecidos por pistas compatíveis apenas com aeronaves de desempenho menor, que não sejam a jato, como é o caso do A-29”, explica o Coronel Lima e Souza.