OPERAÇÃO AMAZÔNIA

Forças Armadas levam atendimento às cidades ribeirinhas

Publicada em: 25/09/2012 17:10
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Fonte: Agência Força Aérea

Mais de 5 mil pessoas devem ser atendidas em três dias pela ação cívico-social das Forças Armadas durante a Operação Amazônia 2012, exercício operacional conjunto entre as três Forças Armadas.

A ação, que começou nesta terça-feira (25), no município de Iranduba, na região metropolitana de Manaus (AM), realizou num único dia 500 atendimento médicos e odontológicos. Ao todo 17 clínicos gerais e médicos de especialidades como oftalmologia, ginecologia, pediatria, e três dentistas estão trabalhando na comunidade ribeirinha.

A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou médicos e um ônibus que dispõe de dois consultórios ginecológicos. Os demais consultórios foram montados nas dez barracas climatizadas, da Unidade Celular de Intendência (UCI) da Base Aérea de Manaus (BAMN).

Alciléia Nice Ferreira mora na comunidade Nova Esperança, uma ilha que fica nas proximidades de Iranduba. São duas horas e meia de barco para chegar à cidade e conseguir atendimento médico. Segundo ela, o médico visita a ilha uma vez por mês. “Não é só no final do mês que a gente fica doente”, diz a mulher que levou a filha de 12 anos para consultar.

Doraci Silva da Cruz, 58 anos, moradora de Iranduba, normalmente vai até a capital amazonense para ser atendida, mas reclama da demora do retorno dos exames. “Leva quatro a cinco meses para sair o resultado”, afirmou. A dona de casa foi atendida nas dermatologia e ginecologia. Ao sair da consulta ela elogiou a rapidez. “Aqui, normalmente a gente chega de manhã e só sai na hora do almoço. Hoje, foram apenas 20 minutos”, ressalta.

O Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas, da Marinha, percorreu a calha dos rios Solimões e Purus prestando atendimentos médico e odontológico, bem como procedimentos cirúrgicos e exames laboratoriais.

O Exército disponibilizou duas unidades móveis de UTI, realizou oficinas e palestras sobre higiene bucal, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência ao público infanto-juvenil, além de atendimento médico e do apoio estrutural necessário para o serviço.

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