Após 30 anos da formatura como aspirantes, turma Charles Astor volta à AFA

Passaram-se cerca de 11 mil dias desde que eles, no ano de 1978, celebraram a formatura como aspirantes a oficial da FAB. No reencontro, que comemorou os 30 anos do grande momento, ocorrido nos dias 19 e 20 de julho, foi como uma família que se revê e a certeza de que a passagem do tempo não afasta.

É mais do que os cabelos brancos o que os aproximam. As histórias, por mais diferentes que sejam, parecem seguir na mesma direção. O encontro de 30 anos da turma Charles Astor só podia ocorrer no velho ninho das águias, a Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), onde tudo começou e onde tudo recomeça sempre.

Compareceram mais 100 integrantes da turma. Além deles, comandantes da AFA à época, também estiveram na ocasião e foram homenageados, o Tenente-Brigadeiro Clóvis Pavan (que comandou de 1973 a 1976) e o Brigadeiro Clóvis Athaíde Bohrer (de 1976 a 1979). Nesse espetáculo de volta ao passado, personagens importantes, como mais de 40 dos seus antigos professores foram enaltecidos.

No encontro, desfilaram como nos velhos tempos, fazendo o barulho da marcha segura no pátio de formaturas da AFA. Alguns ainda são da ativa, já oficiais-generais. Em comum a todos eles, o azul que, se não está ainda na farda, ficou na pele.

Um exemplo disso é o Capitão Reformado Glauco Constantino de Oliveira. Foi ele quem organizou o encontro e trouxe tantos amigos para o mesmo local. O grupo cresceu em relação àquele que marchou pela última vez na AFA. No encontro de 30 anos, estiveram também esposa e filhos de integrantes da turma Charles Astor. Presente do tempo, como o é também a própria experiência e a possibilidade de valorizar o dia em que se formaram aspirantes da FAB.