TREINAMENTO

Aeronave foi empregada em simulação de acidente aéreo em Manaus

Publicado: 2017-08-03 14:10:51
Militares de unidades de Manaus atuaram em conjunto com demais organizações

Diferentes órgãos participaram do treinamentoUma aeronave com 42 passageiros que tentou decolar da cabeceira 11 do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes pegou fogo depois de uma pane no motor do lado esquerdo e saiu da pista. Essa foi a sinopse do acidente aéreo simulado realizado, na sexta-feira (28/07), que reuniu militares de diferentes unidades da Força Aérea Brasileira (FAB), funcionários da Infraero e de outros órgãos. Na ocasião, os envolvidos aplicaram o Plano de Emergência (PLEM) do aeroporto, cada um dentro de sua área de atuação.

De acordo com o Superintendente da Infraero, Abibe Ferreira Junior, a participação das organizações é importante para o aprendizado em conjunto. “O Plano de Emergência compõe um sistema e a gente precisa do apoio da cidade no sentido de fazer com que toda essa demanda seja atendida. Por exemplo, contamos com a Marinha, o Exército e a Aeronáutica para dar esse suporte. Força Aérea participa de simulação de acidente aéreoEsse aqui é um acidente com 40 passageiros, mas imagina um acidente com 200. Então, a gente precisa desse apoio", explicou.

A Força Aérea fez parte da atividade com militares da Ala 8, do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), do Esquadrão Harpia (7°/8°GAV), do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII), do Grupo de Segurança e Defesa (GSD 8) e do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo Eduardo Gomes (DTCEA-EG). A Marinha do Brasil, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas, a Seção de Contra-incêndio do Aeroporto, o SAMU, bem como alunos de diferentes universidades de Manaus participaram do treinamento.

Esquadrão Harpia foi um dos responsáveis pelo transporte de feridosO Tenente Helder Calenzani Alpoim, do Esquadrão Harpia, participou do evento utilizando os helicópteros H-60 Black Hawk para resgatar os feridos. “A simulação foi um bom teste para o sistema de busca e salvamento que, diuturnamente e 365 dias por ano, mantém tripulações e aeronaves em prontidão. Além disso, foi um excelente treinamento para todos”, disse.

A iniciativa contou com o trabalho do Corpo de Voluntários de Emergência, que é formado por pessoas preparadas para atuar em caso de emergências no aeroporto. O grupo atua na recepção dos feridos entregues pelos bombeiros, realiza a triagem e, de acordo com o estado de saúde do paciente, faz o embarque das vítimas para hospitais de referência. Essa equipe é formada por funcionários do aeroporto e de organizações sediadas neste local.

O soldado Miguel Shalom Lima da Silva, do DTCEA-EG, é integrante do Corpo de Voluntários e concluiu o curso de formação recentemente. “Achei muito interessante porque a intenção era chegar o mais próximo possível da realidade. Em caso de acontecer realmente um imprevisto, um acidente, é necessário a gente estar pronto para dar o feedback o mais rápido possível”, concluiu.