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PARAQUEDISMO

Mulheres são atração à parte no Brasileiro em Resende (RJ)

Publicado: 2013-07-10 14:17:00

Paraquedistas saltam de uma altura de quatro mil metrosApesar do Campeonato Brasileiro de Paraquedismo das Forças Armadas ser disputado apenas pelas equipes masculinas, a presença feminina é uma atração à parte no torneio. Seis mulheres (duas do Exército e quatro da Aeronáutica) emprestam um pouco mais de charme à competição, que ocorre até o próximo domingo (14/07) na cidade de Resende, no Rio de Janeiro. O evento reúne 150 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

As paraquedistas estão sendo avaliadas por uma comissão técnica visando à formação de um time para representar o país em competições. O Brasileiro das Forças Armadas é uma oportunidade de treinamento para as atletas. É o caso da Tenente Danielle Ferreira de Assis, 28 anos, da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército.

“Sempre tive vontade de saltar e quando entrei no Exército fiz o curso de paraquedismo. Aqui em Resende tenho a chance de me familiarizar com a competição. A expectativa é fazer parte desse projeto de formação de uma equipe feminina de paraquedismo”, afirma a oficial.

“Não tenho medo de altura, mas sempre dá um pouquinho de apreensão momentos antes de sair do avião. Mas depois o salto torna-se muito prazeroso”, complementa a militar.

As outras paraquedistas pertencem à equipe Falcões, da Força Aérea Brasileira (FAB). O time, composto pela Tenente Danielle do Carmo Santos Lopes e pelas Sargentos Mayumi Carolina Hasuo, Vanessa Martins Felix e Elisângela Secco, ainda está dando os primeiros passos, mas em breve deve disputar as modalidades de Formação em Queda Livre (FQL) e Precisão de Aterragem.

“Nós ainda estamos começando, mas essa chance de treinarmos juntas pela primeira vez é muito importante. As expectativas são boas e nosso grande diferencial é a força de vontade. Estamos empenhadas para quem sabe participarmos do Brasileiro de Formação em Queda Livre no final deste ano”, prevê a sargento Mayumi.

A dedicação é outra marca registrada do grupo feminino. Para os treinamentos conjuntos elas precisam se deslocar das mais variadas regiões do país. Mas os obstáculos não desanimam as atletas. “Saltar é uma realização pessoal e profissional. Hoje pertenço a uma equipe militar de paraquedismo. Temos muito a crescer e estou bastante animada”, afirma a Sargento Elisângela Secco.