NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESA AÉREA & NAVAL


FIDAE 2024: Esquadrões de Desmontração Aérea da FAB e da FACH vão se apresentar na feira


Por Guilherme Wiltgen | Publicada em 27/03/2024 09:47

O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), conhecida como Esquadrilha da Fumaça, e o Esquadrão de Alta Acrobacia Halcones, do Grupo de Apresentações da Força Aérea Chilena (FACH), realizará acrobacias de alto nível na maior Exposição Aeroespacial trajetória e reconhecimento da América Latina.

Atualmente a Esquadrilha da Fumaça utiliza aeronaves de treinamento e ataque leve Embraer A-29B Super Tucano, fabricado no Brasil, que na cauda tem a Bandeira Nacional pintada e cujas cores se estendem por todo o fuselagem do avião.

A Fumaça tem mais de 70 anos de história e quase 4 mil apresentações realizados no Brasil e no exterior. Dado o reconhecimento nacional e internacionalmente, o EDA tornou-se um instrumento de divulgação comunicacional de a FAB. O Esquadrão conta com 55 acrobacias que lhe permitiram em 2006 obter o recorde mundial na especialidade de voo invertido, voando com 12 aeronaves.

Enquanto isso, o Esquadrão Halcones de Alta Acrobacia, um renomado grupo acrobático da Força Aérea Chilena,  criada em 14 de janeiro de 1981, é uma Equipe Acrobática composta por pilotos e mecânicos que percorrem os céus nacionais e estrangeiros para representarem os valores da FACH, que buscam motivar novas gerações façam parte desta atração internacional.

Os primeiros “Halcones” receberam treinamento de voo acrobático nos Estados Unidos Estados Unidos, país onde as aeronaves Pitts S2A e S2S, projetaram e especialmente construído para realizar este tipo de manobras de alto nível.

Após quase 10 anos operando com os Pittss, em 1990 a Força Aérea Chilena adquiriu o moderno Extra 300, monomotor, monoplano e cabine de dois lugares, com o qual o Esquadrão operou até 2003, ano em que o Aeronaves Extra 300L, expressão máxima da tecnologia aeronáutica especializada, que Eles foram usados ??até 2021. Atualmente, eles sobem aos céus com o GB1 Gamebird, com motor Lycoming 580 de 315 cv, que entrega uma grande vantagem na relação potência-peso para acrobacias de alto nível.

PORTAL AEROIN


FAB utiliza aeronave C-99 para transportar banda de músicos com Síndrome de Down e Autismo


Por Juliano Gianotto | Publicada em 27/03/2024 16:55

Na última segunda-feira (25), a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o transporte da Banda Down Rítmica, de Campo Grande (MS) para Brasília (DF). O grupo é composto por 21 músicos, sendo pessoas com Síndrome de Down e com Autismo, na faixa etária de 15 a 45 anos. 

A aeronave C-99 do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1º/2º GT) – Esquadrão Condor – transportou os integrantes para a capital federal, com o fito de participarem de uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em homenagem à Associação Juliano Varela, que, há 30 anos, presta apoio às pessoas com Síndrome de Down e Autismo.

“Decolamos de Campo Grande para Brasília para cumprir a missão de transportar passageiros especiais. Isso mostra o quanto a Força Aérea está preocupada com o bem-estar e a inclusão social e, sem dúvidas, é muito gratificante para todos os tripulantes realizar esse tipo de atividade”, disse o Comandante da aeronave C-99, Capitão Aviador David Kennedy de Sousa dos Santos.

A cofundadora da Associação, Malu Fernandes, expressou sua gratidão pelo cuidado e atenção da tripulação da FAB com todos que estavam no voo. “Comemorar os 30 anos de serviços prestados às pessoas com síndrome de Down e Autismo, dessa forma tão especial, é um momento único e a Força Aérea Brasileira deu um exemplo de inclusão social. Porque inclusão social se faz com ação e a FAB mostrou ao mundo que é possível, sim, fazer ações”, afirmou. 

“Trabalhar com uma banda exige disciplina. Logo, passei a tratá-los de igual para igual e aprendi, desde o início, muito com eles. Trabalhar com pessoas com Síndrome de Down e Autismo é inexplicável”, afirmou o Maestro da Banda Down Rítmica, Marcelo dos Santos Peres, que já acompanha o grupo há 16 anos.

Por iniciativa do Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), por meio da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), uma equipe médica do Hospital Central da Aeronáutica (HCA) foi acionada para prestar apoio para a comitiva durante os deslocamentos.

A Major Pediatra Edna da Fonseca e Silva, que realizou o acompanhamento juntamente com a Tenente Enfermeira Vânia Fonseca dos Santos Gavina, comentou sobre a alegria de participar dessa missão tão especial. 

“Toda a equipe se mobilizou para que adolescentes e jovens com Síndrome de Down e Autismo tivessem a melhor experiência em voo, com muito respeito, cuidado e carinho. Fomos envolvidos por um dia cheio de sorrisos, abraços e gratidão“, completou.

PORTAL DEFESANET


Força Aérea Brasileira participa do Exercício Storm Flag nos EUA

A comitiva brasileira contou com 25 militares do Esquadrão Zeus, do Esquadrão Gordo e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento

Por Agência Força Aérea | Publicada em 27/03/2024 16:52

A Força Aérea Brasileira (FAB) participou, entre os dias 05 e 15/03, do Exercício Operacional Storm Flag, na cidade de Alexandria, estado de Louisiana, nos Estados Unidos. A aeronave designada para esta missão foi o KC-390 Millennium, pertencente ao Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus.

A comitiva brasileira incluiu além do efetivo do 1° GTT, militares do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), mais conhecido como PARA-SAR, totalizando 25 militares.

O objetivo foi fortalecer a parceria e a interoperabilidade entre a Força Aérea dos Estados Unidos e a FAB, além de contribuir para o aprimoramento de Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) relacionados ao emprego da aviação de transporte em ambientes de conflito. 

Para o Comandante do Esquadrão Zeus e participante do Exercício, Tenente-Coronel Aviador Bruno Américo Pereira, essa troca de experiências é importante para o desenvolvimento das instituições. “A Storm Flag ofereceu uma oportunidade de aperfeiçoar as capacidades operacionais do KC-390 Millennium e projetar a aeronave no cenário mundial.

A experiência em exercícios conjuntos é fundamental para adquirir plenamente o potencial de operação da aeronave e evoluir a doutrina para seu uso seguro”, disse.

A participação da FAB na Operação Storm Flag reforçou o compromisso do Brasil com a cooperação internacional e a capacidade de suas Forças Armadas atuarem em diferentes situações e ambientes, contribuindo para a segurança, defesa e estabilidade regional e global.

 

 

 

 

 

 

 

 

FAB realiza Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica

Treinamento teve foco no manejo de contaminações química, biológica, radiológica e nuclear com simulação de paciente contaminado

Por Ricardo Fan | Publicada em 27/03/2024 17:12

Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) participaram do Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica (EVAM) para Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), com simulação de paciente contaminado. O treinamento foi realizado de 11 a 21/03, na Base Aérea de Santos (BAST), sob a coordenação da Diretoria de Saúde (DIRSA), e teve o objetivo de treinar as equipes de saúde e tripulações da FAB.

Foram selecionadas seis equipes, formadas por médicos, fisioterapeutas respiratórios, enfermeiros e técnicos de Enfermagem do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP), do Grupo de Saúde de Pirassununga (GSAU-YS) e do Grupo de Saúde de Guaratinguetá (GSAU-GW), além dos tripulantes das aeronaves envolvidas. Participaram também representantes da Marinha do Brasil e um navio do Grupamento de Patrulha Naval Sul Sudeste, demonstrando a capacidade e a importância da interoperabilidade, através das instruções de descontaminação e da realização de içamento de convés.

A operação consistiu no transporte de paciente com contaminação simulada da BAST até o HFASP, por meio do Helicóptero H-36 Caracal, aeronave multifunção com capacidade de resgate em terra e água. No HFASP, a equipe de saúde encontrava-se de prontidão para colocar em prática os conhecimentos e técnicas necessárias para a recepção e atendimento do paciente.

O Chefe da Divisão de DQBRN da DIRSA, Coronel Médico Dalton Muniz Santos, falou sobre o treinamento. “É extremamente importante que as equipes de saúde da FAB sejam treinadas periodicamente para que, quando acionadas para as missões de EVAM reais, estejam aptas a realizá-las”, afirmou.

Para EVAM em casos de DQBRN, existem procedimentos e requisitos operacionais que devem ser observados, como a aeronave com características próprias para o transporte, a utilização de equipamento de proteção individual pela equipe envolvida adequada ao tipo de evento, o manejo específico do paciente durante o transporte e atendimento, entre outros.

Durante o exercício, atuaram duas aeronaves KC-390 Millennium do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo; um C-105 Amazonas e um C-98 Caravan do Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1º/15º GAV) – Esquadrão Onça; um C-97 Brasília do Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo (3º ETA) – Esquadrão Pioneiro; duas aeronaves de Asas Rotativas, um H-60 Black Hawk do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano e um H-36 Caracal do Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8°GAV) – Esquadrão Puma.

Ao longo do treinamento, a BAST recebeu aproximadamente 160 pessoas e foram voadas cerca de 60 horas, firmando a capacidade de apoio da Organização Militar em exercícios operacionais.