NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Com 12 mortes em 8 dias, Rocinha terá ação militar se necessário, diz porta-voz da intervenção


Hanrrikson De Andrade | Publicado em 30/03 - 13h38

O porta-voz do CML (Comando Militar do Leste) e do Comando Conjunto da intervenção federal no Rio de Janeiro, coronel Carlos Frederico Cinelli, afirmou nesta sexta-feira (30) que, "se for necessário, as Forças Armadas vão desencadear operações" na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, onde ocorreram 12 mortes nos últimos oito dias devido a episódios de violência.

Segundo ele, uma possível ação militar na comunidade está "no radar" do secretário de Segurança, general Richard Nunes. Cinelli disse que "dados estão sendo processados", mas "é importante lembrar que a Polícia Militar está presente no local".

"A comunidade da Rocinha é emblemática no Rio de Janeiro. Pelo tamanho e também pela localização dela. Isso certamente está no radar de preocupação do secretário de Segurança. E ele, se necessitar do Comando Conjunto, vai solicitar o apoio e nós vamos desencadear o apoio que for necessário", afirmou.

Na tarde de ontem (29), o morador Davidson Farias de Sousa, 28, morreu ao ser baleado na varanda de casa. No momento em que foi alvejado, estava com o filho ainda bebê no colo. Ele chegou a ser socorrido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da favela, mas não resistiu aos ferimentos. A Divisão de Homicídios assumiu o caso e investiga a origem do disparo.

Questionado se a situação da Rocinha seria uma prioridade para os órgãos mobilizados na intervenção federal no estado, Cinelli declarou: "As prioridades que a Secretaria de Segurança estabeleceu contemplam a Rocinha. Não só pelo posicionamento geográfico, mas pelo tamanho da comunidade. Mas em termos de vidas humanas, não há maior ou menor prioridade. Todas são importantes."

O coronel esteve na manhã de hoje na praia de Copacabana, na zona sul da cidade, para lançar uma campanha que objetiva estimular a população a denunciar atividades criminosas e fornecer informações que possam ser úteis para as autoridades. Quatro faixas foram afixadas em diferentes pontos da orla, entre os quais o Forte de Copacabana, com os canais de contato do Disque-Denúncia.

"Às vezes o cidadão não é um especialista em segurança pública, mas ele tem um sentimento de que alguma coisa está errada. Tem um carro parado ali durante muito tempo, e ele desconfia. Alguma movimentação estranha em um local. Ele liga para o Disque-Denúncia, manifesta o que ele está vendo e essa informação será processada", comentou.

Patrulhamento

Cinelli informou que o patrulhamento urbano realizado pela Polícia do Exército será mantido. O trabalho, que teve início nesta semana, concentra-se basicamente na zona sul carioca --são oito pontos distribuídos pela orla. Cada grupo de combate --ou "fração constituída"-- é composto por nove militares, sendo um sargento e oito soldados. Eles não possuem uma base fixa, isto é, estão sempre se movimentando pelo terreno patrulhado.

"E, como vocês podem perceber, o patrulhamento é dinâmico e mesclado. Com deslocamento das viaturas e também pausas estáticas em determinados pontos a critério dos comandantes de batalhão", disse.

Além do deslocamento em terra, há também vigilância aérea, com emprego de helicópteros do Exército. As aeronaves captam e enviam imagens para o CICC (Centro Integrado de Comando e Controle) e para o Comando Conjunto (situado no Palácio Duque de Caxias, sede do CML). Nesses locais, estão os órgãos de inteligência mobilizados na intervenção federal.

Cinelli disse ainda que serão fechados neste domingo (1º) os primeiros relatórios operacionais da Polícia do Exército em relação ao trabalho de patrulhamento. No entanto, observou ele, o conjunto de dados dificilmente será disponibilizado em função de seu valor estratégico.

 

JORNAL ESTADO DE MINAS


Ultraleve e helicóptero se chocam durante voo em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro

Choque, que danificou partes das duas aeronaves, não houve vítimas

Publicado em 30/03 - 18h24

Um ultraleve e um helicóptero colidiram nesta sexta-feira próximo ao Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Por pouco, não ocorreu uma tragédia. Isso porque, segundo relatos de testemunhas, o piloto do helicóptero PR-JBL não teria sido foi informado da presença da aeronave PU-FTF e acabou sendo surpreendido por ela.

Apesar disso, a cauda do helicóptero e uma das asas do avião se chocaram durante o voo. No entanto, não houve vítimas.

Pelas imagens é possível perceber que ambas as aeronaves ficaram danificadas com o impacto da colisão. Os pilotos, no entanto, conseguiram aterrizar.

De acordo com a Aeronáutica, investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), estão no local para começar as investigações.

“A Ação Inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos”, informou a FAB. 

 

PORTAL G1


Novo aeroporto de Vitória é aberto para passageiros e faz primeiros voos

Inauguração aconteceu nesta quinta-feira (29), mas primeiro voo para passageiros aconteceu às 5h45 desta sexta-feira (30). Local já estava movimentado durante a manhã.

Eliana Gorriti | Publicado em 30/03 - 09h39

O novo aeroporto de Vitória foi aberto para passageiros na madrugada desta sexta-feira (30) e realizou seus primeiros voos comerciais. Apesar da espera de 16 anos pelo novo terminal, os voos ainda estão acontecendo na pista antiga, por causa da falta de um aparelho. Segundo a Infraero, apenas em junho os pousos e as decolagens vão acontecer na pista nova.

Apesar disso, o embarque e desembarque acontecem no novo terminal. Os dois primeiros voos de passageiros aconteceram por volta das 5h45 para o Rio de Janeiro e para São Paulo.

São pelo menos 31 balcões de check in, que estão preenchidos pelas empresas que já atuavam em Vitória. No entanto, outras empresas estão chegando nas próximas semanas.

“É muito gratificante, você ver que quando eles resolvem querer fazer as coisas, consegue. O capixaba precisava do aeroporto”, contou um dos passageiros que estava se preparando para embarcar.

O número de pontos comerciais também aumento, mas dos 71 disponíveis, apenas 33 estão preenchidos. A promessa é de que outras empresas se instalem nos espaços ainda vagos.

A obra finalizou custando R$ 559 milhões, mas nem todas as instalações são novas. Andando pelo terminal, foi possível encontrar algumas cadeiras rasgadas e arranhadas. A explicação da Infraero é de foram reaproveitadas de outros terminais.

O antigo terminal de passageiros vai funcionar apenas para atender as aviações geral (off-shore, aviação executiva e taxi aéreo), militar e operações de carga aérea.

A última operação comercial regular do antigo terminal de passageiros aconteceu às 23h15 da quinta-feira (29), um embarque de Confins.

 

REVISTA MILITAR DIÁLOGO (EUA)


Oficial da Força Aérea Brasileira representa seu país na aviação internacional

O oficial brasileiro auxilia na prevenção de acidentes e na segurança operacional da aviação em toda a América do Sul

Taciana Moury | Publicado em 30/03

A Força Aérea Brasileira (FAB) mantém um representante no Escritório Regional da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), localizado em Lima, Peru. O Coronel Aviador da FAB Alexandre Lima Prado, que está em missão no país desde o início de 2017, é investigador aeronáutico do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), unidade da FAB responsável pelas tarefas de investigação e prevenção de ocorrências aeronáuticas no Estado brasileiro. A parceria, iniciada em 2015, surgiu de um convite da OACI com o objetivo de desenvolver a aviação com segurança operacional dos países da região sul-americana.

A OACI é um organismo especializado da Organização das Nações Unidas (ONU), criado em 1944, com o intuito de estabelecer requisitos padronizados para facilitar as operações aéreas que ocorrem diariamente nos céus. O objetivo é o de dar segurança aos pilotos para que possam operar suas aeronaves da mesma forma em qualquer parte do mundo. Existem sete escritórios regionais da OACI, sendo o de Lima, no Peru, o primeiro a ser criado, em 1948.

O Brasil é o único país da América Latina com um representante no escritório da OACI em Lima; os demais profissionais que atuam no local são pertencentes ao quadro de funcionários da instituição. O oficial de investigação designado pela FAB tem a missão de apoiar o desenvolvimento sustentável das operações aéreas, além de fomentar e melhorar as ações de investigação e prevenção de acidentes aéreos nos 13 Estados constituintes da região sul-americana.

Segundo o Brigadeiro do Ar da FAB Frederico Alberto Marcondes Felipe, chefe do CENIPA, o fato de possuir um investigador brasileiro no escritório regional da OACI é a oportunidade de estar diretamente conectado ao órgão que estabelece as normas e práticas recomendadas para a aviação mundial. “Isso coloca o nosso país em posição de atuar ativamente na prevenção de acidentes aéreos, além das nossas fronteiras, bem como permite ao CENIPA o intercâmbio de conhecimentos com os países sul-americanos”, destacou o Brig Felipe.

Para ele, o Brasil é detentor de uma indústria aeronáutica de tradição e representatividade mundiais. O pais é membro da OACI e possui um Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER) globalmente reconhecido, fatos que justificam o convite. “É um orgulho para o CENIPA poder representar o Brasil no atendimento desta solicitação e contribuir para o serviço de transporte aéreo moderno, atualizado com as melhores práticas, eficiente e, acima de tudo, seguro, no continente sul-americano”, disse o Brig Felipe.

Experiência a serviço da aviação

O Cel Prado é o segundo investigador do CENIPA a participar do Acordo de Cooperação entre a FAB e a OACI. O oficial vai atuar na OACI Peru até fevereiro de 2019, quando deve ser substituído. Ele revelou à Diálogo que é uma grande oportunidade de crescimento profissional trabalhar com os mais variados seguimentos da aviação, com qualificação internacional. “Conhecer as diferenças existentes entre os Estados e poder obter novos conhecimentos e visões da estruturação do trabalho de investigação e prevenção de acidentes é muito enriquecedor”, acrescentou. 

O Cel Prado disse que a presença de um oficial do CENIPA em um escritório com tamanha importância no contexto da aviação mundial possibilita que novos conhecimentos venham a ser agregados aos trabalhos desempenhados pelo centro. “É uma oportunidade para que o Brasil possa ter contato com novas ferramentas utilizadas em nível mundial e com isto facilitar que as inovações da indústria aeronáutica venham a ser incorporadas de forma mais fluída e antecipadamente tratadas em termos de segurança”, reforçou.

Um dos grandes desafios da missão, segundo o oficial, é o de conseguir proporcionar aos países sul-americanos um desenvolvimento uniformizado, com regras e normas comuns, uma vez que cada um possui sua própria estrutura organizacional. A experiência de uma trajetória de mais de 30 anos de carreira, sempre com foco na área de segurança operacional das atividades aéreas foi essencial para a condução das atividades desempenhadas no Peru, disse o Cel Prado.

O Brig Felipe explicou que a seleção para representar a FAB junto à OACI levou em consideração a experiência do oficial. “A vivência operacional adquirida ao longo da carreira militar soma maturidade, capacidade de relacionamento interpessoal e poder de decisão aos investigadores brasileiros, requisitos importantes para atuar em uma organização multinacional e com relações de natureza diplomática, como a OACI”, destacou.

Investigação aeronáutica no Brasil

O CENIPA, localizado em Brasília, no Distrito Federal, é o responsável pela investigação e por promover ações de prevenção de ocorrências aeronáuticas no Brasil, dentro dos critérios estabelecidos pela OACI. Para cumprir a missão em todo o território nacional, o centro possui sete serviços regionais distribuídos estrategicamente pelo país. “Eles foram criados para dar capilaridade ao SIPAER e proporcionar que as atividades de investigação e prevenção sejam desenvolvidas com a celeridade e abrangência requeridas”, explicou o Brig Felipe.

As investigações conduzidas pelo CENIPA, segundo o Brig Felipe, possuem o único objetivo de prevenir novas ocorrências, sem quaisquer procedimentos de apuração de responsabilidade no âmbito administrativo, civil ou criminal. “Essa parte é responsabilidade dos órgãos judiciais”, explicou. A unidade da FAB é uma das poucas no mundo, de natureza militar, a realizar a atividade de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.

Para o Brig Felipe, a respeitabilidade e a credibilidade conquistadas pelo CENIPA permitem um relacionamento de cooperação e respeito mútuos do Brasil com os demais órgãos de investigação, independente de serem de natureza civil ou militar. “Comumente investigadores brasileiros participam de investigações conduzidas por outros países, bem como estrangeiros participam de investigações conduzidas pelo nosso país”, contou. “As interações são tantas que o CENIPA possui em sua estrutura um setor específico dedicado a gerenciar os processos que envolvam organismos internacionais.”

O Brig Felipe destacou ainda o relacionamento de confiança com os operadores aéreos brasileiros. “Eles sempre contribuem com o trabalho do centro e reportam, voluntariamente, situações de risco por eles vivenciadas, na certeza de que o CENIPA fará tudo o que estiver ao seu alcance para mitigar os perigos identificados”, concluiu.

 

OUTRAS MÍDIAS


GAZETA ONLINE - Passageiros aprovam novo aeroporto em primeiro dia de operações

Por causa do vento, a decolagem dos dois primeiros aviões ocorreu pela pista velha

Luísa Torre E Sullivan Silva | Publicado em 30/03 - 12h18

Passageiros estrearam o novo Aeroporto de Vitória nesta sexta-feira (30) com alívio e esperança de novos voos. Para muitos, Vitória merecia esse terminal mais moderno. A inauguração aconteceu nesta quinta-feira (29) com a presença do presidente Michel Temer.

Os dois primeiros voos a sair de Vitória foram para o Rio de Janeiro e para São Paulo, ambos às 5h40. A decolagem dos dois, no entanto, ocorreu pela pista velha por causa, segundo o superintendente da Infraero no aeroporto de Vitória, Afrânio Mar, das condições de meteorologia, como vento.

O primeiro passageiro a entrar na sala de embarque foi o engenheiro Severo José Gomes, de 63 anos. Ele, que é paulista mas trabalha em Mucuri, na Bahia, vai passar o feriado com a família em sua terra natal. Ao chegar ao novo terminal, ele contou que até mandou recado para a esposa para dizer como o novo terminal "ficou bom". "O outro aeroporto era um caixote, muito apertado. Demorou muito para acontecer, mas Vitória merece esse terminal, que ficou na média com outros do país", opinou ele.

Também entre os primeiros a chegar ao aeroporto estava o encanador Marcondes Santana, de 40 anos. Sergipano, ele estava junto com outros colegas viajando a trabalho, com destino a Curitiba e escala em São Paulo.

"O ônibus da empresa deixou a gente umas 2h30 no aeroporto antigo, mas depois descobrimos que era para ir para o novo. Aparentemente, o aeroporto é muito bonito. Tomara que as opções de voos sejam compatíveis com a beleza dele", brincou ele, acrescentando que em Sergipe, assim como ocorreu em Vitória, há uma promessa de construção de um novo aeroporto que se arrasta há anos.

Passageiro do voo para o Rio, o médico Ítalo Nunes Lyra, de 59 anos, também aprovou o aeroporto. Ele é capixaba, de Guaçuí, e mora em Aracruz. Vai ao Rio para pegar um outro voo para Buenos Aires, onde vai passar alguns dias passeando. "Os capixabas mereciam esse aeroporto. Achei espaçoso e bem sinalizado, foi fácil de encontrar os lugares. Está muito bom", disse.

Essa é a mesma opinião do comandante de navio Orlando Antunes, 49, que também embarcou no voo para o Rio. "Está maior e mais bonito. O estacionamento é bem amplo, traz mais conforto. Mas ainda não consegui conhecer muito bem o espaço. Preciso pegar mais voos para dizer melhor. Não sabia que estaria no primeiro voo", comentou.

Já o músico Junior Bah, 34, que foi visitar a família no Rio, desabafou: "demorou pra caramba para esse aeroporto sair. Mas evoluímos. Agora é colocar ele em movimento e, quem sabe, como Vitória é uma cidade central, ele seja usado como ponto para escalas, para que a gente não tenha que ir para o Rio ou São Paulo sempre", aponta.

PISTA

Por enquanto, a pista nova do aeroporto só vai poder receber decolagens. Os pousos poderão ser feitos a partir de junho, pois ainda falta instalar e homologar um equipamento luminoso de segurança para aproximação das aeronaves. Ele já foi comprado e deve estar operando em 40 a 60 dias, explica o superintendente da Infraero no Aeroporto de Vitória, Afrânio Mar. 

Outro equipamento que já foi comprado e instalado, mas ainda precisa ser homologado, é o anemômetro, que mede a velocidade do vento. A compra dos equipamentos é de responsabilidade da Infraero, mas as homologações são feitas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado à Força Aérea Brasileira e ao Ministério da Defesa.

"Com as duas pistas funcionando, o aeroporto de Vitória ganha muito. Os pilotos escolhem a pista dependendo das condições meteorológicas de vento, chuva e neblina. Com o cone de aproximação dos voos pelo mar (na pista nova), haverá uma redução sensível de ruído nos bairros do entorno do aeroporto. Não é possível falar em porcentagem de redução pois a escolha da pista vai depender das condições do momento da aterrissagem", destaca o superintendente.

LOJAS

O novo terminal também vai contar com 33 lojas e quiosques abertos até junho. Dos 71 pontos comerciais do novo terminal, 33 já estão ocupados, sendo sua maioria na sala de embarque.

No aeroporto antigo, eram 35 pontos comerciais no total. De acordo com Afrânio, dos 27 pontos presentes dentro da sala de embarque, apenas 7 seguem sem ocupação. "Essas 7 lojas e quiosques, de varejo e de alimentação, ainda estão em licitação. No total, temos 71 pontos no aeroporto todo e 33 já estão ocupados. Na próxima semana, esperamos que mais 5 sejam abertos", disse.

O prazo, de 90 dias, está dentro da chamada "operação assistida", uma espécie de fases de testes da Infraero junto com a construtora do terminal, JL Construções Civis, para que todos os problemas que possam aparecer sejam solucionados.

É nessa operação, explica Afrânio, que se resolvem questões como troca de lâmpadas defeituosas, conserto de uma esteira que venha a quebrar, reparo de um totem que não funciona, entre outros acertos.

Um dos empreendedores que já abriu as portas é Paulo Quadrado, de 55 anos. Ele conta que venceu licitações para operar uma padaria, já de portas abertas, e de uma pastelaria, uma loja de pipocas e um espaço de coxinhas assadas - os três devem começar a funcionar nos próximos 30 dias.

"O novo aeroporto traz um momento especial para o Estado. Esperamos um aumento gradativo do movimento em função da recuperação da economia brasileira. Vamos gerar 40 empregos nas quatro lojas", afirma.

A Infraero também negocia a vinda de uma loja no modelo "duty paid", que são lojas de produtos importados, comuns em grandes aeroportos como o Galeão e o de Guarulhos, vendidos em real, destaca o superintendente. O espaço comercial, já em tratativas, deve ficar localizado logo após o raio-X localizado imediatamente após a porta do embarque.

Outra novidade é que a empresa Avianca vai fazer seu primeiro voo no aeroporto capixaba no dia 10 de abril. A companhia vai oferecer dois voos na rota Vitória-Guarulhos, um pela manhã e outro à tarde. 

 

CAVOK - Esquadrilha da Fumaça completa 100 demonstrações com o A-29 Super Tucano


Fernando Valduga | Publicado em 30/03

ImagemTrês de julho de 2015. Dia histórico para a Esquadrilha da Fumaça. Naquela manhã quente em Pirassununga (SP), as sete aeronaves A-29 Super Tucano, pintadas com as cores da Bandeira Nacional, despontaram no céu sobre a Academia da Força Aérea durante a demonstração de número 3.690 da história da Fumaça. Um misto de emoção e responsabilidade tomava conta dos pilotos naquele momento, pois estavam realizando a primeira apresentação com as aeronaves A-29 Super Tucano do Esquadrão, após dois anos de implantação operacional e logística do avião. Passados três anos, a Esquadrilha da Fumaça completou sua centésima demonstração, na cidade de São Gabriel (RS), provando a excelência das aeronaves A-29 Super Tucano para a execução de manobras e acrobacias. Um vídeo especial foi divulgado pelo EDA.

Atual Comandante da Esquadrilha da Fumaça e participante daquele momento histórico de 2015, na época, como piloto número 7, o Tenente-Coronel Marcelo Oliveira da Silva, comentou sobre a participação da aeronave na história do Esquadrão. “O A-29 Super Tucano já comprovou ser um excelente avião para a Força Aérea Brasileira, empregado na formação dos pilotos de caça e em outros três Esquadrões que possuem a missão de monitorar as nossas fronteiras e interceptar aeronaves ilícitas. O emprego desta aeronave pela Esquadrilha confirma a qualidade da nossa indústria aeronáutica por meio de militares e de máquinas que demonstram o profissionalismo da Força Aérea Brasileira”.

Com a equipe de mecânicos preparada para garantir a manutenção da frota e para sanar panes e qualquer tipo de problema que possa surgir no decorrer de treinos, apresentações e deslocamentos, o A-29 permitiu mais tecnologia aos pilotos, rapidez nas acrobacias e beleza aos olhos do público. De fabricação brasileira, o avião se desponta por todos os cantos pelos quais a equipe já passou, incluindo outros países que também já tiveram a oportunidade de assistir às demonstrações impecáveis da Esquadrilha.

Ao todo, doze estados de todas as regiões do país puderam acompanhar a trajetória da Fumaça até conquistar a marca de cem demonstrações com o Super Tucano. Além do Brasil, mais três países da América do Sul – Chile, Colômbia e Argentina – também já assistiram ao espetáculo da Fumaça com suas aeronaves brasileiras, firmando ainda mais a atribuição de representar a Força Aérea Brasileira em âmbitos nacional e internacional.