NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Delegado suspeita de pane elétrica em avião achado incendiado em canavial de Barretos, SP

Quatro dias depois, destroços seguem no meio do canavial e Polícia Federal assumirá investigações. Fogo destruiu apenas a cabine da aeronave, que estava vazia quando bombeiros chegaram ao local.

Eptv 1 | Publicado em 29/08-12h29

 Quatro dias depois de ser encontrado incendiado, o avião bimotor PR-VCV permanece no meio do canavial em Barretos (SP). A Polícia Civil não conseguiu esclarecer o caso, ou identificar quem são o piloto e o dono da aeronave. A investigação seguirá para a Polícia Federal.

Segundo o delegado Celso Spadacio, a suspeita inicial é de pane elétrica ou nos motores, o que fez o piloto realizar um pouso forçado no meio da plantação, em uma área destinada a aviões agrícolas. Além disso, para o chefe da inestigação, o incêndio foi criminoso.

“O que chama a atenção, quando o avião desceu, é que o trem de pouso não abriu. Por isso, ele foi batendo a parte frontal, que é o bico do avião, e as duas hélices entortando para trás. Ele deu várias pancadas, batidas no solo, até se imobilizar”, disse.

O delegado disse que, tanto o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), quanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), informaram que não devem investigar o caso, uma vez que não se trata de acidente aéreo.

“As duas asas onde ficam o combustível do avião e os dois motores não pegaram fogo, e nem o leme, que é aquela parte mais alta. Então, leva a entender que foi um incêndio provocado. Se fosse um incêndio de forma espontânea, poderia explodir”, afirmou.

Ainda de acordo com Spadacio, consta nos documentos da Receita Federal que o operador da aeronave mora em Palmas (TO). Já o proprietário do avião tem endereço registrado em Goiânia (GO). Nenhum dos dois, porém, foram encontrados.

“Ligando no telefone que consta na ficha da Receita Federal, não conseguimos contato. Lá em Palmas, uma pessoa atendeu e disse o seguinte: moro nessa casa de aluguel e já aluguei com telefone, e não conheço o dono da casa, aluguei por meio da imobiliária”, contou.

O delegado destacou, por fim, que uma lei federal publicada há quatro anos determina que, em caso de acidente, cabe ao proprietário da aeronave retirar os destroços do local. Por esse motivo, a Polícia Civil não pode recolher o bimotor em Barretos.

“Acredito que a Polícia Federal vai conseguir ver de onde esse avião levantou voo, para onde seguia e isso não tenha dúvida. A gente também não sabe o que esse avião transportava. A Polícia Federal vai encaminhar esse caso até onde precisa”, disse.

Incêndio em canavial

A aeronave de prefixo PR-VCV foi encontrada em chamas na manhã de sábado (25) em uma área arrendada para uma usina de açúcar e etanol. Apenas a cabine do avião foi destruída pelo fogo. As asas – onde fica o combustível – e a cauda do bimotor não foram atingidas.

Dono da propriedade, o fazendeiro Sebastião de Almeida disse que funcionários ouviram a aeronave sobrevoando em círculo, antes de pousar. Almeida contou que o espaço aberto no meio da plantação para pousos e decolagens de aviões agrícolas não tem iluminação.

O Corpo de Bombeiros e um caminhão-pipa da usina apagaram as chamas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, quando chegou ao local, as equipes constataram que não havia vítimas dentro de aeronave.

Segundo apuração da EPTV, afiliada da Rede Globo, o avião foi vendido em agosto do ano passado, mas os dados do novo proprietário não foram atualizados no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 

Operações, tiroteios, perseguição, mortes: Grande Rio tem mais uma manhã de violência nesta quarta-feira

Capital, Baixada e Região Metropolitana viveram momentos de tensão. Três bandidos morreram, 2 foram baleados e 16 presos; um PMs também se feriu. À tarde, Grajaú-Jacarepaguá foi fechada.

G1 Rio | Publicada em 29/08 - 14h50

Episódios de violência causaram mortes, tiroteios, prisões e apreensões em todas as regiões do Grande Rio durante a manhã desta quarta-feira (29). Houve troca de tiros dentro de trens, operações em várias comunidades, policial ferido, bandidos mortos, perseguição e confronto em túnel: uma triste rotina que se espalha pela Região Metropolitana.

Resumo

  • 3 criminosos mortos, segundo a polícia
  • 16 presos (8 em São Gonçalo, 6 no Dendê, 2 no Túnel Rebouças)
  • 1 PMs, 1 passageira de trem e 2 criminosos feridos
  • 2 fuzis, 4 motocicletas e 2 embarcações apreendidos

Zona Sul

Dois suspeitos de praticarem assaltos no Leblon, Zona Sul do Rio, foram baleados durante uma perseguição da Polícia Militar. Eles roubaram telefones celulares e fugiram em direção ao Túnel Rebouças. Uma equipe da PM seguiu os criminosos e conseguiram prender os envolvidos. Os aparelhos foram recuperados.

Um policial militar foi baleado durante uma operação na comunidade Pavão-Pavãozinho em Copacabana, Zona Sul do Rio. Durante uma troca de tiros com criminosos, o PM foi atingido na mão. Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre prisões e apreensões.

Zona Norte

Policiais militares do 18º BPM (Jacarepaguá) realizaram uma operação na Comunidade Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, durante a manhã. Drogas e um fuzil foram apreendidos pelos PMs durante a ação. Homens armados foram flagrados pelo Globocop no interior da comunidade.

Centro

Uma troca de tiros, por volta das 5h, deixou uma pessoa morta e outra ferida dentro de um vagão do trem da SuperVia. Um homem tentou realizar um assalto, mas foi impedido por um agente penitenciário. O suspeito morreu ao ser baleado e um passageiro ficou ferida. O trem saia da estação Central em direção à Zona Oeste do Rio.

Região Metropolitana

Forças de Segurança fizeram uma operação nas comunidades do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Dois criminosos morreram durante a ação conjunta das Forças Armadas e Polícia Federal. Oito foram presos quando tentavam fugir de barco, segundo o Comando Conjunto da Intervenção.

Mais de 2,5 mil militares participaram da ação que contou com o apoio de blindados, aeronaves e embarcações na Baía de Guanabara. Foram apreendidos: um fuzil, seis pistolas, 11 carregadores, cinco pacotes com munição, três coldres, quatro motocicletas e duas embarcações.

Zona Norte

Seis pessoas foram presas e uma tonelada de drogas foi apreendida durante uma operação da Polícia Militar no Morro do Dendê, na Zona Norte do Rio. A ação contou com a participação de agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Batalhão de Ações com Cães (BAC). Carros roubados foram recuperados e armas foram apreendidas.

Grajaú-Jacarepaguá fechada

À tarde, a violência continuou. Uma operação da Polícia Militar levou ao fechamento da Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que liga a Zona Norte à Zona Oeste. Até as 15h, não havia informações sobre feridos ou presos.

 

AGÊNCIA BRASIL


Forças Armadas fazem operação no Rio de Janeiro


Agência Brasil | Publicada em 29/08 - 08h03

Cerca de 2.500 militares das Forças Armadas fazem hoje (29) uma operação no Complexo do Salgueiro, no município de São Gonçalo, na zona metropolitana do Rio, e na Baía de Guanabara.

Também participam 300 homens do Comando do 1º Distrito Naval (RJ) e 12 agentes da Polícia Federal.

Além de blindados e aeronaves, a ação tem o apoio de dois navios e 10 embarcações, sendo uma lancha blindada.

O Comando Conjunto realiza cerco terrestre, estabilização dinâmica da área e remoção de barricadas.

Os militares fazem revistas de pessoas e de veículos, checam antecedentes criminais e verificam denúncias de atividades criminosas.

No total, estima-se que as ações impactem positivamente um milhão de pessoas, direta e indiretamente, abrangendo uma área terrestre de 32 km² e uma superfície marítima de 61km².
 

PM faz operação na Ilha do Governador

Policias militares do 17º BPM (Ilha do Governador) prenderam seis pessoas e, com elas, quase uma tonelada de drogas em uma operação hoje de manhã (29) no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.

Também foram apreendidos duas pistolas, dois carros, dois rádios e R$ 20 mil.

 

Publicado decreto que autoriza uso de Forças Armadas em Roraima


Pedro Peduzzi | Publicada em 29/08 - 09:22

Publicado no Diário Oficial da União de hoje (29) o decreto presidencial que autoriza o emprego das Forças Armadas para a garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Roraima.

A autorização vale para algumas áreas específicas, no caso, as faixas de fronteira Norte e Leste; e as rodovias federais, entre os dias 29 de agosto e 12 de setembro.

O decreto foi anunciado ontem (28) pelo presidente Michel Temer, em cerimônia no Palácio do Planalto. Na ocasião, Temer disse que a medida é para dar segurança aos brasileiros que vivem em Roraima e também aos venezuelanos que entram no Brasil pelo estado, fugindo da crise no país vizinho.

Caberá ao Ministério da Defesa definir a alocação dos meios disponíveis para o emprego das Forças Armadas. Na cerimônia de ontem, o ministro da Defesa, general Silva e Luna, disse que não houve pedido da governadora do estado, Suely Campos, para edição desse decreto, que poderá ter seu período de validade ampliado, caso seja do interesse do poder público.

O efetivo utilizado será aquele que já atua na região, da Primeira Brigada da Infantaria de Selva, lotada em Boa Vista. O emprego militar se dará em um perímetro que engloba as cidades de Pacaraima, que faz fronteira com a Venezuela, e Boa Vista, que têm acolhido os migrantes.
Crise no estado

De acordo com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, a GLO é para conter a crise no estado, e não para impedir a entrada de venezuelanos.

Ainda segundo o ministro, dos 600 a 700 venezuelanos que entram diariamente pela fronteira, cerca de 20% a 30% permanecem no país.

Em Boa Vista, ainda vivem nas ruas cerca de dois mil venezuelanos e outros seis mil estão em abrigos no estado. A Polícia Federal estima que entraram no país quase 130 mil venezuelanos, de 2017 até junho deste ano. Desses, cerca de 60% já deixaram o território brasileiro. Os dados atualizados de ingresso de venezuelanos no país devem sair nos próximos dias.

Na semana passada, moradores de Pacaraima expulsaram venezuelanos de barracas e abrigos e atearam fogo a seus pertences, em um protesto contra a presença deles na cidade.

O motivo do conflito foi o assalto, seguido de espancamento, sofrido por um comerciante local, supostamente cometido por quatro venezuelanos, o que provocou a revolta dos moradores da cidade.

 

Governo cogita limitar ingresso de venezuelanos no Brasil

Por enquanto, é apenas uma hipótese a distribuição de senhas

Pedro Peduzzi - Repórter Da Agência Brasil | Publicada em 29/08 - 13h11

O presidente Michel Temer disse hoje (29) que o governo estuda a possibilidade de adotar o uso de senhas para organizar a entrada de venezuelanos no Brasil. Segundo ele, a medida tem como objetivo organizar a situação em Roraima. Em entrevista concedida pela manhã à Rádio Jornal, de Pernambuco, Temer reiterou críticas ao governo venezuelano por ter recusado a ajuda brasileira, o que, segundo o presidente, poderia ter evitado tantas migrações, bem como a “desarmonia no continente sul-americano”.

À Agência Brasil, o secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Márcio Freitas, afirmou que a proposta é apenas uma cogitação e não há nada de concreto por enquanto.

O presidente criticou o que ocorre na Venezuela. "É inadmissível o que acontece lá porque está colocando em desarmonia o continente sul-americano”, disse. “O governo deles [dos venezuelanos] inclusive recusou nossa ajuda humanitária e, depois, os venezuelanos acabaram vindo para cá. Nossa política é acolher aqueles que entrem no país, mas o ideal é que eles recebessem nossa ajuda humanitária e lá pudessem permanecer”, acrescentou.

Temer disse que o decreto publicado hoje, autorizando o emprego das Forças Armadas em Roraima, foi feito pensando nos cidadãos brasileiros que vivem no estado. “Tudo que o fazemos é em função do cidadão brasileiro. Mandamos mais de R$ 200 milhões para saúde e alimentação [em Roraima]. Estamos dando todo apoio aos venezuelanos com vistas também a proteger os serviços estaduais prestados aos brasileiros”, disse o presidente pouco antes de criticar o governo venezuelano.

Senhas

O presidente afirmou ainda que o governo cogita distribuir senhas para a entrada de venezuelanos no Brasil a fim de controlar melhor a entrada de imigrantes e dar melhores condições para a prestação de serviços públicos tanto para brasileiros como para venezuelanos.

“Outra providência que talvez venha a ser tomada é que, como entram entre 700 e 800 venezuelanos por dia, criam-se problemas para vacinação e para organização. Pensamos então [em] colocar senhas, de maneira que entrem [de] 100 a 200 por dia, para organizar um pouco mais essas entradas.”

Nomeação

Questionado se definiu quem substituirá o senador Romero Jucá (MDB-RR) na liderança do governo no Senado, Temer disse que, neste primeiro momento, a função ficará com o primeiro vice-líder, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

“Fernando Bezerra Coelho continuará na primeira vice e responderá pela liderança do governo. Não é algo que me preocupa neste momento, porque o Congresso está praticamente em recesso branco e só volta a trabalhar para valer depois das eleições”.

 

Esquadrilha da Fumaça se apresenta na base aérea de Brasília

Evento gratuito chamado "Portões Abertos" será no domingo (2)

Repórter Nacional - Brasília | Publicado em 29/08 - 07h:20

As crianças poderão matar a curiosidade e entrar em miniaturas de aviões militares da Força Aérea Brasileira (FAB), no próximo domingo (2). A experiência única do Aeroporto das Crianças será durante o evento “Portões Abertos” da Ala 1, na Base Aérea de Brasília. Haverá também brinquedos infláveis e apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

As atividades serão realizadas das 9h às 17h. A expectativa é que cerca de 60 mil pessoas conheçam um pouco das atividades desenvolvidas pela Força Aérea Brasileira. A apresentação de sete aeronaves A-29 Super-Tucano da Esquadrilha da Fumaça está prevista para começar às 15h.

Outro destaque será a exposição da maquete da aeronave Gripen NG, uma réplica em tamanho real da versão do caça sueco adquirido pela FAB.

O público também terá a oportunidade de conhecer aeronaves militares usadas na defesa aérea, visitar a exposição de equipamentos militares e carros antigos, assistir a demonstrações aéreas, paraquedismo e shows musicais. No local haverá praça de alimentação.

A entrada é de graça. Mas os visitantes são convidados a doar um quilo de alimento não perecível, que será entregue a entidades assistenciais do DF.

A programação está no site: www.ala1brasilia.com

 

RÁDIOAGÊNCIA NACIONAL


IBGE coletará a partir de 2019 informações sobre segurança pública


Fabiana Sampaio | Publicada em 29/08 - 10h47

ImagemO Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deverá coletar na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a partir de 2019, indicadores e informações básicas sobre segurança pública.

O anúncio foi feito pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que participou nessa terça-feira (28) de encontro, no Rio de Janeiro, com o presidente do instituto, Roberto Olinto.

De acordo com o ministro, foi designada uma equipe do IBGE e do ministério para redigir o protocolo de parceria.

As perguntas que serão incluídas na pesquisa ainda não foram definidas pelo instituto, mas deverão abordar a sensação de segurança da população, vulnerabilidades e dados sobre feminicídio.

Jungmann afirmou que não é possível fazer uma política nacional sem dados e estatísticas nacionais sobre segurança publica.

Também deverá ser realizada pesquisa sobre vitimização, o que não ocorre no país desde 2009 apesar de ser exigência da Organização das Nacões Unidas (ONU). O presidente do IBGE, Roberto Olinto, explicou os objetivos do estudo.

Durante o encontro, o ministro comentou a situação dos venezuelanos em Roraima e a edição de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), pelo governo federal, no estado.

No início da noite, o presidente Michel Temer decretou o emprego das Forças Armadas no estado de Roraima. A GLO, período em que os militares têm poder de polícia, terá validade de 29 de agosto até 12 de setembro.

 

PORTAL DEFESANET


Comandante da FAB é premiado por boas práticas em gestão

Troféu é entregue a iniciativas de desenvolvimento de talentos; Organizações da Força também foram homenageadas

Ten Cristiane Dos Santos | Publicada em 29/08- 10h:30

O Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, recebeu o Prêmio Learning & Performance Brasil - categoria Personalidade do Ano, que reconhece as melhores práticas em desenvolvimento de talentos e gestão de performance nas instituições públicas e privadas brasileiras.

Na cerimônia de entrega realizada nesta segunda-feira (28), em São Paulo (SP), a FAB também foi agraciada por suas atividades de gestão no Comando-Geral de Apoio (COMGAP) e no Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA).

O Conselho de Notáveis da 17ª edição do prêmio escolheu o Comandante da FAB em reconhecimento aos resultados alcançados pela Reestruturação da Força, processo que tem garantido a evolução da FAB, a melhoria contínua dos processos e o aumento da efetividade dos recursos empregados.

De acordo com o Comandante da Força Aérea, as medidas de racionalização e otimização realizadas ao longo dos últimos anos já apresentam resultados e o reconhecimento desse esforço é motivo de orgulho para todos os militares.

"Recebo este prêmio em nome de todos os homens e mulheres que trabalham para controlar, defender e integrar essa imensidão de espaço aéreo e que embarcaram com confiança e abnegação neste voo de transformação da Força Aérea Brasileira", disse.

O Presidente e CEO do Institute for Learning & Performance, Francisco Antonio Soeltl, diz que a iniciativa da Reestruturação mostra a disposição da FAB para inovar e capacitar, considerando cenários futuros. "Nosso objetivo é compartilhar as melhores práticas em projetos que dizem respeito ao desenvolvimento de pessoas e a preparação para que elas tenham um alto desempenho, ajudando suas organizações a obterem melhores resultados", acrescentou.

Exemplo

Em 2018, o ILA completou três participações consecutivas na premiação por suas mudanças de paradigmas e a atuação de equipes multidisciplinares nos cursos de Educação à Distância (EAD). Na modalidade Governamental com foco em learning (aprendizagem, em português), o Instituto foi considerado referência nacional.

O processo ensino-aprendizagem baseado na EAD é praticado pelo ILA desde 1999, tendo capacitados alunos oriundos das mais diversas Organizações Militares do Comando da Aeronáutica, do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil, e, ainda, de Forças Auxiliares e Forças Armadas estrangeiras.

Já o COMGAP recebeu o troféu Iniciativa de Sucesso, com foco em performance, por trabalhar na gestão por competências, com a revisão da estrutura organizacional, o envolvimento de pessoas e a atualização de currículos individuais.

 FAB realiza nova edição do Projeto Ampliando Horizontes, em Brasília

O Projeto Ampliando Horizontes recebeu o professor Antonio Jorge Ramalho da Rocha, nesta terça-feira (28), em uma palestra voltada para oficiais-generais do Comando da Aeronáutica, em Brasília (DF).

A proposta do evento é promover a interação e o diálogo entre os militares e personalidades formadoras de opinião dos diversos setores da sociedade brasileira.

Atualmente, o palestrante dirige a Escola de Defesa da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), baseada em Quito, capital do Equador, e integra o corpo de professores responsáveis por implantar o Mestrado de Segurança Internacional e Defesa da Escola Superior de Guerra (ESG), do Ministério da Defesa. “Gostaria de provocar reflexão um pouco distanciada, por um ângulo mais distinto, e instigar, com isto, um pensamento um pouco diferente sobre os desafios na nossa região, do nosso país, em um ambiente internacional”, disse o palestrante.

Ramalho abordou a segurança e defesa em um escala global; a América do Sul, num contexto internacional e na política brasileira; e, por fim, fez uma apresentação sobre a Unasul.

“Existe uma necessidade de entendermos a importância da América do Sul para o Brasil, sem nos esquecermos de contextualizar o processo de integração e os conflitos históricos da região”, complementou.

Ao final, o Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, agradeceu ao palestrante, em nome dos oficiais-generais do Alto-Comando, dos demais oficiais-generais e dos oficiais superiores convidados.

 

Déficits fiscais, orçamento plurianual e segurança nacional

Ao longo da esbórnia fiscal, os gastos em segurança nacional foram presas fáceis

Valor Econômico | Publicada em 29/08 - 16h30

Na empresa, só um dirigente despreparado cogitaria prover recursos apenas no orçamento anual, para um projeto que demandaria 5 anos até ser concluído, sem ter certeza de que o funding para os 4 anos seguintes também estaria assegurado.

Um conceito tão elementar como este no setor privado, é olimpicamente ignorado em Brasília, onde não há mecanismo eficaz de garantir que um projeto iniciado estará financiado até a sua conclusão. Esta incoerência é tão mais lamentável quando se recorda que, no passado, o país já havia atingido um nível invejável de avaliação e bancagem de projetos plurianuais.

De fato, do Plano de Meta de Juscelino, ao Trienal de Celso Furtado aos plurianuais dos anos 70 vinha-se praticando as melhores técnicas de planejamento, por mais de 20 anos, impedindo que projetos fossem abortados por imprevisão orçamentária.

É desta época, por exemplo, a criação do Grupo Executivo de Implantação da Política de Transportes (GEIPOT), que topicalizou o que de mais moderno existia no mundo na avaliação e definição de investimentos no setor.

A deterioração da definição racional do investimento público vai desabrochar com o colapso das contas externas, ao final da década de 70. O endividamento externo explosivo, engendrado ao final daquela década, vai forçar a área econômica a se submeter à dieta do FMI: cortar gasto público, arrochar salário, subir juros, desvalorizar o câmbio, tudo com o intuito de gerar recessão e produzir excedentes exportáveis. Para que? Para ter divisas e honrar os pagamentos da dívida externa.

Tal prescrição definiu sua primeira vítima: às favas o planejamento. Danem-se as prioridades, a continuidade de projetos, a seletividade dos cortes. A análise custo/benefício do gasto é substituída pelos cortes lineares, o mote desde então é “gasto bom é gasto cortado”.

Se esta terapia fosse aplicada de forma intensa e curta, seria um transtorno, mas não uma catástrofe para a economia: passaríamos por uma dolorosa recessão, desbarataríamos recursos investidos em projetos abandonados, mas ajustaríamos a economia e voltaríamos a crescer sem estrangulamento externo, sem inflação, com um setor público eficiente, ainda que menor, mas alocando recursos usando a cultura de avaliação de projeto desenvolvida ao longo das décadas anteriores.

Porém, no país do jeitinho, dos cambalachos políticos e do noviciado nas práticas democráticas de se chegar ao consenso, optava-se sempre pela política do ajuste parcial, uma alquimia que nos impunha o ônus do tratamento, sem trazer o bônus da cura.

E a cada fracasso, novo choque inflacionário, maior dose de indexação, menos racionalidade. Com a qual, só nos reencontraríamos após a renegociação da dívida externa, o ajuste fiscal e a genialidade da desindexação concebida pelo Plano Real.

Infelizmente, já se passara um quarto de século, desde que o imediatismo dominou a política econômica: a tecnologia de planejamento estava destruída. Os economistas treinados nas boas práticas de alocação de recursos haviam passado de planejadores a bombeiros, sempre buscando apagar o fogo do gasto público.

A redemocratização, em vez de valer-se do instrumental da avaliação de projeto, havia optado pela solução simples (ainda que burra e antidemocrática) das vinculações, que automatizaram a elaboração do orçamento, congelaram as prioridades e banalizaram o debate da alocação de verbas públicas.

A Lava-Jato é decorrência deste grotesco modelo de gestão. O Executivo loteia os ministérios entre partidos fisiológicos, na busca por governabilidade. As empreiteiras são cooptadas a bancar o financiamento de campanhas com sobrepreço de seus serviços.

Só ganham os segmentos mais organizados da sociedade, como os servidores públicos. Consequentemente, o crescimento do gasto público ganha vida própria, e a receita e o endividamento governamentais vão a reboque de decisões de dispêndio tomadas por pressões políticas, indiferentes à lógica alocativa ou às restrições orçamentarias.

Ao longo desta esbórnia fiscal, os gastos em segurança nacional foram presas fáceis. Para o tecnocrata, as Forças Armadas vinham sendo tratadas como mal necessário, uma ala exótica do setor público, patriota, mas preocupada com uma improvável guerra com nossos vizinhos. Cortar suas verbas, então, não gerava remorsos: qual a necessidade de um novo tanque para invadir a Argentina?

Ademais, os militares são disciplinados por profissão, uma vez negada a verba, não se valiam das chicanas consagradas pelos civis encastelados em ministérios com o propósito de servir aos seus objetivos eleitoreiros. Não é por outra razão que a participação da Defesa no orçamento federal vem em trajetória de queda há décadas.

Mais recentemente, a sociedade, assustada com a violência urbana e o tráfico de drogas, vem demandando o envolvimento das Forças Armadas no combate à criminalidade sistêmica. Mas o papel crucial delas - garantir nosso território e nossas riquezas naturais - continua fora do radar político.

Neste contexto, um flanco crucial da nossa riqueza natural é a costa de quase dez mil quilômetros de extensão. Seja pelo potencial econômico da flora marítima ou das reservas petrolíferas, está aí um exemplo de interesses econômicos e de Segurança Nacional irmanados.

A defesa deste patrimônio exige que a Marinha tenha o equipamento adequado para enfrentar interesses divergentes dos nossos. Ao adquirir tal equipamento, a apropriação nacional da tecnologia é pré-condição fundamental. Não há como comprarmos um veículo de qualidade, mas que possa ser “desligado” por um detentor estrangeiro da sua tecnologia, emprestada como caixa preta para o Brasil.

Deve-se questionar a proteção descabida da indústria automobilística, há 70 anos recebendo subsídios como indústria nascente. Mas no caso da indústria militar, exigir a propriedade nacional da tecnologia é pré-condição fundamental.

No momento, a Marinha patrocina um certame para escolha de um parceiro na construção de 4 corvetas, inspiradas em projeto concebido no Brasil, o Tamandaré. Que venham propostas dos melhores do mundo, que se assegurem recursos para levar o projeto a bom termo e que se privilegie quem tiver solida tradição em transferir tecnologia, partilhar conhecimento e desenvolver a competência nacional no setor.

Hora de economistas tratarem a defesa das nossas riquezas com o profissionalismo e visão estratégica que garantam à Defesa condições de preservação do que é nosso.

 

PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Akaer y Saab avanzan en lo relativo a fabricación de piezas aeronáuticas en 3D y herramientas flexibles de aplicación aeroespacial


Javier Bonilla | Publicada em 30/08

Akaer integró los grupos de trabajo de dos workshops realizados en Suecia para discutir los avances de los proyectos "Fabricación Aditiva de Metales" y "Herramientas Flexibles". Ambos proyectos de investigación y desarrollo cuentan con un diferencial único para Brasil: son realizados por medio de consorcios de colaboración entre Brasil y Suecia, con la participación de empresas de primerísima línea, agencias de fomento, universidades e institutos de investigación, formando una amplia red de investigación y de apoyo bilateral entre los dos países, involucrando a 12 instituciones, en total, en los dos proyectos.

Se celebraronreuniones entre los socios para presentar los avances en cada proyecto y definir las próximas etapas de actuación. Los proyectos comenzaron en octubre del año pasado y tienen una duración de un año.

Además de los talleres, el equipo de Akaer también visitó nuevos potenciales socios, tales como las empresas ARCAM y GKN, en el área de fabricación aditiva de metales, así como los institutos de investigación aplicada Swerea IVF ,así como las Universidades de Chalmers y Lunds, en el área de Herramientas Flexibles . Los talleres se realizaron en las ciudades de Linköping y Estocolmo, en instalaciones de SAAB y Swerea Kimab, ambos socios en los proyectos.

Fabricación aditiva de metales

El proyecto cuenta con la participación de Akaer, del ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), del ISI (Instituto Senai de Innovación) en Laser, ISI en Sistemas de Manufactura, ISI en Ingeniería de Superficies, SAAB AB, Swerea KIMAB, COBOLT y es apoyado por el SENAI(Servicio Nacional de Aprendizaje Industrial) Departamento Nacional, en Brasil, y Vinnova en Suecia.

El proyecto de Manufactura Aditiva de Metales está desarrollando metodologías para la producción de piezas complejas y estructuras de metales para el sector aeronáutico con el uso de tecnología de impresión 3D. Se enfoca en desafíos en el área de simulación, procesos, inspecciones y certificación para que esa tecnología sea implementada con éxito en el sector aeroespacial. El mercado de fabricación adictiva de metales creció un 80% en los últimos años y los beneficios de la aplicación de esta tecnología para el sector aeroespacial son bastante prometedores, presentando, entre otras ventajas, la producción de piezas más complejas, en un tiempo menor y con menor peso.

Herramientas Flexibles

El proyecto de Herramienta Flexible apunta a la elaboración de concepto y metodología para el desarrollo de herramientas fácilmente reconfigurables para el sector aeronáutico. Estas herramientas deben garantizar requisitos específicos tales como: baja cadencia, tolerancia muy ajustada, gran tasa de reproducción y trazabilidad total. La herramienta consiste en estructuras que soportan las piezas individuales para auxiliar el montaje de conjuntos y segmentos aeronáuticos. Según el concepto actual, las herramientas son estructuras rígidas y fijas, diseñadas para un conjunto o segmento específico. Para cada conjunto es necesaria una gran y rígida estructura tomando mucho espacio y con un elevado costo unitario.

Con la herramienta flexible, se busca desarrollar estructuras capaces de adaptarse a más de un conjunto o segmento de aeronave, con beneficios por ejemplo en: eficiencia, reducción de costos, área industrial y agilidad en la producción. La investigación viene siendo desarrollada por el consorcio liderado por Akaer, en sociedad conSAAB AB, el SENAI CIMATEC, ITA, Swerea SICOMP, ProdTex y X-Laser Systems y ya registra avances. Akaer ha simulado este tipo de herramientas y el proyecto prevé la creación de una célula flexible con el uso del instrumental integrado a robots colaborativos e industriales y sistemas, para aplicación en el sector aeronáutico.

 

PORTAL JANES (Inglaterra)


Brazil updates offset agreement with Saab


Victor Barreira, Istanbu | Publicada em 29/08

The Brazilian Air Force’s purchasing organisation (COPAC) has signed an amendment to an offset agreement with Swedish firm Saab on behalf of the service’s Aeronautical Command (COMAER).

The USD9.1 billion offset deal, originally agreed on 24 October 2014, is linked to a contract signed on the same date for the acquisition of 36 Gripen E/F multirole fighters worth USD5.4 billion.

The amendment oversees adjustment to 13 projects related to transfer of technology (ToT) and the work package (also known as industrial co-operation) in order to meet the latest requirements in areas such as the development of the Link BR2 airborne datalink system, the integration of armament, and the assembly of structural components.