NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Bombeiros da Força Nacional e de Minas Gerais atuarão em Moçambique


Publicada em 29/03/2019 11:31

Vinte bombeiros da equipe de busca e salvamentos da Força Nacional de Segurança Pública e mais 20 militares mineiros que trabalharam no resgate das vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho viajarão ainda hoje (29) para Moçambique, no sudeste africano. A previsão é que, no mais tardar na segunda-feira (1º), as equipes brasileiras comecem a atuar no resgate às vítimas do ciclone que atingiu a região, deixando centenas de mortos e milhares de desabrigados em Moçambique, Malauí e no Zimbabue.

A ajuda humanitária atende a pedido feito pelo presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, ao presidente Jair Bolsonaro. A previsão é de que as equipes embarquem para Moçambique esta noite. A partir do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, viajarão em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), levando veículos, botes e outros equipamentos fornecidos pela Força Nacional e pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

A portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizando o envio dos 20 profissionais da Força Nacional foi publicada hoje, no Diário Oficial da União. O prazo de atuação inicial, que é de 30 dias, poderá ser prorrogado conforme as necessidades locais. Caso contrário, todo o efetivo retornará imediatamente ao Brasil.

Os bombeiros da Força Nacional atuarão prioritariamente na cidade de Beira. A capital do estado de Sofala está entre as mais populosas do país e foi uma das localidades mais afetadas pelos fortes ventos, chuvas e inundações causadas pela passagem do Ciclone Idai. Estima-se que, só em Moçambique, 1,8 milhão de pessoas tenham sido prejudicadas e precisem de alguma forma de ajuda.

Já os 20 bombeiros mineiros deverão permanecer em Moçambique por, inicialmente, 15 dias. De acordo com o governo estadual, eles poderão atuar também no município de Dondo, no mesmo estado de Sofala. Os militares viajarão no voo da FAB, levando três picapes, dois botes, três drones com sensores térmicos e outros instrumentos auxiliares às buscas.

Segundo o governo estadual, além de atuar na operação de buscas em Brumadinho, os militares são especialistas em operações de salvamento e gestão de desastre, com experiência em casos de enchentes e inundações, podendo atuar nas atividades de planejamento e inteligência de busca, realizando mapeamento estratégico, georreferenciamento, busca aérea, entre outras tarefas.

Por meio do Ministério da Saúde, o governo brasileiro também vai doar medicamentos e insumos estratégicos para Moçambique. Ao todo, serão enviados seis kits de medicamentos e insumos, totalizando 870 kg, quantitativo suficiente para atender até 3 mil pessoas por um período de três meses.

PORTAL G1


Embraer entrega jato E175 para Mauritania Airlines

Entrega foi na quinta-feira (28) na sede da fabricante, em São José dos Campos (SP).

Publicada em 29/03/2019 12:16

A Embraer entregou um jato E175 à aérea Mauritania Airlines na quinta-feira (28) em São José dos Campos. Essa foi a primeira entrega do contrato assinado em julho do ano passado com a companhia para aquisição de duas aeronaves deste modelo. O contrato é de US$ 93,8 milhões.

A próxima entrega será no segundo trimestre deste ano. Segundo a fabricante brasileira, a Mauritania está renovando a frota.

Os aviões vendidos à empresa africana têm 76 assentos divididos em duas classes. A companhIa atende destinos na África e na Europa.

Desde o lançamento do modelo E-175, a Embraer entregou cerca de 550 jatos do modelo e tem cerca de 100 pedidos firmes a entregar.

Cenipa investiga pouso forçado de monomotor em rodovia em Bom Jesus dos Perdões, SP

Proprietários do monomotor acreditam que pane no motor possa ter sido ocasionada por sujeira no tanque ou combustível adulterado.

Publicada em 29/03/2019 10:27

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), iniciou investigação sobre o pouso forçado do monomotor na Rodovia Dom Pedro I em Bom Jesus dos Perdões (SP). O incidente aconteceu na quarta-feira (27).

A investigação do órgão tem como principal objetivo descobrir as causas do incidente. A suspeita inicial dos proprietários do monomotor é de que tenha acontecido uma pane no motor, possivelmente ocasionada por sujeira no tanque ou combustível adulterado.

Técnicos do Cenipa estiveram no local do acidente para fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.

A apuração é responsabilidade da 4º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), órgão regional do Cenipa e tem o intuito de evitar que novos acidentes como esse voltem a acontecer. Não há prazo para conclusão do trabalho.

"Nasci de novo"

O monomotor, que viajava de Atibaia (SP) para o Rio de Janeiro (RJ), fez um pouso forçado na rodovia na manhã da última quarta-feira.

Durante a manobra, um carro foi atingido. Os ocupantes do automóvel atingido relataram à uma testemunha que viram o avião fazer uma manobra de pouso, cruzando a pista. Ninguém ficou ferido.

“Não é todo dia acontece uma ocorrência dessa aí, né? Ser atingido por um avião foi complicado, um susto muito grande. Nasci de novo”, disse.

O piloto José Carlos da Conceição contou como foi os momentos antes do pouso forçado. “Após 10 minutos de voo tivemos um problema de perda de potência e o motor começou a parar. Tentamos dar partida, ele pegou mais uma vez, depois ele morreu e não conseguiu mais dar partida”, disse.

O piloto conta que o local do pouso de emergência foi escolhido para que o impacto fosse minimizado. “A única opção que a gente tinha no momento era pousar na rodovia porque é uma área livre e fica próximo algum socorro”, disse.

Bombeiros que atuaram em Brumadinho embarcam para Moçambique onde ciclone matou centenas de pessoas

Militares chegam no domingo (31) no país africano; missão deve durar 15 dias.

Publicada em 29/03/2019 22:38

Uma tropa de 20 bombeiros de Minas Gerais que atuaram nos trabalhos de busca da tragédia de Brumadinho, embarcou na noite desta sexta-feira do Aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte, para Moçambique, país arrasado pelo ciclone Idai.

A viagem até o destino final será longa, com cerca de 22 horas de voo. Antes de chegar na tarde de domingo em Beira, eles irão passar por Recife para abastecimento e troca da tripulação, e depois em Gana e Angola.

A missão foi articulada pelo Governo Federal, através do Ministério das Relações Exteriores. Os militares mineiros são especialistas em operações de busca, salvamento e gestão de desastre. A previsão de participação na Operação África é de 15 dias.

Além dos militares mineiros, outros 20 homens da Força Nacional de Segurança partirão na mesma missão. Eles irão em duas aeronaves C-130 Hercules da Força Aérea Brasileira, com 20 toneladas de materiais.

Entre os materiais transportados estão água potável, veículos de transporte como camionetes e botes motorizados, barracas, geradores, torres de energia, macas, equipamentos de mergulho, além de ferramentas como motosserras, pás e enxadas. Um carregamento do Ministério da Saúde também será levado, com medicamentos e insumos.

A tropa ficará estabelecida na região das cidades de Beira e Dondo, em Moçambique, locais severamente destruídos pelo ciclone.

Cólera após ciclone

Autoridades moçambicanas confirmaram, nesta quarta-feira (27), o registro de cinco casos de cólera após a passagem do ciclone Idai, no dia 14, que afetou cerca de 1,85 milhão de pessoas e deixou mais de 460 mortos no país. Além da doença, os moradores da região ainda enfrentam escassez de alimentos, água e outros itens essenciais.

Com ventos de mais de 170 km/h, ele danificou casas, provocou inundações e deixou destruída 90% cidade portuária de Beira, a segunda maior do país.

Em seguida, o ciclone passou por Zimbábue e Malauí, países vizinhos. Mais de 700 pessoas morreram e centenas estão desaparecidas. Só em Moçambique, este número chega a quase 470.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Brasil envia aviões, equipes e remédios para ajudar vítimas em Moçambique


Fernando Jordão | Publicada em 29/03/2019 08:19

O governo brasileiro anunciou que vai enviar, nesta sexta-feira (29/3), aviões, equipes e kits de medicamentos para auxiliar no resgate e atendimento a vítimas do ciclone Idai, em Moçambique. A previsão é de que a ajuda humanitária chegue à cidade de Beira — segunda maior do país e que foi 90% destruída pelo ciclone — na tarde deste sábado (30/3).

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, serão enviados dois aviões de transporte modelo Hércules C-130, que pertencem à Força Aérea Brasileira (FAB). Também serão mandados ao país 40 especialistas em busca e salvamento, sendo 20 integrantes da Força Nacional e 20 bombeiros militares de Minas Gerais — parte deles, aliás, atuou no resgate às vítimas da tragédia em Brumadinho. Todos levarão equipamentos adequados para os trabalhos, incluindo botes e outros veículos.

Além disso, o Itamaraty enviará seis kits com medicamentos e insumos básicos de saúde. Ao todo, eles podem atender, emergencialmente, nove mil pessoas, por até um mês. Após a passagem do ciclone, o país africano já tem cinco casos de cólera confirmados, além de outras doenças transmitidas pela água.

CPLP

Assim como o Brasil, Moçambique integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Diante da tragédia, a organização criou um Fundo de Solidariedade para ajudar as regiões atingidas. Na semana passada, o governo brasileiro já havia anunciado a doação de 100 mil euros para o fundo.

Idai

O ciclone Idai atingiu o sudeste da África em 14 de março. Só Moçambique contabiliza 446 mortos, de acordo com o balanço divulgado no começo da semana. O número tem aumentado dia a dia, porque as informações de zonas que estavam isoladas chegam às autoridades a todo tempo. A redução do nível da água tem ajudado as equipes de emergência a prosseguirem com as operações de distribuição de alimentos e de reconstrução das estradas. Mais de 100 mil pessoas estão alojadas em abrigos de emergência, em sua maioria escolas.

Zimbábue e Malawi também foram atingidos e lutam para se recuperar da destruição causada pelo ciclone. Por enquanto, contabilizam 259 e 56 mortos, respectivamente. Ao todo, quase 2 milhões de pessoas foram afetadas na região.

PORTAL DEFESANET


LAAD 2019 - AVIBRAS Parceria tecnológica e industrial com as Forças Armadas do Brasil


Publicada em 29/03/2019 12:50

A AVIBRAS Indústria Aeroespacial estará presente em mais uma edição da LAAD Defence & Security, que será realizada de 2 a 5 de abril no Riocentro, no Rio de Janeiro, considerada a mais importante feira de defesa e segurança da América Latina. O estande da empresa será o R-10, localizado no Hall 4. A companhia vai apresentar o seu vigor e a sua capacidade tecnológica e industrial através da sólida parceria com as Forças Armadas do Brasil nos programas estratégicos:

ASTROS 2020

O Sistema de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área (ASTROS) é adotado no Brasil pelo Exército e pela Marinha, e pelas Forças Armadas de diversos países desde a década de 1980.

A AVIBRAS, no âmbito do Programa Estratégico ASTROS 2020 do Exército Brasileiro, que tem por objetivo ampliar a capacidade da Força Terrestre Nacional com um sistema tecnologicamente superior, de alta referência de desempenho e confiabilidade operacional, está desenvolvendo o Míssil Tático de Cruzeiro, com tecnologia 100% nacional, desde a sua concepção, projeto de engenharia, protótipos e fabricação. A empresa também está industrializando novos batalhões na versão MK-6, constituídos por viaturas lançadoras, de comando e controle, meteorológicas, de apoio ao solo e remuniciadoras.

MANSUP

No programa do MANSUP (Míssil Antinavio de Superfície), da Marinha do Brasil, a AVIBRAS é responsável pelo Sistema Propulsivo (Motor) e outros componentes e pela Montagem Final dos protótipos do míssil. O MANSUP deverá equipar os futuros navios da esquadra da Marinha do Brasil.

A-DARTER

A AVIBRAS também integra o programa binacional da FAB (Força Aérea Brasileira) entre o Brasil e a África do Sul no desenvolvimento do míssil de combate aéreo de 5ª geração A-Darter, que tem o propósito de equipar os novos caças Gripen da Força Aérea Brasileira.



SKYFIRE

A companhia também vai apresentar na feira o Sistema SKYFIRE (Sistema de Foguetes Ar-Terra de 70 mm e Superfície-Superfície), que faz parte do amplo portfólio de produtos de alto valor agregado desenvolvidos pela empresa.

Programa Espacial Brasileiro

Com sua expertise e pioneirismo no setor aeroespacial no desenvolvimento de soluções tecnológicas nacionais, a AVIBRAS destacará ainda a sua participação no Programa Espacial Brasileiro através dos foguetes de treinamento Básico e Intermediário.

Atualmente a AVIBRAS participa do desenvolvimento e da fabricação dos motores foguetes S50 do VLM-1 (Veículo Lançador de Microssatélites) no âmbito do Programa Nacional de Atividades Espaciais da AEB (Agência Espacial Brasileira).

A empresa tem competências próprias para integrar veículos lançadores para o Programa Espacial Brasileiro.

Inovação orientada a resultados

A AVIBRAS está próxima de completar 60 anos de existência com uma trajetória repleta de muitas realizações e superação de desafios.

Além de implantar novos métodos e processos de trabalho, a empresa está focada no esforço de vendas e no desenvolvimento de novos negócios. Desde 2016, a empresa vem implementando um processo de inovação orientado a resultados, criando as bases para o crescimento dos negócios da empresa.

No que tange à sua participação no Programa Espacial Brasileiro, a companhia está investindo na construção da fábrica para produção de PBHT (Polibutadieno Hidroxilado), insumo fundamental na produção de combustível sólido. Essa capacitação é imprescindível para os foguetes do novo Programa Espacial Brasileiro.

Trata-se de uma decisão de investimento estratégica para o Brasil e para a AVIBRAS, fundamental para o resgate da soberania nacional na produção de combustível sólido e essencial para as atividades aeroespaciais.

Com início das operações previsto para o primeiro trimestre de 2020, a fábrica estará capacitada para produzir até 2.200 toneladas de PBHT/ano.

Além das aplicações no mercado de Defesa e Aeroespacial, o PBHT possui várias aplicações como insumo no mercado civil, tais como isolantes, selantes adesivos, impermeabilizantes, encapsulamento, revestimentos, películas, etc.

A AVIBRAS também inovou com a criação do EATI (Espaço AVIBRAS de Tecnologia e Inovação) inaugurado em dezembro de 2018, no Parque Tecnológico São José dos Campos. O EATI foi concebido para atuar como a embaixada da AVIBRAS para pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos e soluções nos polos Defesa, Espaço e Segurança Pública, em ambiente de parceria e de colaboração com universidades, centros de pesquisa e empresas de bases tecnológicas similares.

A finalidade é assegurar a evolução da empresa desenvolvendo tecnologias estratégicas a novos produtos e negócios, com know how próprio, processos e ferramentas adequados que assegurem a sua perpetuidade.

Sobre a AVIBRAS

A AVIBRAS é uma empresa de Tecnologia e Inovação, com capacidade industrial única, 100% brasileira e reconhecida mundialmente pela excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas. Sua essência é ser inovadora e independente em tecnologias críticas nas seguintes áreas: Aeronáutica, Espacial, Eletrônica, Veicular e de Defesa.

Com instalações amplas e modernas localizadas no Vale do Paraíba, no estado de São Paulo, principal polo de tecnologia aeroespacial do Brasil, a AVIBRAS cria diferenciais competitivos de qualidade e inovação, fundamentais para manter-se como grande player no mercado mundial de Defesa.

Com mais de 50 anos de atuação, a empresa consolidou-se como provedora de desenvolvimento ao conduzir negócios de modo a gerar valor a clientes, acionistas e sociedade de forma sustentável. A AVIBRAS está entre as 100 maiores empresas exportadoras do Brasil e tem orgulho de integrar a Base Industrial Estratégica de Defesa Brasileira.

ALA 3 troca o comando nessa segunda-feira, dia 1º


Publicada em 29/03/2019 10:00

A Ala 3 realiza, na próxima segunda-feira dia 1º de abril, às 10h30, a Cerimônia Militar de Passagem de Comando do Brigadeiro-do-Ar ARNALDO Silva Lima Filho ao Brigadeiro-do-Ar Raimundo NOGUEIRA Lopes Neto.

A cerimônia será presidida pelo Comandante de Preparo da Aeronáutica (COMPREP), Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral e contará com a presença de autoridades civis dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e militares das três Forças Armadas e Forças Auxiliares.


O novo comandante, Brigadeiro Nogueira, é natural do Rio de Janeiro (RJ). Iniciou a carreira militar em 1º de fevereiro de 1984 e promovido ao posto de Brigadeiro do Ar (General duas estrelas da FAB) em 31 de março de 2017.

Antes de assumir a Ala 3, ocupou o cargo de Chefe da Subchefia de Avaliação e Doutrina do Comando de Preparo (COMPREP) em Brasília. Possui mais de 2.200 horas de voo nas aeronaves T-23, T-25, T-27, AT-26, A-1, C-95 e C-97.

Comandar uma das Unidades Militares mais operacionais da FAB é um cargo de grande importância na carreira militar. Com mais de 75 anos de bagagem adquiridos da união das Organizações Militares Base Aérea de Canoas e Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), a Ala 3 conta com 3 Esquadrões Aéreos (Caça, Transporte e Patrulha Marítima) além de mais 12 unidades sediadas e jurisdicionados.

Ativada em 15 de dezembro de 2016 e com data de Aniversário oficializada dia 21 de agosto, a Ala 3 já foi comandada por dois Oficiais Generais da FAB: Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas (atual Comandante do Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA) e Brigadeiro do Ar Arnaldo Silva Lima Filho, que passa o Comando agora, após os dois anos de praxe na carreira do Oficial.

A Ala 3 foi a segunda Ala ativada na FAB, de um total 15, de acordo com o Projeto de Reestruturação da Força Aérea (2015-2016), que visa uma Força mais operacional e compacta, com o intuito de aperfeiçoar o cumprimento da missão da Aeronáutica que é manter a soberania do Espaço Aéreo e integrar o território nacional com vistas à defesa da pátria.

A Solenidade Alusiva a Transmissão de Cargo, uma das mais tradicionais e completas cerimônias militares das Forças Armadas, com uma tropa de mais de 800 militares, também marca a despedida do serviço ativo do Brigadeiro Arnaldo, após 38 anos dedicados a Força Aérea.

Dentre os cargos exercidos, além de Comandante da Ala 3 (2017-2019), ele também foi Chefe do Centro Conjunto de Operações Aéreas do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Voou mais de 2300 horas em aeronaves de Caça, das quais mais de 1000 horas nas aeronaves Mirage III e Mirage 2000.

ALA 3

Com Esquadrões de voo os quais cumprem diferentes missões, a Ala 3 é considerada uma das mais operacionais e mais completas da Força Aérea Brasileira. Com sede nas instalações da antiga Base Aérea de Canoas, atualmente, nela estão sediadas as seguintes Unidades Militares:

1) Grupo de Segurança e Defesa (GSD): antigo Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Canoas (BINFAE-CO) é responsável pelas ações de segurança das instalações militares, pela Polícia da Aeronáutica e pela autodefesa de superfície no contexto de rotina, assim como nas diversas operações e exercícios dos Comandos Superiores, de modo a contribuir com a capacidade militar de proteção da Força e com a missão atribuída à Ala 3, preservando seus equipamentos, instalações e pessoal.

2) 1º Grupo de Defesa Antiaérea (1º GDAAE) – Esquadrão Laçador: responsável pela defesa antiaérea das instalações militares e pontos sensíveis, podendo atuar em qualquer parte do território brasileiro, a fim de contribuir para a defesa Aeroespacial Brasileira.

3) 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação (1º/14º GAV) – Esquadrão Pampa: unidade de caça que tem por missão a defesa do espaço aéreo no cone sul do Brasil. Realiza, também, missões de ataque, supressão de defesa aérea inimiga, escolta e varredura, operando seus vetores de combate, a fim de executar os planejamentos emanados do COMPREP.

4) 5º Esquadrão de Transporte Aéreo (5º ETA) – Esquadrão Pégaso: efetua missões de transporte aéreo de pessoal e material, de ajuda humanitária e evacuação aeromédica, além de auxiliar em nobres missões de transporte de órgãos.

5) 2º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação (2º/7º GAV) – Esquadrão Phoenix: realiza missões de patrulha marítima, monitoramento do tráfego marítimo, pesca ilegal e, principalmente, missões de busca e salvamento, integrante do sistema SISSAR, responsável pela localização e resgate de embarcações e tripulações desaparecidas no território marítimo brasileiro. Chegou à ALA 3 em fevereiro de 2017, vindo da Base Aérea de Florianópolis.

6) 2º Esquadrão do 1º Grupo de Comunicações e Controle (2º/1º GCC) – Esquadrão Aranha: unidade de radares empregada na detecção e controle de aeronaves, podendo se deslocar e atuar em todo o território nacional.

7) Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Canoas (DTCEA-CO) – Esquadrão Coruja: responsável pelo controle do tráfego aéreo na área da ALA 3. Em constante comunicação com o  Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Porto Alegre (DTCEA-PA) localizado no Aeroporto Internacional de Porto Alegre.

8) Esquadrão Logístico da ALA 3 (ELOG): responsável pelo apoio logístico de material e pessoal no âmbito da ALA 3, com vistas à manutenção de aeronaves, à manutenção de sistemas bélicos, à gestão de suprimento aeronáutico e bélico, ao apoio de embarque e desembarque de cargas e passageiros, ao apoio de pista e ao treinamento em simuladores.

Unidades Militares jurisdicionadas (com sede nas antigas instalações do antigo V COMAR):

9) Grupamento de Apoio de Canoas (GAP-CO): é responsável pela execução das atividades de apoio administrativo das Organizações Militares do complexo da Ala 3 e de seus militares, no tocante às áreas de Licitações, Contratos, Convênios e Instrumentos congêneres, Transportes, Finanças, Subsistência, Almoxarifado, Patrimônio Móvel e Imóvel, Telefonia, Pessoal, Protocolo, Tecnologia de Informação e Serviços Gerais.

10) Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO): é responsável por prover saúde nas áreas preventiva, assistencial e de campanha aos militares e seus dependentes na área do cone sul, em tempo de paz ou conflito.

11) Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V): abrange o planejamento, o gerenciamento e a execução das atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos, cujo objetivo é reduzir os índices estatísticos para elevar o nível da Segurança de Voo no Brasil, em estreito alinhamento com as recomendações e preceitos da Organização Internacional de Aviação Civil (OACI).

12) Prefeitura de Aeronáutica de Canoas (PACO): responsável por administrar os imóveis residenciais pertencentes à União, destinados à moradia temporária dos militares da ativa da Guarnição de Aeronáutica de Porto Alegre e Canoas, acompanhados de seus respectivos dependentes legais.

13) Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de Canoas (DT-INFRA-CO): responsável por planejar, coordenar, executar e controlar as atividades relacionadas ao patrimônio imobiliário e à engenharia na Região Sul.

14) Serviço de Recrutamento e Preparo de Pessoal de Canoas (SEREP-CO):  responsável pela gestão de recursos humanos nas atividades ligadas ao Serviço Militar, ao recrutamento e seleção de profissionais de saúde, profissionais voluntários do quadro de convocados pertinentes a outras áreas ou de conscritos, passando pela incorporação e adaptação dos mesmos à vida militar, até o controle da reserva mobilizável da Força Aérea Brasileira.

SAIBA MAIS...

QUINTO COMANDO ÁEREO REGIONAL (V COMAR) 1941-2016.


Nove meses após a criação do Ministério da Aeronáutica, no dia 25 de outubro de 1941, foram criadas as Zonas Aéreas com a missão de exercer autoridade militar direta sobre todas as forças, serviços, estabelecimentos e atividades aeronáuticas, dentro dos limites geográficos das respectivas zonas e do espaço aéreo a elas correspondente.

Entre elas estava a 4ª Zona Aérea, que já compreendia os três Estados da  Região Sul e estava sediada em Porto Alegre. Em março de 1942 passou a ser denominada 5ª Zona Aérea. Comandado inicialmente pelo posto de Coronel Aviador, em 7 de agosto de 1944, por meio do Decreto n.6.796, passou a ser função privativa do posto de Major-Brigadeiro.

Em 30 de janeiro de 1953 o Quartel General transferiu sua sede  para o aeródromo de Canoas. Em novembro de 1973, pelo Decreto n.73.151, as Zonas Aéreas passaram a ser denominadas Comandos Aéreos e pela Portaria n.125-GM3, de 4 de dezembro de 1973, foi então ativado o Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR).

O V COMAR teve seu nome modificado algumas vezes e, tantas outras, mudou-se de sede. Com o passar do tempo, diversas unidades foram criadas sob sua jurisdição, em virtude da evolução da atuação da própria Força Aérea Brasileira.

Assim os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul chegaram ao século XXI sediando mais de 30 Unidades de Aeronáutica, entre Bases Aéreas (Canoas, Santa Maria e Florianópolis), Esquadrões de Voo, Batalhões de Infantaria, Unidades responsáveis pelo controle do espaço aéreo e comunicações como o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II) e os Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo, Prefeituras de Aeronáutica, além de um Hospital e de um Serviço de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. O QG do V COMAR desempenhou funções administrativas de apoio às Unidades operacionais, bem como coordenou as relações institucionais com a comunidade e órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

BASE AÉREA

BASE AÉREA DE CANOAS (BACO) 1944-2016.

A Base Aérea de Canoas tem sua origem no 3º Regimento de Aviação do Exército (3º RAv), transferido de Santa Maria para Canoas em 1937. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, o 3º RAv, transferido do Exército para a Aeronáutica, passa a denominar-se  Base Aérea de Porto Alegre.

Em 21 de agosto de 1944, por meio do Decreto n.6.814, é extinto o 3º RAv e criada a Base Aérea de Canoas, estrategicamente localizado no Sul do país, obedecendo às necessidades da segurança nacional.

Nascida durante a 2ª Guerra Mundial, responsável pela formação de muitos que voaram e lutaram naquele conflito, desde cedo a Base Aérea de Canoas inspirou em seus integrantes a ideia de ser uma Organização Militar forte, idealista, comprometida com seu objetivo fim, que é voar e fazer voar, apoiando irrestritamente aqueles que nela operam, quer permanentemente ou temporariamente. Desta forma, é considerada uma das Bases mais operacionais da Força Aérea Brasileira, justificando seu lema: “Aqui se cultua a eficácia”.

PROJETO ESCOLAS
(PROGRAMA DE VISITAÇÕES A ALA3)


Em função desta diversificação de atividades das Unidades sediadas, subordinadas e jurisdicionadas, a Ala 3, considerada uma das mais operacionais e mais completas da Força Aérea Brasileira, abre suas portas para Instituições Educacionais, para visitas de alunos e professores, no intuito de divulgar a missão da Força Aérea Brasileira e, também, como um incentivo às crianças e adolescentes a seguirem a carreira militar, atendendo ao Programa Profissão, do CECOMSAER – Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, intitulado na Ala 3 como Projeto Escolas.

COMO FUNCIONA?

As solicitações de visitas das instituições de ensino deverão ser enviadas por e-mail ([email protected]). O próximo passo será o agendamento de uma data, dentro do período solicitado, assim como o envio das informações solicitadas por esta Organização Militar, para a efetivação da visita às nossas instalações, a fim de que os visitantes retornem para seus lares sabedores do comprometimento e do profissionalismo que os homens e mulheres militares da FAB possuem e colocam em prática no intuito de cumprir a nobre missão de servir à Pátria, além de conhecerem de perto as aeronaves e os equipamentos que fazem parte do acervo de suas Unidades Sediadas.

As visitas possuem duração de, aproximadamente, duas horas e meia, nos turnos da manhã ou tarde, de terça a quinta-feira, com capacidade máxima de 45 alunos e 5 professores. Durante a visita, os alunos assistem a um vídeo sobre a atividade da Força Aérea no Brasil, assim como as atividades da Ala 3 em Canoas e Porto Alegre, percorrem as instalações do Comando e área operacional, onde se encontram as aeronaves.

De acordo com a rotina de missões da Ala 3, os alunos poderão ter a oportunidade de verem de perto a decolagem de uma aeronave de caça, mergulhar na rotina operacional vestindo uma roupa anti-G e capacete utilizados pelos pilotos. Poderão, também, ter a oportunidade de entrar em uma aeronave de transporte da FAB, a mesma que realiza as nobres missões de transporte de órgãos pelo País, entre outras atividades.

Após a visita, os alunos receberão um kit contendo algumas réplicas das aeronaves da FAB para recortar e montar e gibis da turma da Mônica versando sobre segurança de voo. Os professores receberão um kit com publicações da FAB com conteúdo institucional para trabalharem em sala de aula com os alunos, assim como um folder com orientações sobre as formas de ingresso na Força, caso os alunos tenham interesse em seguir a nobre profissão militar. (O folder contém informações sobre as Escolas e Academia da Força Aérea, onde a idade mínima de ingresso, tanto para meninos como meninas, é a partir dos 14 anos, podendo o jovem cursar o ensino médio em uma das melhores instituições de ensino do País, já com uma profissão e remuneração garantidas).

A Ala 3 aguarda de braços abertos os visitantes para conhecer nossa rotina, aeronaves e o trabalho aqui realizado em prol da defesa e da segurança do Território Nacional e do Povo Brasileiro.

 

 

PORTAL TERRA


Thyssenkrupp vai construir corvetas para Marinha brasileira


Publicada em 29/03/2019 12:44

Companhia alemã, em consórcio com a Embraer e outras empresas, recebe encomenda no valor de 1,6 bilhão de dólares. Os navios, utilizados para patrulha e escolta, devem ser entregues ao Brasil entre 2024 e 2028.Um consórcio integrado pela empresa alemã Thyssenkrupp Marine System, braço da Thyssenkrupp, e as brasileiras Embraer Defesa & Segurança e Atech venceu uma concorrência lançada pela Marinha do Brasil para construir quatro corvetas por 1,6 bilhão de dólares.

Os navios, utilizados para patrulha e escolta, devem ser entregues à Marinha entre 2024 e 2028.

Batizado de "Águas Azuis", o consórcio propôs a construção de adaptações de corvetas alemãs do tipo MekoA100 e também conta com a participação das empresas Ares Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação Ezute, Oceana Estaleiro S.A, Omnisys Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG Equipamentos Elétricos S.A. como subcontratadas.

Três outros consórcios haviam sido finalistas da disputa pelo contrato: o consórcio FLX, formado pelas italianas Fincantieri e Leonardo; o Villegagnon, liderado pela francesa Naval Group, e um grupo composto pela holandesa Damen Schelde Naval e a sueca SAAB.

O projeto de aquisição das embarcações, apelidado de "Programa CCT - Corvetas Classe Tamandaré", visa ampliar a limitada frota da Marinha. Os navios serão utilizados para se contrapor a eventuais ameaças, garantir a proteção do tráfego marítimo, bem como controlar as águas jurisdicionais brasileiras e zona econômica exclusiva, que juntas formam a chamada Amazônia Azul, totalizando mais de 4,5 milhões de quilômetros quadrados.

Uma das condições impostas na concorrência era de que os navios fossem construídos em estaleiros brasileiros e com um alto índice de componentes nacionais. Com isso, o consórcio vencedor se comprometeu a construir as corvetas com 31,6% de conteúdo local para o primeiro navio e 41% para os demais. A execução do projeto ocorrerá no Estaleiro Oceana, em Itajaí (SC).

A Atech, subsidiária da Embraer, será responsável pelo desenvolvimento do Sistema de Gestão de Combate dos quatro navios em parceria com a Atlas Elektronik, subsidiária da Thyssenkrupp, enquanto a Embraer Defesa & Segurança fará a integração de sensores e armamentos para o sistema de combate.

Os navios terão comprimento de 107,2 metros, calado de 5,2 metros e capacidade de deslocamento de 3.455 toneladas, navegando na velocidade de 14 nós.

A escolha do consórcio vencedor se dá após um processo conturbado em meio à decisão de se utilizar royalties do pré-sal para a capitalização do projeto, escapando do teto de gastos do governo. O processo continuou apesar de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter questionado a manobra.

Nº 2 do MEC, militar tem prestígio com a tropa e é conhecido por disciplina dura

Ricardo Machado Vieira atuou como chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

Renata Cafardo | Publicada em 30/03/2019 03:12

O presidente Jair Bolsonaro nomeou na sexta-feira, 29, um militar para número 2 do Ministério da Educação (MEC). O cargo de secretário executivo estava vago desde o dia 13. Quem assume é o tenente brigadeiro Ricardo Machado Vieira, um experiente piloto de aviões de caça e ex-chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, mas sem muita familiaridade com a área de educação. A pasta vive uma crise que se arrasta há mais um mês, com 15 exonerações, medidas polêmicas e recuos.

A informação foi dada com exclusividade pelo Estado. Apesar da expectativa de que Bolsonaro indicasse também um novo nome para o cargo de ministro, após desgaste de Ricardo Vélez Rodrigues, a decisão ficou para a volta da viagem para Israel. O presidente embarca neste sábado, 30, e retorna na quarta-feira.

"Vivemos um momento difícil. Quero tomar pé da situação e ver como a gente pode ajudar", disse Vieira ao Estado. Até então, ele era chefe de gabinete do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC que cuida de compras de livros, transporte e merenda. O brigadeiro tem prestígio na tropa e é considerado um profissional dedicado. É amigo do general Augusto Heleno e conhecido por ser duro em questões disciplinares. "Um homem de missão", disse ex-colega do Estado-Maior da Aeronáutica.

Segundo fontes, a escolha do militar teria a intenção de "organizar a casa" e combater a influência dos chamados "olavistas" no MEC. Na quinta-feira, 28, Vélez nomeou dois simpatizantes do guru do bolsonaristas, Olavo de Carvalho, para assessores diretos dele. O grupo é responsável por disputas constantes com militares e técnicos, o que tem levado a uma paralisia das políticas.

Uma delas é a polêmica comissão formada para analisar questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que dependia do aval de duas pessoas que deixaram o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep). Uma delas, o próprio presidente Marcus Vinicius Rodrigues, é que decidiria se questões consideradas inadequadas pela comissão continuariam ou não na prova. Segundo o Inep, funcionários substitutos podem fazer o trabalho enquanto não há nomeações.

Experiência

A única experiência de Machado Vieira na educação foi como secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa até o ano passado. Entre suas várias responsabilidades estavam as instituições de ensino militares. O então reitor do Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) Anderson Correia trabalhou com ele e lembra "sua grande capacidade de gestão". Correia também está hoje em órgão ligado ao MEC, é o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). "O comando executivo do MEC está em boas mãos."

Veléz havia tentado ocupar o cargo de secretário executivo com indicações que foram desautorizadas pelo governo, como a da evangélica Iolene Lima. O ex-titular do cargo Luiz Antonio Tozi foi demitido, a pedido de Bolsonaro, após enfrentar os "olavistas". Tozi era do chamado grupo técnico no MEC, foi dirigente no Centro Paula Souza, autarquia do governo paulista, e por isso chegou a ser chamado de "tucano" por Olavo.

JORNAL CORREIO DO ESTADO (MS)


Brasil envia ajuda a atingidos em Moçambique

Segundo o Ministério da Saúde, serão enviados seis kits, totalizando 870 quilos de carga

Publicada em 29/03/2019 14:07

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) partem hoje (29) do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Moçambique, levando medicamentos e insumos estratégicos.

Segundo o Ministério da Saúde, serão enviados seis kits, totalizando 870 quilos de carga, quantitativo suficiente para atender até 3 mil pessoas por um período de três meses.

O país africano sofre com as consequências da passagem do ciclone Idai, que causou a morte de 468 pessoas no início do mês.

Por meio de nota, o ministério informou que os materiais enviados a Moçambique foram definidos a partir de consulta realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.

Cada kit é composto por antibióticos, anti-hipertensivos e antitérmicos, como penicilina, amoxicilina, paracetamol e soro para hidratação, além de materiais de primeiros socorros, como ataduras, gazes, luvas, máscaras, seringas e esparadrapos.

Cólera

Na última quarta-feira (27), autoridades de Moçambique divulgaram que o país vive um surto de cólera na região mais atingida pelo ciclone. Até o momento, mais de 130 casos foram anunciados. O receio agora é que a doença, transmitida pela ingestão de água e alimentos contaminados ou de pessoa para pessoa, se espalhe.

Moçambique contabiliza ainda 2.700 casos de diarreia na região, mas ainda sob investigação.

As autoridades trabalham também com a possibilidade de que outras doenças, como tifo e malária, se alastrarem após a passagem do ciclone, que registrou ventos de até 200 quilômetros por hora, provocando a devastação de vilarejos inteiros.

JORNAL DO SENADO


Exploração comercial da Base de Alcântara poderá render U$ 3,5 bilhões, informa ministro


Publicada em 29/03/2019 11:00

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, participou de audiência pública conjunta das Comissões de Relações Exteriores (CRE) e de Ciência e Tecnologia (CCT) nesta quinta-feira (28), quando falou sobre o acordo assinado por Brasil e EUA que permite a exploração comercial da Base de Alcântara, no Maranhão. Ele citou as vantagens do acordo para o desenvolvimento da região e garantiu os fins pacíficos das operações norte-americanas em território brasileiro. O senador Roberto Rocha (PSDB-MA) confirmou as expectativas de que os maranhenses possam se envolver nas atividades econômicas que resultem das operações dos EUA no estado, o que foi questionado pela senadora Eliziane Gama (PPS-MA) que pediu maiores detalhes sobre os benefícios para a comunidade local. Já o senador Weverton Rocha (PDT-MA) lamentou a tragédia na base de Alcântara em 2003 que, segundo ele, levou ao esquecimento daquela estrutura. O acordo ainda precisa ser ratificado pelo Congresso Nacional. Veja mais na reportagem de Dinalva Ferreira, da TV Senado.

OUTRAS MÍDIAS


MÍDIA MAX (MS) - Nelsinho agradece Bolsonaro após tratar de acordo com EUA com ministro astronauta

Presidente disse que Brasil perdeu R$ 15 bilhões em 20 anos

Ludyney Moura | Publicada em 29/03/2019 10:23

Quando esteve nos Estados Unidos, no começo deste mês de março, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou um AST (Acordo de Salvaguardas Tecnológicas) que prevê uso comercial de uma base militar no Brasil para lançamento de satélites. Ontem, quinta-feira (28), o senador Nelsinho (PSD) presidiu a reunião no Senado que detalhou desdobramentos deste acordo.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, astronauta que integra o governo Bolsonaro, explicou no Congresso que o acordo não tem viés militar e não interfere na soberania nacional.

“A gente aprende muito com os detalhes, o que a gente observou aqui, ministro. É que o Governo Federal tem um homem que veio do espaço que pode ajudar muito, principalmente em pautas polêmicas. Primeira vez que vejo nesta Casa quatro parlamentares da oposição, elogiando a postura do ministro”, disse Nelsinho.

De acordo com o ministro, o foco do acordo está no compromisso do Brasil de salvaguardar a tecnologia norte-americana utilizada no lançamento de satélites. Neste caso, funcionários norte-americanos teriam acesso a áreas restritas da Base, sob fiscalização de funcionários brasileiros.

“O acordo permite o lançamento de mísseis? Não. Este é um negócio que eu ouvi antes de vir pra cá em alguns meios de comunicação, mas o acordo não permite o lançamento de mísseis. Não tem relação alguma com a parte militar. Exceto se a Força Aérea Brasileira quiser lançar um míssil. O acordo também não ameaça a soberania nacional. Não é a construção de uma base norte-americana, só brasileiros continuarão controlando a Base, o Brasil controla o centro de lançamentos como um todo. Tanto as operações quanto o acesso à qualquer parte do centro. Não cedemos nenhuma parte do território nacional, nem autorizamos os EUA a lançarem o que quiserem”, explicou Pontes.

Reconhecimento

Nesta sexta-feira (29), o presidente da República fez um post com resumo do encontro entre Nelsinho e Pontes, e citou que o país perdeu cerca de R$ 15 bilhões por não ter um acordo, nos últimos 20 anos, que permitisse lançamentos no Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão.

O senador sul-mato-grossense replicou a postagem o presidente e o agradeceu. “O reconhecimento é a melhor gratificação provinda do trabalho. Seguimos focados, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional estará sempre a favor do Brasil”, disse o parlamentar.

Ganhos

Na reunião no Congresso, o ministro pediu agilidade aos parlamentares para aprovar o AST, que pode resultar em um faturamento anual de US$ 3,5 bilhões, o que representa 1% do mercado mundial de lançamento de satélites. A expectativa é que esse valor chegue a US$ 10 bilhões por ano em 2040.

Marcos Pontes também frisou que o governo norte-americano já tem acordos assinados semelhantes ao proposto ao Brasil com Rússia, China, Ucrânia e Índia, e que o governo brasileiro já iniciou tratativas com o Japão visando um outro acordo de salvaguardas.