NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Falta de verba ameaça a pesquisa brasileira na Antártida

Último edital é de 2013 e os recursos acabaram, dizem pesquisadores; nova base será inaugurada em 2019

Fernando Tadeu Moraes | Publicado em 29/03 - 19h00

A um ano de sua inauguração, a nova estação brasileira na Antártida corre o risco de vir a ser uma casa vazia.

"E uma casa vazia não faz ciência", completa o glaciologista Jefferson Simões, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e vice-presidente do Comitê Científico de Pesquisa Antártica.

Essa situação crítica pode se tornar realidade caso as promessas de recursos para o Proantar (Programa Antártico Brasileiro) não se concretizem.

Há 15 dias, Simões e outros cientistas enviaram carta ao ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, na qual afirmam que a pesquisa nacional no polo Sul pode ser interrompida já em julho deste ano devido à falta de recursos.

O último edital federal voltado à pesquisa antártica, no valor de R$ 14 milhões, foi lançado em 2013 e financiou 19 projetos por três anos. Segundo os cientistas, o dinheiro não só foi liberado com anos de atraso como já acabou.

O futuro, no entanto, talvez não seja tão sombrio. O MCTIC afirmou à Folha que uma das prioridades neste ano é o lançamento de uma chamada para dar continuidade aos projetos apoiados pelo Proantar. Segundo o ministério, estariam garantidos para esse edital quase R$ 11 milhões para serem utilizados nos próximos três anos.

"Para nós, por enquanto, são só promessas. Estamos numa situação de grande insegurança", diz Simões.
Mas mesmo que os recursos realmente se concretizem, eles só serão suficientes para manter a pesquisa antártica no nível mínimo, afirma o pesquisador.

DISCREPÂNCIA

Segundo ele, o principal problema é a discrepância entre o que vem sendo investido na construção da nova Estação Antártica Comandante Ferraz —a anterior foi destruída num incêndio em 2012— e o montante empregado na pesquisa propriamente.

"Estão gastando R$ 330 milhões com a nova estação, mas parece que esqueceram que ela tem de ter equipamentos e cientistas."

Para o pesquisador, há uma percepção geral errada acerca do que o é Programa Antártico Brasileiro. "Confunde-se muitas vezes o programa científico com a estação, mas apenas 20% a 25% das pesquisas são feitas lá."

Simões explica que, na Antártida, dada as características do continente, os maiores gastos sempre ocorrem com a parte logística. "Mas nos programas nacionais de pesquisa saudável, os dispêndios com ciência variam de 10% a 15%, chegando a picos de 20%, do dinheiro empregado na logística. No caso brasileiro, essa proporção seria de 3% [R$11 milhões de R$ 330 milhões]".

O pesquisador diz que os recursos serão usados para manter as pesquisas de 250 cientistas, mais a compra de equipamentos e a manutenção de laboratórios, além das bolsas de dezenas de alunos e pesquisadores.

"Se dividirmos esse dinheiro pelo número médio de projetos aprovados nos últimos anos, que tem girado em torno de 20, teríamos cerca de R$ 180 mil/ano por projeto. Só um pesquisador, que ganha R$ 4.100/mês, custa a um projeto quase R$ 50 mil por ano. Não tem como manter as pesquisas desse jeito.
Esse quadro de dificuldades pode levar ao definhamento do programa antártico, na visão de Simões.

"A principal consequência será a diminuição da produção intelectual e a queda no impacto da nossa ciência antártica".

STATUS

Há também uma questão política em jogo. O Tratado da Antártida, ao qual o Brasil aderiu em 1975, exige a realização de substancial atividade de pesquisa científica para que o país mantenha seu direito de voto nas deliberações sobre o uso do continente.

Segundo o glaciologista, o status de um país dentro desse grupo é dado pela qualidade da ciência produzida por ele. "Com a diminuição do Proantar, possivelmente perderemos status e nos tornaremos um país secundário dentro desse grupo. Havíamos conquistado a liderança científica na América Latina, mas já estamos começando a perdê-la para Chile e Argentina."

Simões elenca os avanços feitos nos últimos anos por meio da pesquisa no polo Sul. "Avançamos, por exemplo, na compreensão da variabilidade climática antártica e em como isso afeta o clima no Brasil. Nesse momento estamos começando a incluir a variabilidade do mar congelado da Antártida nos modelos de clima no Brasil."

Segundo ele, isso irá melhorar a previsão do clima e das frentes frias, com implicações socioeconômicas e no agronegócio. Ele também cita os progressos na compreensão da influência antártica em eventos climáticos extremos no sul do Brasil e na relação da biodiversidade do sul do Atlântico com a da Antártida.

"Agora estamos desestruturando o programa antártico. Se continuarmos nessa situação por mais um ou dois anos iremos retornar ao programa que tínhamos no começo do século", lamenta.

 

JORNAL O GLOBO


Imagens em 3D são usadas para mapear rotas de fugas do tráfico

Exército e ISP adotam estratégia para fechar cerco a criminosos

Publicado em 29/03 - 22h40

O secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, afirmou que o 9º BPM (Rocha Miranda) começou, na semana passada, a testar um sistema de monitoramento de territórios por imagens em 3D, com tecnologias fornecidas pelo Exército Brasileiro. A informação foi antecipada pelo Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. De acordo com o general, em entrevista ontem à Globonews, o mecanismo será expandido para outras regiões para ser usado durante operações integradas com as Forças Armadas. A ideia é mapear as rotas de fugas de criminosos, facilitando o planejamento de abordagens e o cerco a terrenos:

— No mundo atual, temos ferramentas tecnológicas que nos dão capacidade de apoio e decisão muito sofisticadas. Um exemplo são essas imagens em 3D. A gente tem uma riqueza de detalhes pra planejar abordagem, cerco, itinerário de deslocamento, para prever de que maneira o oponente pode utilizar o terreno e surpreendê-lo de maneira que ele não possa fugir — destacou o general.

Segundo o secretário de Segurança escolhido pela intervenção, essa aproximação tecnológica entre as tropas estaduais e federais começou há pouco tempo e, com o uso de imagens 3D para incursões urbanas, os policiais ficarão em vantagem diante de criminosos.

—Essa aproximação começou agora e já tem dado algum resultado. A ideia é expandir isso de modo que, como uma operação seja desencadeada, os instrumentos de apoio e decisão estejam plenamente precisos e com um grau de sofisticação tecnológica que vai nos dar uma vantagem comparativa considerável.

O trabalho de mapeamento de áreas conflagradas do estado, por meio de fotos de satélite em 3D, está sendo desenvolvido pelo Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP) e pelo 5º Centro de Geoinformação do Exército. Um dos objetivos é identificar rotas de fugas utilizadas pelos criminosos após a prática de crimes ou confrontos. As áreas de matas, como a que liga a favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul, a comunidades da Tijuca, na Zona Norte, são exemplos de caminhos usados pelos criminosos para fugir de rivais e da ação da polícia.

O mapeamento começou por uma área da Zona Norte da cidade, com o auxílio da Polícia Militar. De acordo com a diretora-presidente do ISP, Joana Monteiro, o objetivo é estender o projeto para todo o Estado do Rio.

— O ISP já tinha um mapeamento de áreas com foco especial no Rio e a ideia, agora integrada com o Exército, é fazer uma análise desses conjuntos de favelas. O Exército tem muita capacidade de fazer um mapeamento fantástico. Trata-se de um projeto a longo prazo, que pode demorar de um a dois anos para ser concluído. Não é nada imediato, mas é extremamente importante que seja feito. Vamos gerar informações sistemáticas de qualidade para serem usadas quando necessário — explica Joana.

Para Joana, essa parceria entre o ISP e o Exército é essencial para auxiliar no planejamento das ações de segurança pública no estado.

— Trabalhar com o Centro de Geoinformação do Exército é muito importante para o ISP. Essa parceria irá qualificar ainda mais o apoio de informações que o instituto oferece às forças policiais e irá trazer muitos benefícios para a segurança do Estado e os trabalhos das polícias civil e militar — afirmou.

Ontem, homens do Exército voltaram a fazer o patrulhamento nas ruas da cidade. Os militares circularam em veículos do Exército pela Avenida Atlântica, em Copacabana, pela Praia de Botafogo e também pelo Aterro do Flamengo, todos na Zona Sul.

 

REVISTA ISTO É


BNDES aprova primeiro financiamento para exportação dos novos jatos da Embraer


Agência Brasil | Publicado em 29/03 - 12h35

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (29) a aprovação do primeiro financiamento voltado para a exportação da nova família de jatos comerciais da Embraer. O apoio será de até US$ 85 milhões para exportar até 15 aeronaves para a empresa norueguesa Wideroe, disse o banco.

A Wideroe é a maior companhia aérea regional da Escandinávia e será a primeira companhia aérea no mundo a receber o novo jato E190-E2. O primeiro voo comercial está previsto para o dia 24 de abril, na Noruega.

Segundo o BNDES, a aquisição do primeiro E2 por uma empresa aérea do país escandinavo “atesta o produto como o mais ambientalmente amigável em sua categoria”, uma vez que a Noruega tem a causa ecológica como uma de suas principais bandeiras. O país é também o principal doador de recursos ao Fundo Amazônia, do qual o BNDES é gestor.

Modernidade e economia

As aeronaves negociadas são do modelo E190-E2, o primeiro membro da família de E-Jets E2. O BNDES também financiou o desenvolvimento dessa nova família de jatos Embraer, investindo, entre 2014 e 2015, R$ 1,2 bilhão no projeto.

De acordo com a empresa aeronáutica, os novos sistemas e motores do E190-E2 proporcionam uma economia da ordem de 17% no consumo de combustível, bem como menor emissão de gases e ruídos, em comparação à primeira geração do E190. 

 

PORTAL G1


Avião usado por Temer pousa em pista antiga por falta de equipamento no Aeroporto de Vitória, diz Anac

Infraero disse que equipamento já foi comprado, mas ainda não foi instalado. Temer pousou em Vitória para inauguração do novo terminal de passageiros.

G1 Es | Publicado em 29/03 - 19h45

O avião da Força Aérea Brasileira usado pelo presidente Michel Temer para chegar a Vitória, na manhã desta quinta-feira (29), para a cerimônia de inauguração do aeroporto, pousou na pista antiga ao invés da nova. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ainda falta um equipamento específico.

A informação é de que aviões maiores, como o presidencial, ainda não podem pousar na pista nova. Isso só será possível quando a Infraero instalar um equipamento específico. Até lá, a pista nova só pode ser usada para decolagens ou pouso de aeronaves menores.

Como as decolagens já estão permitidas, a aeronave onde estava o presidente foi a primeira a decolar na pista nova do Aeroporto de Vitória, no início da tarde desta quinta-feira.

Procurada, a Infraero informou que o equipamento citado pela Anac já está comprado, mas não foi instalado. Não foi dado prazo para esta instalação, mas depois que ocorrer, ele será testado e homologado pela Aeronáutica.

Mesmo assim, a informação é de que quando a nova pista estiver recebendo pousos também, a antiga não será desativada, e o aeroporto contará com as duas estruturas.

Temer chegou horas depois da prisão do advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República, e João Baptista Lima Filho, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo, ambos seus amigos.

O aeroporto de Vitória foi inaugurado após 16 anos de promessas aos capixabas. Além do presidente da república, ministros e diversas autoridades do Espírito Santo estiveram presentes no evento. O governador Paulo Hartung, no entanto, não compareceu. O governo não deu uma justificativa oficial para a ausência.

Foram inaugurados o novo terminal de passageiros, que passou de 6,2 mil metros quadrados para 29,5 mil metros quadrados; e a pista de pouso e decolagem, que mudou de 1,75 km de comprimento por 45 m de largura para 2 km de comprimento e 45 m de largura.

Obras

O aeroporto de Vitória completou 43 anos no dia 3 de fevereiro. Mas, durante mais de um quarto de seu tempo, o aeroporto esteve em obras.

Quando a última fase da construção começou, em 2015, depois da assinatura da Ordem de Serviçopelo então Ministro da Aviação Eliseu Padilha, a previsão era de que fosse concluída em 2017. O prazo, no entanto, foi adiado novamente para o dia 29 de março de 2018.

 

Avião agrícola se choca com fio de alta tensão e cai em Tailândia, nordeste do Pará

Aeronave não tinha permissão para voar, segundo a Anac. O linhão atingido pelo acidente conduz energia da Hidrelétrica de Tucuruí.

G1 Pa | Publicado em 29/03 - 14h26

Um avião agrícola de pequeno porte do modelo Cessna 188 se chocou com um fio de alta tensão do linhão da Eletronorte, que conduz energia da Hidrelétrica de Tucuruí no Pará. Segundo informações confirmadas nesta quinta (29) pela prefeitura de Tailândia, nordeste do Pará, o acidente aconteceu quando a aeronave prestava serviço à empresa Agroexport e jogava adubo sobre uma plantação em uma fazenda na zona rural do município. De acordo com a prefeitura, somente o piloto estava a bordo.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o certificado de aeronavegabilidade da aeronave está suspenso, pois está com Inspeção Anual de Manutenção vencida em agosto de 2017.

O G1 tenta contato com a Eletronorte e com a empresa Agroexport, mas ainda não teve retorno.

O acidente aconteceu por volta das 10h da quarta-feira (28), entre as vicinais do Parola e Santa Maria. Identificado como Ademar Coller, o condutor da aeronave foi socorrido por populares e sobreviveu. Em seguida ele foi atendido por equipes de resgate, entre elas um aeromédico UTI de Tailândia.

A prefeitura informou que ele continua internado no Hospital Geral de Tailândia, com estado de saúde considerado estável.

De acordo com a Força Aérea Brasileira, o caso será investigado pelo Serviço Regional de Investigação (Seripa I).

 

JORNAL BEMPARANÁ


Aeroporto do Bacacheri completa 38 anos neste sábado


Publicado em 29/03

Com localização privilegiada, a apenas 8 quilômetros do centro de Curitiba, o Aeroporto de Bacacheri comemora 38 anos sob administração da Infraero neste sábado. O terminal curitibano atende a operações da aviação geral, como empresas de táxi aéreo e escolas de aviação, e aos finais de semana costuma ser visitado por muitas famílias que se divertem conhecendo o local.

As atividades do aeroporto foram iniciadas com uma pista de pousos e decolagens, no início da década de 1930, exclusivamente para a aviação militar. Dois anos mais tarde, o Correio Aéreo Nacional (CAN) também passou a utilizar as instalações. Ainda em 1932, as dependências do Colégio Agrícola Estadual passaram à jurisdição do Ministério da Aeronáutica e do Aeroclube do Paraná. Em 31 de março de 1980, o Ministério da Aeronáutica transferiu a jurisdição do Aeroporto de Bacacheri para a Infraero. Logo depois, foram construídos pátio de manobras, taxiways e o terminal de passageiros.

 

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Nova família de jatos da Embraer decola na Noruega com apoio do BNDES

BNDES liberou US$ 85 milhões para apoiar a exportação de até 15 aeronaves E-190 E2, da família de E-Jets E2, para a empresa norueguesa Wideroe, informou o banco nesta quinta-feira.

Publicado em 29/03 - 14h18

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento às exportações da nova família de jatos comerciais da Embraer. As aeronaves do modelo E190-E2, o primeiro membro da família de E-Jets E2, serão vendidas para a empresa aérea norueguesa Wideroe.

O contrato entre a Wideroe e a Embraer contempla a possibilidade de compra de aeronaves E2 nos próximos anos, o que poderá resultar num total de 15 aeronaves exportadas. A Wideroe é a maior companhia aérea regional da Escandinávia e será a primeira companhia aérea no mundo a receber o novo E190-E2, informou o banco. 

O primeiro voo comercial está previsto para o dia 24 de abril, na Noruega.

Os novos sistemas e motores do E190-E2 proporcionam uma economia da ordem de 17% no consumo de combustível, bem como menor emissão de gases e ruídos, em comparação à primeira geração do E190, informou a empresa brasileira.

Além de financiar a comercialização, o BNDES participou do próprio desenvolvimento da nova família de jatos Embraer. Entre 2014 e 2015, o Banco liberou R$ 1,2 bilhão ao projeto.

 

Refugiados da Venezuela no Brasil: vêm aí os voos da esperança

O governo brasileiro começa a transferir parte dos refugiados venezuelanos que estão em Roraima para outros estados a partir da próxima quinta-feira, 5. Já foram abertas 860 vagas em São Paulo, Paraná e Espírito Santo. A Força-Tarefa Humanitária do Governo Federal em Roraima vai utilizar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) nesse transporte.

Antonio Cruz | Publicado em 29/03 - 17h35

Com um a chegada de 450 venezuelanos por dia, estima-se que já existam hoje cerca de 40 mil refugiados apenas em Boa Vista, capital do estado. Os 300 primeiros a serem transferidos já estão sendo cadastrados e vacinados, uma vez que Roraima tem registrado casos de sarampo que chegaram com esses imigrantes. A prioridade será dada aos que estão em situação de rua, depois serão atendidos, gradativamente, os que estão em abrigos públicos. Hoje já são três dessas unidades em funcionamento no estado. O último, inaugurado na semana passada, foi fruto de uma parceria entre o Exército e o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (Acnur), que tem atuado na região de forma incisiva desde o ano passado. As ações de transferência serão custeadas pelos R$ 190 milhões liberados pelo governo federal para o Ministério da Defesa lidar com a questão dos refugiados.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o porta-voz do Acnur, Luiz Fernando Godinho, diz que a agência da ONU tem atuado em várias frentes, colaborando com as autoridades locais e o Exército. Segundo ele, muitos venezuelanos não estão deixando o país apenas devido à crise econômica, mas também há relatos de receio quanto ao crescente clima de violência e também perseguições políticas por grupos armados. Para o porta-voz da Acnur, há um outro tipo de fluxo de venezuelanos que não necessariamente vem ao Brasil em busca de refúgio — são pessoas que passam um tempo no Brasil tentando formar um patrimônio mínimo que as permitam voltar ao país em condições financeiras menos adversas.

"O Acnur tem atuado em várias frentes. Desde junho do ano passado abrimos escritório em Roraima e Manaus para fazer um trabalho mais próximo. A gente atua desde a questão do monitoramento das fronteiras, na cidade de Pacaraima, no registro e na documentação, apoiando a Polícia Federal nos atendimentos — o fluxo de venezuelanos é maior do que a capacidade de 150 atendimentos por dia — explicando às pessoas quais as opções que elas têm para se regularizar no país, ajudando a preencher uma série de formulários que são solicitados para refúgio ou residência temporária", explica o porta-voz.

Godinho afirma que outro trabalho que tem mobilizado bastante a Acnur é a questão da organização de abrigos desde a questão da assessoria técnica, no desenho dessas unidades até na melhoria da infraestrutura e distribuição dos itens de necessidade básica, no financiamento de Organizações Não-Governamentais que possam atuar no apoio aos abrigos, que são hoje responsabilidade do governo estadual. O porta-voz lembra que a participação do Exército nesses atendimentos tem aumentado desde que o presidente Michel Temer visitou o estado em meados de fevereiro. O trabalho da Acnur também tem se voltado às minorias.

"Temos todo um trabalho voltado para a prevenção e tratamento de pessoas vítimas de violência, especialmente a de gênero. Há uma atenção especial para populações LGTB e até mesmo na questão da xenofobia. É uma população muito diversa. Nem a Acnur ou outra agência da ONU têm a pretensão de substituir o poder público brasileiro nessas respostas", finaliza Godinho.

 

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Embraer certifica e entrega primeiro Phenom 300E


Publicado em 29/03

A Embraer entregou o primeiro jato executivo Phenom 300E, o qual recebeu no primeiro trimestre as certificações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Federal Aviation Administration (FAA) e da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency – EASA).

O novo modelo de jato executivo leve foi anunciado e apresentado durante a edição 2017 da NBAA-BACE (National Business Aviation Association’s Business Aviation Conference and Exhibition), convenção e exposição da aviação executiva realizada em outubro de 2017, nos Estados Unidos.

O novo jato tem designação “E” anexa à marca, representando sua nova cabine de passageiros, os novos sistemas de entretenimento e de gerenciamento da cabine de passageiros nice® HD CMS/IFE, da Lufthansa Technik. O Phenom 300, o antecessor do novo modelo, tem sido o jato executivo leve mais entregue por seis anos consecutivos.

“É com muito orgulho que entregamos o primeiro Phenom 300E no prazo previsto, apenas cinco meses após seu lançamento, tendo recebido excelente aceitação de clientes e do mercado”, disse Michael Amalfitano, Presidente & CEO da Embraer Aviação Executiva. “Eu quero parabenizar as nossas equipes, que têm trabalhado com tanta paixão para trazer ao mercado mais uma aeronave de sucesso comercial, entregando verdadeiro valor aos clientes. Eu também estou empolgado pelo nosso primeiro cliente do Phenom 300E, que já era nosso cliente, e que agora irá desfrutar de uma experiência ainda mais elevada devido ao valor verdadeiramente inovador da nova aeronave que é espetacular”.

“O Phenom 300E é uma aeronave elegante e confortável e é a melhor solução para o nosso transporte na África”, disse Sr. John McCormick, empresário da África do Sul. “Tanto a arquitetura como o design do interior são modernos e as diversas opções de customização possibilitaram que tornássemos a aeronave perfeita para nós. O Phenom 300 tem nos servido muito bem e estamos ainda mais entusiasmados para voar o Phenom 300E”.

O Phenom 300E herda o DNA de design da Embraer, que foi primeiramente incorporado às aeronaves maiores, os jatos de cabine média Legacy 450 e Legacy 500. A aplicação deste design no Phenom 300E resultou em uma cabine mais espaçosa, com mais opções de customização e maior facilidade de manutenção.

Com os novos assentos da Embraer, a aeronave oferece conforto e personalização inigualável em sua classe. O perfil do assento, com apoio de cabeça melhorado e apoio do braço retrátil, combinado com a nova mesa, superfície lateral, paredes e teto, otimizam a mobilidade do passageiro na cabine com corredor mais amplo e maior espaço de cabine.

Os novos assentos do Phenom 300E têm encosto mais largo para melhorar o apoio de cabeça, e apoio para as pernas estendidos para melhoria ergonômica. Os assentos possuem projeto de design e de engenharia assinados pela Embraer e estão sendo fabricados em Titusville, nos Estados Unidos.

O Phenom 300E apresenta um exclusivo painel tecnológico centralizado ao longo do teto da cabine, melhorando a ergonomia para passageiros. O inovador painel tecnológico exibe informações do voo aos passageiros e oferece interação conveniente com controles da cabine, bem como a opção de entretenimento com áudio e vídeo sob demanda em dois monitores retráteis de sete polegadas (17.78 cm). A unidade também oferece iluminação inovadora com ampla seleção de tons de cores e contém saídas de ar de baixo perfil com melhoria de conforto acústico. A conectividade bluetooth também permite aos passageiros visualizar informações em voo em seus dispositivos pessoais.

 

GAZETA ONLINE - Pousos continuam a ser feitos na pista antiga do Aeroporto de Vitória

Novo complexo será aberto ao público nesta sexta-feira (30)

Beatriz Seixas | Publicado em 29/03 - 21h05

O novo Aeroporto de Vitória será aberto ao público nesta sexta-feira (30), mas os pousos dos aviões de carreira continuarão a ser feitos na pista do antigo terminal. Segundo fontes do setor, isso vai acontecer porque alguns instrumentos operacionais ainda não foram homologados.

Por esse mesmo motivo, a aeronave presidencial A319 não pôde pousar na nova pista nesta quinta-feira (29). Com Michel Temer (PMDB) a bordo, o avião teve de descer na pista antiga. O presidente participa da inauguração do novo complexo aeroportuário de Vitória.

O pouso na nova pista somente será liberado para helicópteros e aviões de pequeno porte. O procedimento é o inverso do que estava planejado. A intenção era que os voos comerciais, em aviões de carreira, pousassem e decolassem da nova pista já a partir desta sexta-feira, enquanto as aeronaves de pequeno porte operassem apenas na pista antiga.

Por enquanto, aviões de grande porte poderão apenas decolar na pista recém-inaugurada.

Nesta quarta-feira (28), uma aeronave da FAB fez um pouso para teste na nova pista do aeroporto, mas a homologação necessária para que outros voos de grande porte também desçam no local ainda não foi concedida, segundo apurou a reportagem.

A Força Aérea foi procurada, mas respondeu que a definição da pista em que um avião vai pousar é de responsabilidade da Infraero.

A Infraero também foi procurada e informou que o pouso do avião presidencial seguiu definição operacional acordada entre a empresa e a FAB. Quanto ao equipamento necessário para o funcionamento da nova pista, a estatal disse que aguarda informações técnicas do Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA) para a instalação e homologação dos instrumentos necessários para a realização de pousos na nova pista.

Já a Agência Nacional de Avião Civil (Anac) informou em seu site que, apesar da homologação da nova pista, as operações de pouso ficam restritas às aeronaves turbo à jato.