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REDE GLOBO


BOM DIA DF - Controladores de voo cuidam do tráfego aéreo no Aeroporto JK


Publicada em 28/08/2019 07:23

Entre as muitas funções, eles garantem que pousos e decolagens sejam realizados com segurança.

PORTAL G1


Atuação das Forças Armadas no combate às chamas começou em RO; veja como é o trabalho

O governo federal autorizou a participação de militares no dia 23 de agosto.

Publicada em 28/08/2019 12:00

As Forças Armadas começaram a atuar no combate às queimadas na Amazônia no último sábado (24), em Rondônia, segundo o Ministério da Defesa. A ação também já foi iniciada no Pará, segundo informações do Exército. Desde terça-feira (27), militares apagam fogo em Altamira (PA) e Marabá (PA).

Todos os nove estados da Amazônia Legal aceitaram a ajuda oferecida por meio de decreto presidencial de Garantia de Lei e Ordem (GLO) Ambiental. No entanto, na maioria deles a atuação nas florestas ainda não começou. Nesses casos, militares têm se reunido com bombeiros estaduais e oferecido treinamento.

No Maranhão, no Amapá e em Roraima, a atuação das forças será preventiva, por enquanto (veja detalhes sobre a ação federal em cada estado mais abaixo).

Os incêndios na Floresta Amazônica tornaram-se preocupação internacional. Em 26 dias de agosto, satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) registraram 26.795 focos de queimadas, superando a média dos últimos 21 anos. A agência espacial americana (Nasa) informou que 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia brasileira desde 2010.

Entenda como está funcionando o combate às chamas em Rondônia:

1. Comando da Operação

O governo estadual já havia iniciado a Operação Jequitibá, na última sexta-feira (23), para combate a focos de incêndio em várias partes do estado, principalmente no parque Guajará-Mirim.

Na segunda-feira (26), a 17ª Infantaria de Selva assumiu o comando da operação, que passou a se chamar Verde Brasil. O foco do trabalho passou a ser a reserva de Jacundá. Criada em 2004, a área de proteção federal fica a cerca de 100 km de Porto Velho.

2. Acampamento e trabalho no solo

No sábado, o Exército começou a montar um acampamento dentro da reserva Jacundá. A ação tem apoio dos Bombeiros e do Prevfogo (centro nacional de combate a incêndios florestais do Ibama). O Ministério da Defesa não informou quantos militares foram deslocados para essa operação.

Cerca de 900 pessoas participam de combate a queimadas em todo o estado, entre militares, bombeiros, agentes da Força Nacional e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No solo, o combate às chamas é feito com abafadores e as chamadas bombas costais, munidas de borrifadores de água (os bombeiros colocam o equipamento nos ombros e jogam água nas áreas incendiadas). Esse trabalho é complementado com a ação de aeronaves da FAB.

3. Uso de aviões da FAB

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a despejar água em queimadas de Rondônia no sábado. Um vídeo divulgado pelo Exército Brasileiro nesta quarta-feira (28) mostra um avião do Corpo do Bombeiros jogando água também sobre uma queimada na Terra Indígena Tenharim Marmelo, na divisa entre Rondônia e Amazonas.

As aeronaves são do modelo C-130 Hércules, têm equipamento composto por cinco tanques de água e dois tubos que projetam pela porta traseira do avião, podendo carregar até 12 mil litros de água.

Duas piscinas foram montadas dentro do aeroporto Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho, para abastecer esses aviões. Caminhões-pipa do Exército levam água até essas piscinas, que depois é transferida às aeronaves, assim que elas pousam no local.

5. Monitoramento das queimadas

O governo de Rondônia criou, na segunda-feira, o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman), para monitorar, prevenir e combater queimadas ilegais. O grupo tem representantes do governo estadual, como Defesa Civil, PM e bombeiros. As Forças Armadas foram convidadas a participar.

O que as Forças Armadas estão fazendo nos outros estados

ACRE: a ação do Exército só deve começar só no início de setembro. Até lá, bombeiros e outras equipes estão em treinamento.

AMAPÁ: ainda é época chuvosa. Militares estão em treinamento e, na semana que vem, vão iniciar palestras em escolas e distribuição de panfletos a motoristas nas rodovias.

AMAZONAS: os trabalhos na floresta ainda não começaram por solo. Nesta quarta, aviões que estão baseados em Rondônia começaram a atuar na Terra Indígena Tenharim Marmelo, no sul do estado. A expectativa é que os militares atuem nas cidades de Humaitá, Apuí, Lábrea e Boca do Acre. Serão duas bases, a princípio, em Humaitá e Apuí. Há possibilidade de outra base ser instalada em Boca do Acre. A área de atuação compreende uma área de 22.059,25 km², segundo assessoria do governo do Amazonas.

MARANHÃO: As regiões sul (Imperatriz e municípios próximos), leste (com etanção para o Parque Estadual do Mirador, além de São Luís e cidades da região) e norte do estado devem receber equipes do Exército, do Corpo de bombeiros e do Grupo Tático Aéreo (CTA). Três aeronaves CTA irão ajudar no combate a pequenos focos de incêndio e no transporte de militares e brigadistas. A força-tarefa começa na quinta-feira (29) e contará ainda com participação da Polícia Militar, da Defesa Civil e de profissionais do Ibama.

MATO GROSSO: ainda não há informação sobre os trabalhos.

PARÁ: na quarta-feira (28), o Exército iniciou o combate efetivo a focos de incêndio nos municípios de Altamira e Marabá, além de áreas adjacentes. De acordo com a corporação, cerca de 100 militares trabalham na operação. No estado, eles passaram por treinamento em em São Félix e fizeram um sobrevoo de análise da situação.

RORAIMA: estão em época chuvosa, o trabalho agora é preventivo.

TOCANTINS: O Tocantins só vai recorrer às Forças Armadas quando a situação estiver crítica, a ponto de não conseguir mais combater as chamas sozinho. Hoje o estado não está nesta situação.

Veja abaixo os focos de incêndio ativos registrados, neste mês, pelo Inpe

AGÊNCIA BRASIL


Governo registra diminuição de focos de incêndio na Amazônia

Operação Verde Brasil mostrou redução principalmente em Rondônia

Publicada em 28/08/2019 18:50

A Operação Verde Brasil, que reuniu várias agências em torno do combate aos incêndios na Amazônia Legal, registrou diminuição nos focos de incêndio nos últimos dias. Embora ainda não haja confirmação de tendência de extinção do fogo nos próximos dias, a avaliação do governo até o momento é positiva.

“A avaliação é positiva. Com os parâmetros do Censipam [Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia], vimos que os focos de incêndio diminuíram bastante”, disse o vice-almirante Ralph Dias da Silveira, subchefe de operações do Estado-Maior das Forças Armadas, em coletiva de imprensa, realizada na tarde de hoje (28).

Segundo os dados do Censipam, havia focos de incêndio espalhados e mais intensos, principalmente, em Rondônia, Amapá, Pará e Maranhão entre os dias 25 e 26 de agosto. Na medição realizada entre os dias 26 e 27 de agosto, o mapa de focos de calor mostrou redução, principalmente em Rondônia, onde houve emprego de reforço no efetivo para combate ao fogo.

Em Rondônia, o número de focos de incêndio foi reduzido de 400, quando a Operação começou, para 24. Mas o chefe do Centro Especializado Prevfogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Gabriel Zacharia, alerta que os esforços precisam continuar. Zacharia explicou que os focos de incêndio diminuíram, mas não estão extintos, e que é necessário mais tempo para confirmar uma tendência. “Vai ter dia com um pouco mais, outro dia com um pouco menos, e isso é o normal de acontecer”.

Operação Verde Brasil

Na última sexta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro autorizou o uso das Forças Armadas no combate aos incêndios na região. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.

O efetivo empregado na Amazônia Legal, entre militares e brigadistas, é de 3.912 pessoas, além de 205 viaturas. O Brasil também recebeu ofertas de ajuda internacional. Dentre elas, o Chile ofereceu equipes especializadas e três aviões com capacidade de armazenar 3 mil litros de água e os Estados Unidos duas aeronaves para combate a incêndio.

Israel ofereceu 100 metros cúbicos (m³) de agente químico retardante de chamas e o Equador disponibilizou três brigadas com especialistas em combate a incêndios florestais. A ajuda internacional ainda não foi posta em prática, o que deve ocorrer, segundo Ralph Dias da Silveira, em breve.