NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
NOTIMP 180/2021 - 29/06/2021
Força Aérea Brasileira reativa Comando Aéreo Sudeste, em São Paulo (SP)
Ação faz parte da Diretriz do Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica (COMAER)
Agência Força Aérea | Publicada em 28/06/2021 09:00
Criado em 27 de março de 1942, o Quarto Comando Aéreo Regional (IV COMAR), atualmente denominado Comando Aéreo Sudeste, sediado em São Paulo (SP), teve suas atividades reativadas. A cerimônia militar, realizada nesta sexta-feira (25), foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, e contou com a presença de Oficiais-Generais da Aeronáutica, dentre outras autoridades.
A ação faz parte da Diretriz do Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica (COMAER), que tem como objetivo separar as atividades administrativas das operacionais, elevar o nível de prontidão operacional e a capacidade de dissuasão, além de restabelecer a representatividade regional da Força Aérea na região Sudeste e no estado do Mato Grosso do Sul.
O IV COMAR terá jurisdição e missão de representar o Comando da Aeronáutica nos estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. São subordinadas diretamente ao Comando Aéreo Sudeste o Grupamento de Apoio de São Paulo; a Prefeitura de Aeronáutica de São Paulo; a Prefeitura de Aeronáutica de Pirassununga; a Prefeitura de Aeronaútica de Guaratingueta; e a Base Aérea de Santos.
A Unidade está subordinada à Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA). Para o Secretário, Tenente-Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, o IV COMAR também tem como missão assegurar a qualidade das atividades administrativas das organizações subordinadas, de modo a fornecer o completo suporte para o cumprimento da missão da Força Aérea na região. "A reativação do Comando Aéreo Sudeste traz em seu cerne a missão de resgatar consigo a referência e representatividade necessárias da Força Aérea abrangendo os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul", disse.
Para o Comandante do IV COMAR, Major-Brigadeiro do Ar Paulo Roberto de Barros Chã, as expectativas são grandes com a nova responsabilidade. “Eu assumo este Comando com orgulho e satisfação. É uma responsabilidade muito grande representar o Comando da Aeronáutica nos estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, fazer a supervisão e dar apoio administrativo às Unidades destes estados, bem como oferecer o suporte à atividade finalística. É uma unidade com muita tradição e eu espero corresponder à altura”, finaliza.
Aprimoramento da Reestruturação
Com o projeto do Aprimoramento da Reestruturação, a FAB já reativou o Comando Aéreo Leste (III COMAR), localizado no Rio de Janeiro (RJ); o Comando Aéreo Nordeste (II COMAR), em Recife (PE); o Comando Aéreo Planalto (VI COMAR), em Brasília (DF); o Comando Aéreo Amazônico (VII COMAR), em Manaus (AM), o Comando Aéreo Norte (I COMAR), em Belém (PA); e o Comando Aéreo Sul (V COMAR), em Canoas (RS).
O IV COMAR nasceu em 27 de março de 1942, como "4ª Zona Aérea". Instalou-se provisoriamente no Campo de Marte, tendo sob sua jurisdição os estados de São Paulo e Mato Grosso. Hoje volta às origens, com a sua sede no mesmo bairro Santana.
SAR : “Para que outros possam viver”
A missão é localizar e socorrer ocupantes de aeronaves e embarcações em situações de perigo
Agência Força Aérea | Publicada em 28/06/2021 08:50
“Eu sabia que vocês viriam!”. Esta é a frase que ecoa há 54 anos na Força Aérea Brasileira (FAB) quando o assunto é Aviação de Busca e Salvamento. O episódio remete ao dia 26 de Junho de 1967, quando cinco militares foram resgatados após o desaparecimento da aeronave C-47 FAB 2068, na selva Amazônica. A operação foi considerada como um legado na Aviação de Busca e Salvamento da aviação brasileira.
A atuação dos militares consiste no emprego de Meios de Força Aérea e inicia com o acionamento do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR), que tem o propósito de localizar e socorrer ocupantes de aeronaves e embarcações em situações de perigo. Esse sistema tem um órgão central, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que normatiza, coordena e controla as ações de Busca e Salvamento.
Missões reais em 2021
Dentre as missões já cumpridas neste ano, ocorreram os resgates de tripulantes a bordo de embarcações em alto-mar. A tripulação percorre longa distância até chegar ao ponto de localização, realiza a infiltração, a exfiltração da vítima e retorna ao solo para atendimento médico. Os resgates são feitos com helicópteros – como o H-36 e o H-60L – devido à capacidade de realizarem voos pairados. Estão à disposição para as missões de busca, aeronaves de asa fixa: o SC-105, o P-3AM, o P-95 e o C-130.
Atualmente, dez Esquadrões compõem a aviação e estão localizados em todas as regiões do Brasil, sendo elas: 2º/10º GAV – Esquadrão Pelicano e o EAS – Esquadrão PARA-SAR, localizados em Campo Grande (MS); 1º/8º GAV – Esquadrão Falcão, em Parnamirim (RN); 3º/8º GAV – Esquadrão Puma, 1º/7º GAV – Esquadrão Orungan e 1º/1º GT – Esquadrão Gordo, no Rio de Janeiro (RJ); 5º/8º GAV – Esquadrão Pantera, em Santa Maria (RS); 2º/7º GAV – Esquadrão Phoenix, em Canoas (RS); 7º/8º GAV – Esquadrão Harpia, em Manaus (AM); e 3º/7º GAV – Esquadrão Netuno, em Belém (PA).
Preparação contínua
Com foco na preparação contínua dos militares, o Comando de Preparo (COMPREP) coordena os Exercícios Técnicos (EXTEC), que visam adestrar os Esquadrões na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da Ação de Força Aérea de Busca e Salvamento em cenário terrestre e marítimo. Durante o mês de maio, foi realizado na Ala 12, no Rio de Janeiro (RJ), o EXTEC SAR (do inglês, Search and Rescue).
O Comandante da Guarnição de Aeronáutica de Santa Cruz (GUARNAE-SC), Coronel Aviador Marcelo da Costa Antunes, comentou acerca do EXTEC. “Os treinamentos seguem os moldes de um acionamento real de busca, pois contam com o apoio da estrutura operacional do Centro de Coordenação de Salvamento Aéreo (SALVAERO), do DECEA e do Navio-Patrulha Oceânico Amazonas (P-120) da Marinha do Brasil.
Por se tratar de missão de treinamento em ambiente controlado, durante todos os voos são medidos os índices de eficiência das tripulações e, caso seja necessário, é possível implementar melhorias para aumentar o desempenho para um possível emprego em missões reais”, destaca o Oficial.
Novos pilotos iniciam curso na Esquadrilha da Fumaça
Fernando Valduga | Publicada em 29/06/2021 06:00
Para se tornar um piloto da Esquadrilha da Fumaça, é necessário percorrer uma extensa trajetória dentro da Força Aérea Brasileira até atingir a experiência requerida e se candidatar a uma vaga.
Ainda assim, devido às peculiaridades da atividade do Esquadrão, poucas vagas são abertas anualmente, cabendo aos atuais integrantes a escolha dos novos pilotos que irão compor a equipe no ano seguinte.
Após selecionado, o novo piloto é submetido a uma formação específica antes de realizar a sua primeira demonstração em voo, o chamado curso de Piloto de Demonstração Aérea (PODA). Composto por aulas teóricas, simulador de voo e uma extensa carga de instrução em voo com aproximadamente 80 missões, o curso torna os pilotos recém-chegados aptos a realizarem o voo de demonstração com as 7 aeronaves A-29 Super Tucano, juntamente com o resto da equipe.
Com a suspensão da agenda de demonstrações públicas da Esquadrilha da Fumaça para atender às recomendações de distanciamento social, os pilotos que foram selecionados em maio, Capitão Vitor Kawka e Tenente Bezerra, já deram início à sua formação.
Nos dias 7 e 8 de junho, ambos seguiram para Campo Grande (MS) a fim de realizar as missões de simulador no 3º/3º GAV, Esquadrão Flecha, unidade da Força Aérea Brasileira que também opera aeronaves A-29 Super Tucano. “Essa é uma fase importante do curso, onde os pilotos adquirem os conhecimentos fundamentais sobre a operação do avião antes de iniciar a instrução em voo”, comenta o Capitão Reis, que acompanhou os novos integrantes durante as missões no simulador.
Finalmente, no dia 14 de junho, os pilotos realizaram seu primeiro voo a bordo de uma aeronave da Esquadrilha da Fumaça. Durante essa, que é a fase mais extensa do curso, o Capitão Vitor Kawka e o Tenente Bezerra irão aprender e sedimentar importantes conceitos sobre o voo acrobático à baixa altura e o voo invertido, além das famosas manobras e acrobacias, tão conhecidas pelo público. De acordo com o Capitão Vitor Kawka, o curso “traz novos aprendizados em termos de pilotagem, uma vez que o perfil de voo é totalmente diferente do que se costuma realizar em outros esquadrões da Força Aérea”.
A previsão é que os novos pilotos concluam o curso ainda este ano. Suas estreias estão condicionadas à retomada da agenda de demonstrações da Esquadrilha da Fumaça, que por enquanto não tem data para retorno. Até lá, eles devem continuar realizando voos de treinamento com a equipe, aperfeiçoando os conhecimentos adquiridos no curso e aguardando o momento da sua primeira demonstração.
Para conhecer mais sobre a Esquadrilha da Fumaça, acesse o seu site www.fab.mil.br/eda.
DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Prefeitura de Aeronáutica de São Paulo realiza ação social
Agência Força Aérea | Publicada em 29/06/2021 22:52
Durante quatro semanas, a Prefeitura de Aeronáutica de São Paulo (PASP) realizou a Campanha de Arrecadação de Alimentos, Produtos de higiene e Roupas, com a finalidade de ajudar Instituições que atendem pessoas em condições de vulnerabilidade social. A ação contou com a colaboração do efetivo, além dos moradores das Vilas Militares e dos Amigos da PASP. Foram arrecadados mais de 500 quilos de alimentos e demais artigos.
Os materiais arrecadados foram para duas Instituições, que apoiam idosos e pessoas com distúrbio genético do tecido conjuntivo, conhecido como doença dos ossos de vidro.
O Prefeito de Aeronáutica de São Paulo, Coronel Intendente Andrei Leça Borges, comentou sobre a iniciativa. “Nesta nova realidade, em que a sociedade encontra-se na fase de enfrentamento do Coronavírus, a solidariedade tornou-se uma das principais armas de combate à pandemia. Verificamos que nos momentos de dificuldade surgem ações de ajuda ao próximo, visando minimizar os danos causados diante da fragilidade do ser humano”, disse.
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