NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Número de mortos em Brumadinho (MG) já passa de 60, dizem bombeiros

Com o tempo claro, bombeiros conseguiam trabalhar com mais rapidez e a quantidade de corpos encontrados aumentou na área do rompimento da barragem.

Publicada em 28/01/2019

Autoridades identificam 31 corpos da tragédia de Brumadinho

Equipes de resgate chegam ao local onde ficava o refeitório. Móveis foram encontrados a 800 metros de distância.

Publicada em 28/01/2019

TV RECORD


JORNAL DA RECORD - Israelenses discutem medidas para ajudar em buscas em Brumadinho (MG)


Publicada em 28/01/2019 22:08

Os oficiais de Israel e Brasil passaram duas horas organizando os trabalhos de busca em Brumadinho (MG). Até o momento, os equipamentos não funcionaram por causa da lama.

PORTAL G1


VÍdeo da FAB mostra descida dos bombeiros em local de resgate


Publicada em 28/01/2019 14:40

Efetivo à disposição de MG não é empregado; para militares, não se pode abrir mão de ajuda

Cerca de 900 homens da 4ª Brigada de Infantaria Leve do Exército estão de prontidão desde a última sexta-feira (25), data da tragédia de Brumadinho, sem que tenham sido acionados.

Por Natuza Nery, Globonews | Publicada em 28/01/2019 14:07

Embora o Ministério da Defesa tenha disponibilizado forte estrutura para ajudar nas operações de busca em Brumadinho, autoridades do governo de Minas Gerais lançaram mão de apenas parte do efetivo oferecido.

Cerca de 900 homens da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), do Exército, estão de prontidão desde a última sexta-feira (25), data da tragédia, sem que tenham sido acionados até agora.

Mais cedo, o Blog da Andreia Sadi informou ter causado estranheza no governo federal o fato de a 4ª Brigada ainda não ter sido utilizada.

Ao governo federal, as autoridades mineiras explicaram que o auxílio da brigada não seria necessário porque a área do desastre é muito restrita, já ocupada pela equipe que atua no local, e que o excesso de pessoas poderia, inclusive, atrapalhar a operação.

Mas militares do alto escalão das Forças Armadas, com a ressalva de que não querem polemizar neste momento de angústia para as famílias das vítimas, afirmam que poderiam ter sido úteis na periferia da região, inclusive acessando a zona de mata nos arredores, ajudando a retirar moradores locais.

"Nesta hora, não se pode abrir mão de qualquer ajuda", disse, sob condição de anonimato, um alto oficial militar. Um colega de função, também ouvido pelo G1, foi na mesma linha.

Eis a estrutura colocada à disposição pelo Comando Militar do Leste:

930 militares operacionais, incluindo tropas de Polícia do Exército com cães farejadores;

38 militares da área de saúde (médicos, enfermeiros e assistentes);

10 ambulâncias;

132 viaturas diversas, incluindo caminhões, ônibus e cisternas;

140 barracas e toldos;

95 camas de campanha;

360 colchões.

Militares renovam efetivo para acolhimento a imigrantes venezuelanos em Roraima

De acordo com a Operação Acolhida, 590 militares devem atuar em Boa Vista e Pacaraima, na fronteira com a Venezuela.

Por Diogo Menezes, G1 Rr | Publicada em 28/01/2019 21:35

Parte do quarto contingente de militares das Forças Armadas se apresentou nesta segunda-feira (28) em Boa Vista. São 300 novos oficiais, entre Aeronáutica, Exército e Marinha, que devem atuar na capital e em Pacaraima, distante 215 Km, localizada ao Norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela.

Todos os dias chegam até 800 imigrantes ao Brasil através da fronteira. O primeiro controle ocorre em Pacaraima, no Centro de Triagem administrado pela Operação Acolhida, onde os venezuelanos são orientados sobre documentação, recebem atendimentos médicos e até vacinação.

Segundo o major Eduardo Milanez, porta-voz da Operação Acolhida, além destes, outros 290 militares estão sendo aguardados. "Na terça-feira chegarão mais 180 [militares] e ao longo da semana outros 110 também vão chegar em Roraima", explicou Milanez.

"A ideia é que eles mantenham a mesma prestação de serviços que as Forças Armadas vem prestando desde o primeiro contingente, em março, e que a sociedade de Roraima consiga perceber que a Força Tarefa e a Operação Acolhida continuam prestando o melhor serviço, recebendo os imigrantes, ordenando a fronteira, realizando o acolhimento e a interiorização", declara o major.

Entre as novidades do contingente está a chegada de uma nova porta-voz, a coronel Carla Beatriz, que já atuou em outras missões importantes, como a de paz no Haiti.

"Eu ouvia falar da missão, mas é muito diferente você estar no local e ver realmente a grandiosidade do trabalho que está sendo feito aqui. Tudo o que está montado foi feito com muita dedicação, com o trabalho de pessoas que deixam suas famílias, deixam as suas casas em prol de um objetivo maior, um objetivo comum para o Brasil", destaca.

Atuando em Roraima desde fevereiro de 2018, as Forças Armadas administram 13 abrigos para imigrantes, onze deles em Boa Vista e outros dois em Pacaraima. São mais de 5.700 pessoas acolhidas, segundo a Casa Civil.

Nos abrigos os venezuelanos contam com o apoio de ONGs, ações organizadas pela ONU, atenção básica de saúde, alimentação, além de receberem atividades culturais e educativas para crianças e adultos.

Desde 2016, quando houve a percepção do aumento da imigração, conforme as crises política, social e econômica aumentavam na Venezuela, toda essa movimentação trazia números alarmantes a Roraima, principal porta de entrada dos imigrantes no país.

Sem controle, a maioria dos estrangeiros se arriscava vindo a pé ao longo da BR-174, uma rodovia sem acostamentos que liga Pacaraima a Boa Vista, na chamada "Rota da Fome".

Conforme chegavam na capital, eles se juntavam de forma improvisada em praças e em frente a abrigos em busca de uma vaga. Uma dessas praças era a Simón Bolívar, na zona Sul da cidade, que curiosamente leva o nome do herói da independência do país vizinho, onde chegaram a conviver até 1.200 pessoas, entre recém-nascidos e idosos.

O local chegou a ser cercado com tapumes pela prefeitura e, após oito meses, foi reaberta com cerca e horário de funcionamento.

A partir de abril o Governo Federal intensificou os processos de interiorização, levando imigrantes de Roraima a outros estados do país. Em nove meses, quase quatro mil pessoas aderiram voluntariamente ao programa. A maioria deles foi para o São Paulo, Rio Grande do Sul e Amazonas.

Impactos sociais em Roraima

Sem capacidade para comportar o aumento no fluxo de pessoas, que equivale a quase 10% da população do estado, conforme o IBGE, a saúde e a segurança de Roraima sentiram esse volume. A dificuldade encontrada por brasileiros gera reclamação e até conflitos.

Em agosto, um assalto praticado por venezuelanos contra um comerciante brasileiro culminou na expulsão de mais de mil imigrantes que viviam nas ruas do município. Na ocasião, centenas de brasileiros incendiaram pertences e destruíram barracas dos estrangeiros.

Na saúde, uma epidemia de sarampo preocupou as autoridades. Roraima possui atualmente 355 casos confirmados. A doença também se alastrou para o Amazonas, que teve quase nove mil notificações.

No mês de dezembro, a ex-governadora de Roraima, Suely Campos (PP) decretou situação de emergência social devido ao intenso fluxo migratório.

A crise econômica vivenciada pelo estado proporcionou uma situação atípica no país. No dia 10 de dezembro, Antonio Denarium (PSL), que venceu as eleições para governador, assumiu antecipadamente a gestão, sob decreto do ex-presidente Michel Temer (MDB), que afastou Suely Campos do poder.

Após assumir a presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) enviou cinco ministros para Roraima na primeira visita interministerial do novo governo. Vieram ao estado para conhecer as ações da Operação Acolhida Fernando Azevedo (Defesa), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Ricardo Vélez Rodríguez (Educação), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e Osmar Terra (Cidadania).

Na ocasião, o ministro da Saúde anunciou preocupação com um surto de difteria no país vizinho, além de outras doenças. Apesar do alerta, Mandetta assegurou que não faltam vacinas para imunizar brasileiros e venezuelanos no estado.

Instabilidade política

Além das crises, um conflito de poder envolvendo o presidente Nicolás Maduro e o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que se auto proclamou presidente interino, divide o país em dois governos.

Destes, 14 países, entre eles o Brasil, apoiam Guaidó, enquanto outros oito consideram Maduro como presidente legítimo.

Anunciaram apoio a Juan Guaidó:

Brasil

Estados Unidos

Argentina

Canadá

Chile

Colômbia

Costa Rica

Equador

Guatemala

Honduras

Panamá

Paraguai

Peru

Reino Unido

Por outro lado, os países que consideram Maduro presidente são:

Rússia

Cuba

México

Bolívia

Nicarágua

Turquia

China

Irã

Durante os protestos, 20 pessoas morreram e mais de 350 pessoas foram presas na Venezuela nesta semana, informou nesta sexta o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

PORTAL R7


Ministro: Não há militares na linha de frente porque MG não pediu

Segundo o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, todo o contingente de Belo Horizonte e Juiz de Fora foi posto à disposição do governo de MG

Por Agência Estado | Publicada em 28/01/2019 13:08

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, justificou a ausência dos militares das Forças Armadas na linha de frente dos trabalhos de busca por vítimas em Brumadinho à ausência de uma solicitação do governo de Minas Gerais.

"Colocamos todo o nosso contingente de Belo Horizonte e de Juiz de Fora à disposição desde sexta-feira (25), mas o governo de Minas tem justificado que a área é restrita, sensível e que há pouco espaço para manobra", declarou ao jornal 'O Estado de S. Paulo' o ministro, ao ser questionado sobre o porquê de os soldados da Marinha, Exército e Aeronáutica não estarem participando da linha de frente dos trabalhos em Brumadinho.

O general, que sobrevoou e visitou a área atingida na manhã de sábado (26), ao lado do presidente Jair Bolsonaro, lembrou que o pessoal do Comando Militar do Leste já realizou este mesmo tipo de trabalho no acidente anterior, quando estourou a barragem em Mariana (MG), há três anos. O ministro reiterou que a sua equipe "está de prontidão, pronta para ser empregada a qualquer momento que for solicitada".

Segundo o general, na área, já estão em operação três helicópteros, um de cada Força, auxiliando nos trabalhos. Além disso, a Aeronáutica instalou uma torre de controle do espaço aéreo na região para ajudar no tráfego de aeronaves. Caso haja necessidade, comentou, a Defesa dispõe de mais meios aéreos e todos os demais necessários para serem empregados nos auxílios às vítimas e ao estado de Minas.

PORTAL EL PAÍS


Cirurgia de Bolsonaro para retirada da bolsa de colostomia é finalizada com êxito após 7h

Procedimento demorou cerca de 7h e presidente está consciente e estável, afirmou o porta-voz da Presidência

Beatriz Jucá | Publicada em 28/01/2019 17:24

A cirurgia do presidente Jair Bolsonaro para retirada da bolsa de colostomia foi finalizada com êxito, segundo informou a assessoria do Palácio do Planalto. O procedimento demorou cerca de sete horas,mais do que o dobro do que estava previsto inicialmente, mas o presidente está "consciente e estável", na Unidade de Terapia Intensiva, onde se recupera. Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rego Barros, a cirurgia, realizada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, ocorreu entre as 8h30 e as 15h30 e sem intercorrências ou a necessidade de transfusão de sangue. A demora além do previsto ocorreu por conta de aderências no intestino (tecido fibroso que precisa ser retirado para evitar obstruções). A estimativa é que o presidente fique em observação por cerca de 48 horas, período no qual será substituído pelo vice-presidente Hamilton Mourão na Presidência.

Carlos Bolsonaro, filho do presidente, acompanhou a equipe médica no centro cirúrgico. A esposa Michelle Bolsonaro e o filho Eduardo estavam no hospital no momento da cirurgia, mas não falaram com a imprensa. Também integrava a comitiva do presidente o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rego Barros. No início da tarde, o deputado Eduardo Bolsonaro respondeu a uma seguidora que questionou a demora no procedimento pelo Twitter, afirmando que a cirurgia ocorria com normalidade.

Esta é a terceira cirurgia realizada em Bolsonaro desde que ele sofreu um atentado à faca durante um evento de campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro do ano passado. A lesão comprometeu o intestino, e desde então Bolsonaro usava uma bolsa de colostomia para evitar a passagem de fezes pela região comprometida e consequentes infecções no período de cicatrização. Cerca de uma semana após o atentado, o presidente voltou a passar por uma intervenção cirúrgica de emergência por conta de aderências que obstruíam uma das alças do intestino. Agora, quatro meses e meio depois, ele passou por um novo procedimento para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal.

Os dois primeiros dias depois da cirurgia serão de recuperação. A partir do terceiro dia, Bolsonaro deve voltar a despachar como presidente do próprio hospital. Um gabinete especial já foi montado ao lado do quarto onde o presidente está internado para que ele possa receber ministros e autoridades. Existe ainda a possibilidade de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) serem utilizados por ministros em viagens a São Paulo para despachar com o presidente no hospital. A previsão da equipe médica, comandada pelo cirurgião Antônio Macêdo, é de que o presidente permaneça pelo menos dez dias internado no hospital.

Bolsonaro deu entrada no Albert Einstein por volta das 10h30 do último domingo para realizar exames de sangue e de imagem pré-cirúrgicos. O procedimento desta segunda era menos complexo que os dois anteriores, mas também exigia anestesia geral e uma abertura de cerca de 30 centímetros do abdômen do presidente. Apesar de longo, o procedimento ocorreu com normalidade.

O professor de cirurgia intestinal do Hospital das Clínicas, Carlos Walter Sobrado, explicou ao EL PAÍS que, nos primeiros dias de internação, Bolsonaro iniciará uma dieta líquida. Se tiver boa aceitação e o intestino começar a funcionar sem provocar dores, passa para uma dieta pastosa. Não havendo complicações, o paciente já pode receber alta para concluir o pós-operatório em casa. A preocupação neste período, afirma, é garantir que a sutura está bem feita e que não há chance de vazar fezes nem gases para a cavidade abdominal. “Se tem uma microperfuração, pode vazar fezes. Aí o paciente vai sentir dor, ter distensão abdominal e febre”, acrescenta.

PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


El Ejército de Brasil en la certificación del KC-390


Javier Bonilla | Publicada em 29/01/2019 01:21

La Fuerza  terrestre brasileña, a través de la Brigada de Infantería Paracaidista, viene participando activamente en las pruebas del KC-390 desde el inicio del proyecto. Durante el mes de enero, militares del Batallón de Doblado, Mantenimiento de Paraquedas y Aprovisionamiento por el Aire (B DOMPSA) se desplazaron a la guarnición de Campo Grande, en la que realizaron el montaje de cargas medias y pesadas para el lanzamiento aéreo. Estas cargas serán lanzadas en vuelo del KC-390 a partir del 10 de febrero, dando así comienzo las diferentes pruebas de lanzamiento de cargas en vuelo de la nueva aeronave de Embraer.

Ya entre octubre y noviembre del pasado año, 600 soldados del Ejército Brasileño de unidades con sede en Brasilia tomaron parte en los ensayos para evacuar la aeronave en casos de emergencia. El objetivo fue comprobar que el avión ofrece la seguridad necesaria, por ejemplo, en casos en que la tropa tenga que realizar evacuación de emergencia o en transporte con acciones de infiltración y exfiltración - cuando los militares necesitan embarcar o desembarcar rápidamente con el avión en funcionamiento. Durante estos ensayos también fueron simuladas situaciones de aterrizaje en el agua - con la evacuación  realizada por medio de una estructura metálica montada en la parte externa del avión - y en período nocturno, sin ninguna luminosidad. (Javier Bonilla, corresponsal de Grupo Edefa en Brasil)

OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Vídeo: Embraer divulga vídeo resumido e atualizado da campanha de testes do KC-390


Publicada em 28/01/2019 13:32

A Embraer divulgou um vídeo que mostra de forma resumida e atualizada toda a campanha de testes feito com o KC-390, aeronave que irá integrar a FAB neste ano de 2019.

No vídeo aparecem as conquistas feitas com o KC-390, desde o primeiro voo em fevereiro de 2015, incluindo todos os testes necessários para a certificação da nova aeronave militar da Embraer.

Gráfico com o histórico do KC-390-Embraer.

No ano passado a aeronave de transporte tático completou todos carregamento pesado, o que inclui veículos e helicóptero H-60 BlackHawk que aconteceu no mês de maio.

Ainda em 2018 voou o primeiro KC-390 de produção em série da aeronave militar. Ao todo hoje são três KC-390 já construídos, e que começaram a ser entregues ainda esse ano na ALA2 em Anapólis-GO, que está passando por uma reforma para receber a nova aeronave de transporte e logística

C-390 com seis A-29 Super Tucanos do EDA,. Durante a cerimônia do Dia do Aviador em 23 de outubro, neste dia ocorreu também a Certificação de Tipo da aeronave.

No dia 23 de outubro, dia em que se comemora o Dia do Aviador, foi dada a Certificação do Tipo, que foi emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a cerimônia contou com a presença de altas autoridades da Embraer e da FAB e do ex-presidente Michel Temer.

Além do Brasil outras nações estão interessadas na aquisição do KC-390, entre elas Portugal que firmou um acordo que reserva uma verba para cinco unidades da aeronave.

AEROFLAP - Com novo acordo, Boeing poderá ter crédito no BNDES


Publicada em 28/01/2019 10:57

De acordo com Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente da Embraer, a Boeing poderá ter acesso ao crédito de financiamento e empréstimos do BNDES com a nova joint-venture, que terá participação de 20% da Embraer e 80% da empresa norte-americana.

Como a NewCO (nome temporário da nova joint-venture) terá suas operações no Brasil, a fabricante norte-americana poderia ter acesso ao crédito de exportação do BNDES, que é válido para a venda de aeronaves e também para financiar projetos.

Nos últimos 15 anos a Embraer tomou R$ 49,3 bilhões em empréstimos via BNDES, neste tempo a empresa desenvolveu toda a sua linha de jatos executivos, os E-Jets E1 e E2, e também aviões militares como o KC-390 e o Gripen NG, este último em parceria com a Saab.

Nos últimos três anos (2016-2018) a Embraer também foi listada como a empresa que mais pegou empréstimos do banco, no valor total de R$ 8,043 bilhões.

O montante listado como da Embraer pode também ter sido usado para financiar aviões de companhias aéreas ou empresas que ficaram responsáveis pelo pagamento, e quem recebeu o dinheiro foi a Embraer. Esse regime é conhecido como leasing aeronáutico ou financiamento para exportação, que a Boeing pode se beneficiar para conseguir mais clientes no contexto da NewCO, assim como a Embraer faz atualmente com sua linha de jatos comerciais e executivos.

A Embraer é uma das principais clientes do BNDES, que se destaca por fornecer crédito para as empresas com juros mais baixos.

TELE SÍNTESE - “Internet do espaço” pode servir para fechar lacuna digital na América Latina

Com a parceria entre governos e empresas de satélite, comunidades remotas e de difícil acesso serão conectadas pela primeira vez

Da Redação | Publicada em 28/01/2019

Mesmo na sociedade globalmente conectada – em que novos dispositivos móveis são lançados anualmente e as mídias sociais continuam a crescer exponencialmente – cerca de 3,4 bilhões de pessoas ainda não estão conectadas à internet, número que representa 45% da população global, segundo dados do 2018 Q4 Global Digital Statshot.

Sob essa luz, os governos estão avaliando como alcançar os desconectados em suas regiões, e entre as soluções mais discutidas está a internet por satélite. A internet por satélite ganhou popularidade nos últimos anos, com o desenvolvimento de novos satélites de alta capacidade que não enfrentam os mesmos desafios de investimento e infraestrutura que as alternativas terrestres. Os satélites podem oferecer internet rápida e acessível, alcançando todos os cantos de um país. Muitas instituições governamentais e privadas estão investindo fortemente em trazer tecnologias de satélite para áreas remotas.

Desta forma, diferentes governos estão avaliando como integrar os desconectados em suas regiões, e entre as soluções mais discutidas está a internet por meio de comunicação via satélite. O satélite ganhou popularidade nos últimos anos, já que os novos satélites de alta capacidade foram desenvolvidos para que não enfrentem os mesmos desafios de investimento e infraestrutura de suas alternativas terrestres. Eles oferecem uma internet rápida e acessível atingindo todos os cantos do país. Muitas instituições governamentais e privadas estão investindo fortemente em trazer tecnologias satelitais para áreas remotas.

Mesmo nos EUA – país considerado altamente tecnológico – ainda existe uma lacuna digital com milhões de americanos não conectados, especialmente nas áreas rurais. Como essas áreas remotas e rurais geralmente estão em desvantagem econômica, são comuns parcerias entre o governo e empresas privadas para conectar estas regiões. Tanto que o provedor de comunicações globais, Viasat, recebeu recentemente mais de 120 milhões de dólares do governo americano para ajuda no fornecimento de serviços avançados de banda larga residencial via satélite em mais de 20 estados americanos.

Na América Latina, a disparidade é especialmente grande entre as capitais e outras grandes áreas urbanas altamente conectadas e as pequenas cidades, vilarejos e comunidades em lugares distantes, onde as conexões de dados existem apenas por telefonia, quando disponíveis. Estima-se que, atualmente, cerca de um terço da população latino-americana esteja desconectada.

O Brasil tem a oportunidade de estar 100% conectado

Trazer serviços de internet de banda larga para os cidadãos é de grande interesse para o governo brasileiro. Muitos dos 207 milhões de brasileiros vivem longe dos grandes centros populacionais, onde a internet é altamente concentrada. Em vez disso, eles vivem e trabalham em locais onde não é economicamente viável para os provedores de serviços de internet a cabo ou fibra construírem e investirem na infraestrutura necessária para conectar o local à internet. Atualmente, 34% da população, ou 63,4 milhões de brasileiros, não têm qualquer conexão à internet, segundo dados do IBGE.

O Governo Federal – por meio de dois programas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC): Internet para Todos e Gesac – ajudará os brasileiros, em todos os lugares, a se unirem à comunidade digital. O objetivo de ambos os programas é de conectar todos os brasileiros de vilarejos, comunidades e municípios aos postos de saúde, escolas e outras serviços essenciais.

Para isso, foi formada uma parceria entre a Telebras e a Viasat, na qual a Viasat fornecerá à Telebras uma rede terrestre para conectar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC-1), de propriedade da empresa estatal. Sem o equipamento da Viasat, a comunicação civil com o satélite não é possível. Isso inclui os equipamentos avançados de banda base instalados nos teleportos e nas antenas da Telebras, modens e roteadores instalados no local de cada usuário final.

O satélite SGDC-1 da Telebras tem a oportunidade de levar internet via satélite de alta velocidade e alta qualidade para escolas, hospitais, centros de saúde e outras entidades públicas por meio do programa Gesac, além de ajudar a atender os mais de três mil municípios inscritos no programa Internet para Todos.

Satélite fazendo a diferença

Para oferecer o serviço de internet por meio do SGDC-1 para os brasileiros desconectados, a Telebras fechou uma parceria com a Viasat, companhia global de satélites. A Viasat fornece serviços de internet ao redor do mundo, com milhares de assinantes na América do Norte. Seu satélite mais recente, o ViaSat-2 também serve para fornecer acesso à internet em áreas do México que anteriormente não tinham conectividade. Em acordo com um parceiro local, a Viasat instalou milhares de hotspots de Wi-Fi Comunitário em comunidades mexicanas remotas, oferecendo à população local sua primeira conexão de internet de alta velocidade e alta qualidade, que podem usar para transmitir vídeos, navegar na web, acessar mídias sociais e conectar vários dispositivos de uma só vez.

Uma dessas comunidades é uma pequena vila nos arredores de Guadalajara, com cerca de 400 moradores conectados pela primeira vez em 2018. Antes disso, muitos precisavam viajar de carro para receber sinais de dados nas cidades vizinhas. Agora, os alunos podem ficar em suas comunidades para fazer o trabalho escolar com uma conexão de alta velocidade a preços acessíveis, além de poder ligar para familiares vivendo em outros estados ou países, trabalhar com e-commerce e até acessar a telemedicina, entre outros benefícios.

Primeiros sinais da enorme capacidade de conectar o Brasil via satélite

Em 2 de abril de 2018, no pequeno município de Pacaraima, na divisa entre Roraima e Venezuela, todos os olhares estavam voltados para a cidade, que possui cerca de 12 mil habitantes. Pacaraima foi o primeiro local a instalar antenas da parceria entre a Telebras e a Viasat. E nesse dia, os alunos da Escola Municipal Casimiro de Abreu conseguiram se conectar à internet pela primeira vez. Da mesma forma, o posto de fronteira, crítico na área, teve sua experiência inaugural, conectando-se à internet. A nova conexão de banda larga forneceu aos funcionários do governo uma oportunidade de responder a questões humanitárias críticas associadas aos refugiados venezuelanos que chegam ao país.

Além desses locais, espera-se que outras milhares de áreas remotas estejam conectadas a partir de 2019 no âmbito do programa Gesac. Destes, cerca de 80% serão escolas, hospitais, postos de saúde, postos de fronteira e reservas indígenas, entre outros serviços públicos. O projeto, que chegou a ser paralisado por conta de disputas judiciais ao longo de 2018, já teve sua legalidade aprovada por decisão do Tribunal de Contas da União e agora aguarda uma revisão do contrato entre a Viasat e a Telebras para ser retomado.

“Ao trazer conectividade a locais remotos, estamos trazendo novas oportunidades para as pessoas participarem, compartilharem e se engajarem em uma sociedade global”, afirma Lisa Scalpone, vice-presidente e gerente geral da Viasat do Brasil. “No passado, as cidades foram desenvolvidas conectando-se a rios e rotas comerciais, hoje elas são desenvolvidas conectando-se à internet de alta qualidade.”

Viasat: a empresa que quer conectar o mundo

A Viasat é uma empresa global de comunicações que acredita que tudo e todos no mundo podem ser conectados. Por mais de 30 anos, a empresa ajudou a moldar como consumidores, empresas e governos em todo o mundo se comunicam. Com quase 5.500 funcionários em mais de 30 escritórios globalmente, a Viasat é focada em conectar o mundo com suas tecnologias de satélite e Wi-Fi.

Atualmente, a Viasat está desenvolvendo a mais moderna rede global de comunicações usando seus próprios satélites – que a empresa projeta e agora também constrói, além de sua rede global de hotspots Wi-Fi. Os satélites da Viasat são reconhecidos como algumas das mais avançadas tecnologias espaciais de comunicações do mundo, e atualmente a empresa possui cinco satélites de alta capacidade em órbita, conectando grande parte do hemisfério norte à comunidade digital. A partir de 2020, a companhia lançará sua constelação ViaSat-3, que é composta por três satélites de alta capacidade, cada um oferecendo mais de 1 Terabit por segundo (Tbps) de capacidade de rede. Com essa capacidade, a Viasat poderá conectar todos os cantos do mundo.